Deus […] ouve as orações e concede bênçãos mesmo muito tempo depois delas parecerem não ter sido respondidas ou ter sido recusadas. Ele não promete dar bênçãos de imediato. Ele promete apenas que o fará, que vai responder à oração. Mas Ele muitas vezes faz com que Seu povo espere. Ele prova a fé de Seus filhos. Ele os deixa a perseverar durante meses ou anos, até que “sintam” inteiramente sua dependência Dele, até que percebam que não podem obter a bênção de nenhuma outra forma e até que estejam “preparados” para recebê-la. Muitas vezes eles ainda não estão preparados para recebê-la logo que pedem por ela. Eles podem se orgulhar, ou não têm a percepção exata de sua dependência, ou não irão valorizar a bênção, ou aquele momento pode não ser o melhor para que a obtenham. Mas que ninguém se desespere. Se a coisa é para nosso bem, e se é apropriado que ela seja concedida, Deus vai dá-la. Vamos, antes de tudo, pedir corretamente, vamos nos assegurar de que nossa mente está em um estado adequado, vamos sentir nossa necessidade da bênção, vamos inquirir a fim de saber se Deus tem prometido semelhante bênção e, então, vamos perseverar até que Deus a dê.
(Albert Barnes)
A Bíblia não é nada mais do que a voz Daquele que se assenta no trono. Cada livro, cada capítulo, cada sílaba, cada letra da Bíblia é um pronunciamento direto do Altíssimo.
(John William Burgon)
Deus não leva em conta a gramática de nossas orações, se é acertada; nem a retórica de nossas orações, se são eloqüentes; nem a geometria de nossas orações, quão longas sejam; nem a música de nossas orações, quão doce seja nossa voz; nem a lógica de nossas orações, quão argumentativas são; nem o método de nossas orações, quão ordenadas são. O que vale diante Dele é a devoção de espírito.
(William Law)
A verdade espiritual só é discernível por um coração puro, não por um intelecto agudo.
(Oswald Chambers)
A coisa mais difícil do mundo é tornar-se pobre de espírito.
(D. Martyn Lloyd-Jones)
Cristo tomou nosso cálice de dor, nosso cálice da maldição, pressionou-a aos lábios, bebeu-o com os sedimentos; então, encheu-o com Seu doce, perdoador, simpático amor, e deu-o de volta para nós bebermos, e bebermos para sempre!
(Octavius Winslow)
Se Deus não fosse meu amigo, Satanás não seria meu inimigo.
A cruz de Cristo é o lugar de exposição. Ali, como em nenhum outro lugar, é revelado o ódio do homem por Deus e o amor de Deus pelo homem. Na cruz, o pecado é visto em sua pior maneira e o amor é visto em seu mais alto grau. O pecado do homem e o amor de Deus alcançam o auge no Calvário. Ali, a hediondez de um e a glória do outro são ressaltados com o mais aguçado relevo. A cruz de Cristo é o coração de Deus quebrado pelo pecado. Ela nos fala que Deus, que tem de julgar e punir o pecado, salvará e perdoará o pecador. Ela descobre para nós as insondáveis profundezas do amor de Deus.
(Ruth Paxson)
Há mistérios de graça e de amor em cada página da Bíblia. E próspera é a alma que vê no Livro de Deus uma preciosidade cada vez maior.
(Robert Chapman)
O Espírito Santo toma a Palavra de Deus e, em cooperação com nossa vontade, faz dela um espelho, no qual Ele nos revela a nós mesmos. E ali Ele nos mostra o contraste entre o que nós somos e o que nós devemos ser, e, conforme Ele lança luz em todos os esconderijos de nossa vida, expondo diante de nós o Senhor Jesus em toda a transparência e na pureza de Seu caráter, o que essa luz fará? Ela nos leva à confissão, na medida em que vemos a nós mesmos na luz de Cristo. A confissão nos leva ao sangue e nos traz para perto de Deus, em uma comunhão mais profunda e mais estreita. A única coisa a que você e eu temos direito neste mundo é o sangue de Cristo. E, graças a Deus, temos direito a ele a todo momento, todos os dias, e nós precisamos dele!
(Gordon Watt)
Oh! Quão esplêndida é a glória futura! Quão perfeita é a salvação que Deus preparou para nós! Levantemo-nos e elevemo-nos. Que o céu assim nos encha para que a carne não encontre mais base nem o mundo exerça nenhuma atração! Que o amor do Pai esteja assim em nós a fim de não mantermos mais nenhuma comunicação com Seu inimigo! Que o Senhor Jesus satisfaça nosso coração a fim de não desejarmos mais ninguém! E que o Espírito Santo gere em cada crente a oração: “Vem, Senhor Jesus!”
(Watchman Nee)
Não é triste que Deus nos dê Seu melhor – Seu Filho unigênito – e a Igreja manifeste mais interesse no acontecimento de Sua vinda do que na Pessoa que está lá? Deus deu Seu Filho na manjedoura, e a Igreja está ocupada com o Natal. Deus deu Seu Filho de volta em ressurreição triunfal, e a Igreja tem apenas uma Páscoa. Deus prometeu que Seu Filho vai voltar à terra, e muitos estão simplesmente buscando outro acontecimento. Você está esperando que Cristo volte ou está esperando a volta de Cristo?
(Will H. Houghton)
A primeira e única lei vital que liberta o homem de todas as forças que arruínam e destroem é a vontade de Deus. Mostre-me um homem que vive por um dia total e completamente, em palavras, pensamentos e atos, na vontade de Deus, e eu lhe mostrarei um homem que está antecipando o céu e que naquele dia alcança o plano de vida que é, ao mesmo tempo, o mais amplo, o mais livre e o mais feliz.
(G. Campbell Morgan)
É da maior importância que os filhos do Senhor reconheçam plenamente que Seu objetivo é, acima de tudo o mais, que eles O conheçam. Essa é a finalidade que governa todos os Seus tratamentos para conosco. Essa é a maior de todas as nossas necessidades.
(T. Austin-Sparks)
Não, o cristão não luta visando a uma possível vitória. Ele é mais que vencedor porque a sua vida flui da triunfante morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo.
É a santidade de Deus, a justiça de Deus, que exige que uma vida sem pecado seja dada em favor do homem. Há vida no sangue, e aquele sangue tem de ser derramado em favor de mim, pelos meus pecados. Deus requer que o sangue seja apresentado com o fim de satisfazer a Sua própria justiça, e é Ele quem diz: “Vendo Eu sangue, passarei por cima de vós” (Êx 12.13). O Sangue de Cristo satisfaz Deus inteiramente.
Desejo agora dizer uma palavra a respeito disto a meus irmãos mais novos no Senhor, porque é neste caso que muitas vezes caímos em dificuldade. Em nossa condição de descrentes, podemos não ter sido absolutamente molestados por nossa consciência, até que a Palavra de Deus começou a nos despertar. Nossa consciência estava morta, e aqueles que têm consciência morta certamente não têm qualquer préstimo para Deus. Mas, mais tarde, quando cremos, nossa consciência pode se tornar extremamente sensível, e isso pode vir a ser real problema para nós. O sentimento de pecado e de culpa pode se tornar tão grande, tão terrível, que quase nos paralisa porque nos faz perder de vista a verdadeira eficácia do sangue. Parece-nos que nossos pecados são tão reais, e algumas vezes algum pecado em particular pode atribular-nos tantas vezes, que chegamos ao ponto de imaginá-los maiores do que o sangue de Cristo.
Ora, nosso mal reside em estarmos procurando sentir seu valor e estimar, subjetivamente, o que o sangue é para nós. Não podemos fazê-lo. O sangue não opera desta forma. Destina-se, primeiramente, a ser visto por Deus. Então, temos de aceitar a avaliação que Deus faz dele. Ao fazê-lo, acharemos nossa própria estimativa. Se, em lugar disso, procuramos avaliá-lo, por meio do que sentimos, não alcançaremos nada e permanecemos em trevas. Pelo contrário, é questão de fé na Palavra de Deus. Temos de crer que o sangue é precioso para Deus porque Ele assim o diz (1Pd 1.18,19). Se Deus pode aceitar o sangue como pagamento por nossos pecados e como preço de nossa redenção, então, podemos ter certeza de que o débito foi pago. Se Deus está satisfeito com o sangue, logo, deve ser aceitável o sangue. Nossa estimativa dele é somente de acordo com a avaliação de Deus — nem mais nem menos. Não pode, evidentemente, ser mais, mas não deve ser menos.
Lembremo-nos de que Deus é santo e justo, e que o Deus santo e justo tem o direito de dizer que o sangue de Cristo é aceitável a Seus olhos e que O satisfez inteiramente.
Agora já não estou mais ansioso sobre coisa alguma, pois Ele [o Senhor], estou certo, é em tudo capaz de realizar a Sua vontade, e Sua vontade é a minha. Não importa onde Ele me coloque, nem como. Isso é mais para Ele do que para eu considerar; pois no lugar mais fácil Ele tem de me dar Sua graça, e, no lugar mais difícil, Sua graça me basta. Para meu servo, por exemplo, não fará diferença se eu o mandar sair para comprar algumas coisas de pequeno valor ou os artigos mais caros. Em qualquer caso, ele me procurará para eu lhe dar o dinheiro e para me trazer as compras. Assim, se Deus me colocar em sérias perplexidades, não precisará dar-me muita direção? Se, em posições de grande dificuldade, abundante graça? Em circunstâncias de fortes pressões e provas, grande força? Não há o perigo de que Seus recursos sejam insuficientes para qualquer emergência! E Seus recursos são os meus, pois Ele é meu, está comigo e habita em mim.
Nosso pai foi Adão; nosso avô, o pó; nosso bisavô, o nada.
(William Jenkyn)
Se me contentar em ser nada, não posso ficar ofendido. E, quando for realmente humilde e reconhecer que não passo de um verme, não me queixarei de ser pisado.
(Robert C. Chapman)
Eu me confio totalmente [a Cristo,] a Ele que se dispôs a salvar-me, que sabia como realizar Seu propósito e tinha poder para desempenhar-se da tarefa. Ele tanto me buscou como me chamou por Sua graça.
(Bernard de Clairvaux)
Os santos [os cristãos], por melhor que sejam, não passam de estranhos quando comparados ao peso e à preciosidade da doçura incomparável de Cristo.
(Samuel Rutherford)
Ele, que é o Pão da vida, iniciou Seu ministério tendo fome. Ele, que é a Água da vida, terminou Seu ministério tendo sede. Cristo teve fome como homem e alimentou os famintos como Deus. Ele se sentiu cansado; contudo, é nosso descanso. Pagou tributo; no entanto, é o Rei. Foi chamado de demônio, mas lança fora nossos demônios. Orou; contudo, ouve nossas orações. Chorou, e enxuga nossas lágrimas. Foi vendido por trinta moedas de prata, e redime o mundo. Foi levado como ovelha para o matadouro, e é o Bom pastor. Cristo morreu e deu Sua vida, e, por ter morrido, destruiu a morte.
(Autor desconhecido)
Nunca pense que Deus precisa de um homem com qualidades como você. É você quem precisa de Deus.
(Henry Vögel)
Existe algo sob o sol
que quer meu coração ganhar.
Longe de mim, seja o que for!
Tu tão-somente reinarás.
Meu coração se há de livrar
da terra, e em Ti repousará.
Um pequeno feixe da vontade de Deus está sempre atado a cada hora.
(F. W. Faber)
Aquele que crê no Senhor não se preocupa com o amanhã, mas labuta alegremente com o coração sereno.
(Martinho Lutero)
Antes que nosso conhecimento possa ser de muito proveito para outros, deve tornar-se um canal de comunhão secreta entre nossa própria alma e Deus.
(Robert C. Chapman)
A fé são os pés que nos levam a Jesus. Pés aleijados ainda são pés. Aquele que vem vagarosamente, de alguma forma vem.
(George Müller)
Aqueles que apreciam a graça com mais profundidade não continuam no pecado. Além disso, o medo produz a obediência dos escravos; o amor gera a obediência dos filhos.
(J. W. Sanderson Jr.)
Devemos nos aproximar da Palavra de Deus não apenas com fé e com amor, mas com o desejo de obedecer.
(Ruth Paxon)
O evangelho tem de ser antagonista a tudo o que é contrário a Deus.
Quanto mais estivermos convencidos da pecaminosidade da ansiedade, mais cedo perceberemos que ela desonra grandemente a Deus.
(A. W. Pink)
Deus falar é o mesmo que Deus agir. Para Ele, dizer e fazer são a mesma coisa.
(Matthew Henry)
Se falássemos menos e orássemos mais a respeito de nossas circunstâncias, elas poderiam melhorar. No mínimo, estaríamos mais bem preparados para lidar com elas e suportá-las.
(John Owen)
Se você não pode fazer mais nada além de viver uma autêntica vida cristã – paciente, gentil, bondosa, pura – em sua própria casa, na sociedade, em seu trabalho diário, você estará desempenhando um serviço de grande valor e deixando muitas bênçãos neste mundo. Uma vida desse tipo é um pequeno Evangelho, anunciando em sermões sem palavras a maravilhosa história da cruz de Cristo.
(J. R. Miller)
O grande temor que temos dos homens se deve ao pouco temor que temos de Deus. Um temor cura o outro. Quando o medo dos homens apavorar você, volte seus pensamentos para a ira de Deus.
(William Gurnall)
É o propósito de Cristo que o verdadeiro cristão prove todas as coisas pela Palavra de Deus: todas as igrejas, todos os ministros, todo ensino, toda pregação, todas as doutrinas, todos os sermões, todas as opiniões, todas as práticas. Essas são as Suas ordens de marcha. Prove tudo por meio da Palavra de Deus. Meça tudo pela medida da Bíblia. Compare tudo com o padrão da Bíblia. Pese tudo na balança da Bíblia. Examine tudo à luz da Bíblia. Ponha tudo à prova no cadinho da Bíblia. Àquilo que não puder resistir ao fogo da Bíblia rejeite, recuse, repudie e jogue fora. Esse é o estandarte que Ele hasteou no mastro. Que jamais o arriemos!
(John Wycliffe)
O Senhor permite que sintamos nossas fraquezas com o fim de estarmos bem conscientes delas, pois, embora estejamos prontos a dizer que somos fracos, normalmente não estamos de todo cientes disso até que a dependência secreta que temos de alguma força em nós mesmos, ainda que não a admitamos, seja trazida à tona e nos falte.
O homem nunca alcança um conhecimento claro de si mesmo a não ser que primeiro eleve os olhos para o rosto de Deus e, então, venha de contemplá-Lo para examinar a si mesmo.
(João Calvino)
Nada é mais contrário a uma esperança celestial do que um coração mundano.
(William Gurnall)
As orações e súplicas que Cristo ofereceu, com fortes clamores e lágrimas, são um claro exemplo não só sobre orar, mas para sermos fervorosos e importunos em oração. Quantas orações secas, quão poucas as molhadas de lágrimas, nós oferecemos a Deus!
(Matthew Henry)
A fé habita em um coração quebrantado. “O pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor!” (Mc 9.24). A verdadeira fé está sempre em um coração ferido pelo pecado. A fé salvadora sempre cresce em um coração humilhado pelo pecado, em um olho que chora e em uma lacrimosa consciência.
(Thomas Watson)
A terra não tem preocupação que o céu não possa curar.
(Thomas Moore)
Já não está na moda sofrer por amor de Deus e carregar a cruz por Ele, pois a diligência e a real seriedade, que por acaso eram encontradas no homem, foram extintas e se tornaram frias. E agora ninguém mais está disposto a sofrer angústia por causa de Deus.
(Johannes Tauler)
O mais santo dos homens precisa ser preservado dos piores pecados, pois está conscientes de que pode cair na mais profunda cova da iniqüidade se Deus retiver Sua misericórdia.
O Senhor Jesus não teria sido um exemplo para nós se tivesse vencido o diabo em virtude de Seu poder divino; porém triunfou usando as mesmas armas que estão à disposição do homem: uma completa dependência de Deus, uma absoluta obediência a Sua Palavra e uma confiança inabalável em Sua promessa.
(Jean Koechlin)
Todo retrocesso espiritual tem começo com o descuido com a oração.
(Octavius Winslow)
Mantém teu coração aberto à correção do Senhor e pronto para receber Seu castigo sem se importar com quem esteja segurando o açoite.
(A. W. Tozer)
Nunca somos livres. Todos no mundo são ou escravos do pecado e de Satanás ou escravos de Jesus Cristo.
(Martyn Lloyd-Jones)
Lembre-se disto: Cristo não é apenas a razão de nossa esperança da glória, mas o próprio Cristo é essa glória. A glória que anelamos, a glória para a qual fomos predestinados, a glória que faz com que todo sofrimento, dor e decepção desta vida não sejam dignos de comparação é a pessoa e a presença do próprio Jesus Cristo. Ele é a nossa glória. Estar com Ele, conhecê-Lo, vê-Lo, deleitar-nos e nos gloriarmos em Sua beleza é a glória que esperamos.
(Sam Storms)
Os pensamentos ocasionais sobre as coisas espirituais não prova que temos uma mente espiritual. A pessoa com uma mente espiritual abunda em pensamentos espirituais.
(John Owen)
A cruz foi um ato simultâneo de castigo e de anistia, de severidade e de graça, de justiça e de misericórdia.
Embora grave risco e responsabilidade sejam imputados àqueles cristãos que se tornaram iluminados quanto às coisas da era vindoura, na qual o Filho de Deus se manifestará no caráter de Rei-Sacerdote, o apóstolo não hesita em encorajar os santos a prosseguirem. Ele diz: “Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos” (Hb 6.9). Embora o autor ponha diante dos leitores clara e impetuosamente as conseqüências de se afastarem do Deus vivo, depois de se terem sido iluminados por Seu eterno propósito, ele está persuadido a esperar coisas melhores deles. Daqueles santos ele espera, não coisas que estejam associadas com o retrocesso para destruição e perda, mas coisas associadas com o prosseguir para a salvação. A recorrência da palavra “salvação” neste ponto se associa à passagem que a precede, a saber, a “tão grande salvação” do capítulo 2 e a “eterna1 salvação”, da qual Cristo se tornou Autor para todos os que Lhe obedecem (2.10; 5.9).
Com essa passagem nós podemos, proveitosamente, comparar o que é dito em 10.26-29: “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido conhecimento da verdade [i.e., termos sido iluminados], já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários” [como os espinhos e abrolhos serão consumidos pelas chamas, cf. Hb 6.8]. Mas, embora o apóstolo assim fale, nos mais claros termos, das consequências de retroceder voluntariamente, ele diz: “Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma” (10.39). A palavra “perdição” devia ser traduzida “destruição”! Não há perdição para o santo; mas pode haver “destruição” (a qual significa grande e irreparável perda), como as Escrituras já citaram abundantemente e claramente testificam.
As palavras “crêem para a conservação da alma”, em 10.39, são de significado semelhante às palavras de 6.9: “Coisas que acompanham a salvação.” Não é a fé justificadora que está sendo mencionada aqui, isto é, a de crer para a justiça, mas a que crê para a salvação da alma, que é algo muito diferente.
A razão pela qual o apóstolo tomou tão esperançosa uma visão da perspectiva daqueles santos, e foi persuadido a esperar coisas melhores deles, foi que Deus não seria injusto de esquecer a obra e o trabalho do amor que eles tinham mostrado para com Seu Nome, tendo servido aos santos, e continuando a fazê-lo. Essa passagem (vv. 9,10) mostra claramente que as advertências desse capítulo são direcionadas aos crentes [regenerados]. É simplesmente inconcebível que seria dito de pecadores não-convertidos que eles mostraram um trabalho de amor ao nome do Senhor em ministrar a Seus santos. Além disso, a passagem fala de uma justa retribuição de Deus para o trabalho deles. As obras de pecadores são obras mortas para as quais não há recompensa. O primeiro dos princípios de fundamento mencionados no início do capítulo é “arrependimento de obras mortas”. É necessário o sangue de Cristo para purificar a consciência de obras mortas para servir ao Deus vivo (9.14).
Portanto, servir aos santos é um ministério aceitável, uma vez que testifique o amor ao nome do Senhor. Mas o apóstolo deseja algo mais, a saber, que cada um deles mostrasse a mesma diligência para a completa certeza de esperança até o fim. A “mesma diligência” parece se referir à mesma que eles já tinham mostrado ao ministrar aos santos para garantir totalmente a esperança; a mesma diligência deve ser mantida até o fim.
Outro desejo do Espírito Santo, falando pelo apóstolo, é que os santos não sejam negligentes ou preguiçosos, mas sejam “imitadores” daqueles que, pela fé e paciência, herdam as promessas. A palavra traduzida como “paciência” neste versículo e no versículo 15 não é aquela que ocorre em outras partes na epístola, como em 12.1, “corramos com paciência”, e na qual essa última significa realmente “perseverança”. A palavra que ocorre nos versículos 12 e 15 de Hebreus 6 significa “longa espera por uma promessa adiada”, como Jacó esperou pela salvação de Deus e como Abraão esperou pelo herdeiro prometido. No versículo 15, a interpretação da mesma palavra é “depois de ele ter perseverado pacientemente”. Literalmente, lê-se: “E assim, tendo tido longa paciência, alcançou a promessa”.
O incidente recordado é o forte encorajamento que Deus deu a Abraão, confirmando Sua palavra de promessa dada anteriormente por meio de um juramento. Esse juramento do Senhor foi dado a Abraão depois de provar sua fé com respeito a oferecer Isaque, de quem Deus disse: “[…] porque em Isaque será chamada a tua descendência” (cf. Gn 21.12). Então, o Senhor jurou, dizendo “E disse, por Mim mesmo jurei, diz o Senhor: Porquanto fizeste esta ação e não Me negaste o teu filho, o teu único filho, que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos; e em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz” (Gn 22.16-18).
Essa palavra, confirmada por um juramento, não tinha a ver com a herança da terra de Canaã, mas com a multiplicação da descendência de Abraão como as estrelas do céu, a possessão da porta de seus inimigos e a bênção de todas as nações por meio dela [sua descendência]. É afirmado em Hebreus 6.15 que Abraão, depois de ter esperado com paciência, alcançou a promessa. Abraão não viu a multiplicação da descendência de Isaque até que Isaque completasse sessenta anos. Isaque tinha quarenta anos quando casou com Rebeca (Gn 19.20), e sessenta quando Esaú e Jacó nasceram (25.26). Conseqüentemente, os netos de Abraão tinham quinze anos quando ele morreu (v. 7). Ele não viu a multiplicação de sua descendência além disso, de modo que, no fim da vida, ele exercitou a paciência de acordo com essa promessa. A promessa ainda não tinha sido cumprida em sua plenitude; mas a palavra e o juramento permanecem, e serão cumpridos na era vindoura. Pois, quando Deus pôs a Si mesmo para realizar Seu propósito eterno de conduzir muitos filhos a glória, “Ele não tomou os anjos” para aquele propósito, mas “tomou a descendência de Abraão” (Hb 2.16); quer dizer, aqueles que são “da fé”, como está escrito: “Sabeis, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão” (Gl 3.7). E novamente: “Portanto, [a promessa] é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme de toda posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós” (Rm 4.16).
Note-se, então, que a fé de Abraão, exibida no incidente registrado em Gênesis 22, foi a obediência da fé, como disse o Senhor: “Porquanto obedeceste a minha voz”! Isso é o que dá pertinência à lição aplicada em Hebreus 6. Essa palavra e o juramento do Senhor são duas coisas imutáveis nas quais Ele tem se agradado em mostrar aos herdeiros da promessa a imutabilidade de Seu desígnio, a fim de que nós, que fugimos para buscar refúgio Nele, de acordo com o que está escrito: “O Deus de Jacó é o nosso refúgio” (Sl 46.7), tenhamos uma firme consolação (encorajamento) para lançar mão da esperança que nos foi proposta.
Nós não devemos desfalecer na tribulação, mas em vez disso “nos gloriarmos” nela
Lançar mão da esperança que nos foi proposta está em contraste com o retroceder para as coisas desse século. O tempo do cumprimento de todas as promessas que têm sido feitas aos herdeiros da promessa é o século futuro. Cristo não fez nenhuma promessa incondicional a Seus discípulos para o presente século [maligno] exceto aquela sobre a tribulação: “No mundo tereis aflições” (Jo 16.33). Sem dúvida, os santos têm muitas bênçãos e promessas disponíveis no tempo presente, mas nenhuma se relaciona ao mundo ou procede dele. Desse mundo eles não podem ter certeza de nada, senão de tribulação. Nós não devemos, no entanto, desfalecer na tribulação, mas em vez disso “nos gloriarmos” nela, porque “a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança”(Rm 5.3,4). Portanto, a fim de sermos estimulados a lançar mão da esperança que nos foi proposta, temos a Palavra de Deus confirmada por um juramento.
Ao buscar uma idéia mais definida acerca da natureza dessa esperança, alguma ajuda pode ser obtida da associação em que o termo “proposto” é usado em Hebreus 12. Lemos ali sobre “Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que Lhe estava proposto, suportou a cruz”. O gozo proposto a Ele, o qual Ele terá naqueles a quem não se envergonha de chamar “irmãos”, está intimamente associado com a esperança que está proposta a estes.
Essa esperança é semelhante a uma âncora, uma pedra maciça encaixada firmemente no chão, perto da beira da água de um porto, na qual a corda de uma embarcação é fixada, de modo que a embarcação seja, assim, trazida para a costa quando não puder seguir seu caminho contra o vento ou a maré. Nossa esperança penetra até o interior do véu, onde entrou Jesus como nosso precursor, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque (cf. 6.20). A esperança que nós temos está, portanto, associada diretamente com o Filho de Deus no caráter de sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Isso nos traz mais uma lição de que o conhecimento do Filho de Deus nesse caráter é o que distingue filhos maduros de Deus dos filhos recém-nascidos, mostrando a grande importância de lançar mão deste conhecimento.
Existe um paralelo instrutivo entre a palavra e o juramento de Deus a Abraão e a palavra e o juramento de Deus ao Filho no salmo 110. A “palavra” é encontrada no versículo 1: “Disse o Senhor ao meu Senhor”; e o juramento, no versículo 4: “Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque”. Que o paralelo é intencional é evidente, a partir do fato de o juramento a Abraão ser mencionado em direta associação com aquele ao Filho (comp. Hb 6.13 e 7.21); e na mesma associação o encontro de Melquisedeque com Abraão é descrito. Certamente, aquele incidente prefigurou a próxima vinda do grande antítipo de Melquisedeque com a descendência de Abraão, que são os vencedores pela fé, ensinando que a palavra de promessa a Abraão, a qual Deus confirmou por um juramento, terá seu cumprimento Naquele a quem Deus, pela “palavra do juramento” (v. 28), fez sacerdote eternamente.
Deve ser lembrado que, enquanto Abraão não teve, em sua existência, o cumprimento da promessa registrada em Gênesis 22, a qual é a mais extensa de todas as promessas, ele obteve o filho prometido, Isaque, por meio de quem essa e todas as suas outras promessas tiveram seu cumprimento. As promessas estão todas ligadas a Isaque. Assim com a descendência espiritual de Abraão, os herdeiros de uma salvação [futura]. Eles ainda não alcançaram o cumprimento da promessa, mas Deus lhes concedeu o conhecimento Daquele em quem todos os propósitos de Deus serão cumpridos. Cada promessa está relacionada com Cristo, que agora penetra até o interior do véu como nosso precursor. Portanto, nossa esperança, a qual se atribui a Ele, penetra até o interior do véu, o que a faz “segura e firme”. Essa ligação não falhará nem se tornará instável. Por isso, nós simplesmente temos de nos apegar até o fim.
Além disso, em outro aspecto do assunto, por ser Cristo mesmo a descendência de Abraão – como está escrito: “Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo” (Gl 3.16) –, nós, que somos nascidos de novo em Cristo, somos estabelecidos Nele como a descendência espiritual de Abraão, e, portanto, somos herdeiros das promessas.
A doutrina do sacerdócio do Filho de Deus segundo Melquisedeque, a qual ocupa o sétimo capítulo de Hebreus, tem sido tão freqüentemente e tão completamente comentada que não nos deteremos muito nela aqui. O ponto principal que temos de notar é que o estabelecimento de outro sacerdote de acordo com uma ordem diferente daquela de Arão – o Sacerdote da nova ordem sendo estabelecido com um juramento, e sendo antítipo do sacerdote-rei de Salém, que foi muito maior do que Abraão – marca uma profunda mudança nas relações de Deus com Seu povo. Somos especialmente admoestados neste ponto a “considerar quão grande era este homem a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos”; e é também apontado que Levi, o pai dos sacerdotes arônicos, com efeito, pagou dízimos a Melquisedeque.
A excelência deste Sumo Sacerdote é tão incomparavelmente maior do que aquele da ordem levítica, que o sistema, do qual Ele é o centro, não deixa espaço para qualquer outra parte da antiga ordem.
Resulta destas considerações que todo o sistema conectado com o sacerdócio levítico – a aliança, a lei, os sacrifícios, as ordenanças e os serviços – foi, necessariamente, posto de lado e abolido quando o exaltado Filho de Deus foi saudado por Deus como Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, quando foi feito Sumo Sacerdote, não segundo a lei do mandamento carnal, mas pelo poder de uma vida eterna. A excelência deste Sumo Sacerdote é tão incomparavelmente maior do que aquele da ordem levítica, que o sistema, do qual Ele é o centro, não deixa espaço para qualquer outra parte da antiga ordem. “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. […] Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou)” (Hb 7.12,18,19).
A aliança também foi substituída porque Jesus se tornou o Fiador de uma melhor aliança; a nova aliança é tão melhor que a antiga quanto o Sacerdote feito com juramento é melhor do que aqueles feitos sem juramento (vv. 20-22).
Os sacrifícios também cessaram, porque nos convinha tal Sumo Sacerdote, que foi feito mais sublime do que os céus, que não necessitasse, como os sumos sacerdotes da antiga ordem, de oferecer cada dia sacrifício; porque isto fez Ele de uma vez por todas quando ofereceu-se a Si mesmo (vv. 26,27).
Nossa esperança, portanto, por estar associada firmemente ao Sumo Sacerdote da nova e eterna ordem, nos habilita a todos os benefícios do novo sistema. Por outro lado, os benefícios relativamente menores do antigo sistema não mais existem, uma vez que todo o sistema foi abolido por Aquele que o estabeleceu. Sua finalidade era temporária, e foi atingida. Era composto de “sombras”, das quais a Substância, Cristo, agora se revelou. Os judeus podem continuar a observar os remanescentes da velha ordenança, e as denominações cristãs podem inventar formas de (assim chamada) “adoração” em imitação; mas o sistema em si mesmo foi, e “necessariamente”, absolutamente trazido ao fim pela morte e ressurreição de Cristo.
Agora, o grande ponto envolvido nesta parte da epístola, e o ponto que é de principal importância para nossos propósitos, é o efeito que o novo sistema tem no aperfeiçoamento ou amadurecimento dos filhos de Deus. Esse é o fim prático, tendo em vista, como é evidente do fato de toda a seção começar com a exortação, “Prossigamos até a perfeição” (6.1); e o ensinamento da seção prova que, a fim de prosseguir para a perfeição (pleno crescimento), é necessário chegar ao conhecimento do Filho de Deus como Sumo Sacerdote da nova ordem. Em vista desse ponto prático, o apóstolo diz: “De sorte que, se a perfeição fosse [alcançável] pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro [lit., um diferente] sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque?” (7.11). Por essa pergunta parece que o aperfeiçoamento dos filhos de Deus foi o objetivo prático em vista na consagração do Filho de Deus como Sumo Sacerdote de uma nova e imutável ordem. Isso liga o assunto do sacerdócio de Cristo segundo Melquisedeque com o propósito do Pai, mencionado no capítulo 2, a saber, conduzir “muitos filhos à glória”.
Deus deve ter, para o cumprimento de Seu grande propósito, um Sacerdote capaz de salvar perfeitamente.
Mais uma vez, é distintamente declarado que “o precedente mandamento é ab-rogado”, que é um mandamento carnal, de acordo com o qual o sacerdócio levítico foi estabelecido, cuja ab-rogação foi decretada por conta da “fraqueza e inutilidade”, e a fraqueza e inutilidade daquela lei consistiam em que “nenhuma coisa [a lei] aperfeiçoou”. Por conta disso, e por nenhum outro motivo, tanto quanto foi mencionado no texto, o antigo sistema de sacerdócio levítico foi abolido. Deus deve ter, para o cumprimento de Seu grande propósito, um Sacerdote capaz de salvar perfeitamente. Portanto, o antigo sacerdócio, e tudo associado a ele, foi removido e substituído por uma diferente ordem, capaz de conduzir os filhos de Deus ao pleno crescimento.
A conclusão, então, de todo assunto é que a inauguração do novo sistema, isto é, o novo sacerdócio, a nova aliança e o novo modo de adorar no verdadeiro santuário, teve como grande objetivo o aperfeiçoamento de muitos filhos que Deus está conduzindo à glória. Certamente, o conhecimento dessa verdade nos animará com uma firme determinação a “prosseguir até a perfeição”.
Como, então, este propósito é favorecido pela grande mudança aqui descrita? Duas coisas contribuíram para o fim mencionado: primeiro, o encaminhamento para uma melhor esperança (7.19), e, segundo, a intercessão de um Sumo Sacerdote (v. 25).
Quanto à “melhor esperança”, não temos nada a acrescentar neste ponto, tendo estabelecido completamente nosso entendimento sobre o assunto. Queremos, no entanto, por um questão de clareza, dar ao leitor uma tradução literal dos versículos 18 e 19: “Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) [nenhuma coisa trouxe à maturidade]; e desta sorte é introduzida [há também] uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.” Em outras palavras, duas coisas são ditas ter sido realizadas: primeiro, a ab-rogação do precedente mandamento, e, segundo, a introdução de uma melhor esperança.
A intercessão do grande Sumo Sacerdote, que vive para sempre, é um poderoso fator no aperfeiçoamento de muitos filhos. Ele é “capaz”. Todo poder necessário está abrigado Nele, e Ele nunca cessa de aplicá-lo para o cumprimento do propósito do Pai. Ele é “misericordioso”, Ele é “fiel”, Ele é “capaz”. O que mais precisamos para confirmar nossa confiança Nele e encorajar-nos a mantê-la “até o fim”? “Ele é capaz de salvar perfeitamente” (cf. 7.25) – ou seja, conduzir ao correto estado para participarem da salvação de que esta epístola trata – “os que por Ele se chegam a Deus”. O precedente sacerdócio nada aproveitou para esse fim. Por meio dele o propósito do Pai não poderia ser realizado. Portanto, o Filho de Deus veio ao mundo para fazer a vontade de Seu Pai. Na terra, Ele cumpriu essa vontade pelo sofrimento e morte, no corpo preparado para Ele, como um sacrifício pelo pecado; e agora Ele vive eternamente para completar o propósito do Pai intercedendo por aqueles que são chamados segundo Seu propósito. “Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus” (v. 26).
Nota
1A palavra grega aionios, traduzida como “eterna”, neste contexto deveria ser traduzida como “permanente”. (N. do E.)
A santidade do homem é hoje sua maior alegria e, no céu, a maior alegria do homem será sua perfeita santidade.
(Thomas Brooks)
Caminhar no Espírito exige que vivamos na Palavra de Deus como o peixe vive no mar.
(A. W. Tozer)
O arrependimento não é apenas a maneira de começarmos a vida cristã. O arrependimento é a vida cristã.
(David Powlison)
Muitos pais e esposos cristãos pensam que cumprem com o dever que Deus lhes determinou porque provêem para as necessidades materiais de sua família. Isso não é suficiente! Se nossa esposa e nossos filhos fossem unicamente corpos materiais, então faria sentido que provêssemos apenas para suas necessidades materiais. Mas eles não são apenas corpo; têm alma eterna. O bem-estar espiritual deles também deve ser atendido.
(Jason Helopoulos)
Os pregadores que se recusam a falar do pecado não têm base para esperar que o Espírito de Deus trabalhe com eles para levar os homens a Cristo.
(Paul Washer)
A milhões de pessoas que professam ser cristãs e se chamam de cristãs o apóstolo Paulo não chamaria de cristãs de modo algum.
(J. C. Ryle)
Lembre-se: nenhum homem tem tempo para orar. Todo homem tem de tirar tempo de outras coisas que são valiosas para entender quão necessário é o tempo da oração.