Se os homens soubessem que não merecem nada, que são devedores da misericórdia de Deus a cada dia, logo cessariam de se queixar.
(J. C. Ryle)
O sofrimento faz parte da condição humana e vem para todos nós. A chave é a forma como reagimos a ele: ou nos afastando de Deus com raiva e amargura ou nos aproximando Dele com confiança.
(Billy Graham)
Ninguém em seu leito de morte diz: “Tragam-me meus diplomas!” Não espere esse momento para descobrir a futilidade final das realizações humanas.
(Josemar Bessa)
Nada coloca uma pessoa tão fora do alcance dos demônios como a humildade.
(Jonathan Edwards)
Deus não espera que Lhe submetamos nossa fé sem o uso da razão, mas os próprios limites de nossa razão fazem da fé uma necessidade.
(Agostinho)
Estejam em muita oração secreta. Conversem menos com os homens e mais com Deus.
(George Whitefield)
O casamento pode ser uma grande bênção ou uma grande maldição, dependendo de onde você coloca a cruz.
Deus está disposto a lidar conosco pela graça, mas não às custas de Sua justiça.
(Jerry Bridges)
O Senhor sabe quem O está aguardando e quem não está; quem está vigiando e quem não está; quem está vencendo e quem está sendo vencido. O Senhor sabe. Que grande surpresa será!
(Stephen Kaung)
Se fugirmos da cruz, o ego nunca será destronado e a transformação não virá.
(Stephen Kaung)
O conhecimento é vago e infrutífero quando não é reduzido à prática.
(Matthew Henry)
O segredo de orar é orar em secreto.
(Leonard Ravenhill)
Se eu caminhar com o mundo, eu não posso andar com Deus.
(D. L. Moody)
Sempre vejo que os que são levados de um lado para outro por todo vento de doutrina são os preguiçosos demais para estudar doutrina.
A maioria de nós comete o erro de tentar mudar nossas circunstâncias, em vez de mudar a nós mesmos.
(Vance Havner)
A percepção de que meu relacionamento diário com Deus é baseado no infinito mérito de Cristo, e não em meu próprio desempenho, é uma experiência muito libertadora e alegre.
(Jerry Bridges)
A Igreja não tem como objetivo atrair as pessoas para si mesma. A Igreja tem como objetivo conduzir as pessoas a Cristo.
(Stephen Kaung)
Cuidado com você mesmo mais do que com qualquer outro homem; carregamos dentro de nós nossos piores inimigos.
(Charles H. Spurgeon)
Tudo o que fazemos é para a eternidade.
(Thomas Brooks)
Os que querem crescer na graça precisam ter sede de saber.
(Matthew Henry)
A natureza da esperança é esperar no que a fé crê.
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos e demos-Lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos” (Ap 19.7,8).
Nesta passagem, a ênfase é totalmente colocada na idoneidade moral da noiva para a grande ocasião. “Já a Sua esposa se aprontou” para a união; “e foi-lhe dado que se vestisse”.
A veste nupcial não é aquele esplendor vulgar da grande prostituta: roupas de púrpura e escarlata, brilhando com jóias e pérolas (17.4), que apenas escondem deformidade e corrupção ocultas. A noiva santa usa apenas linho fino, resplandecente e puro. A veste do sumo sacerdote no passado era assim, quando ele entrava anualmente no Santo dos Santos diante da Presença (Lv 16.4). Aquele linho fino era tecido por mãos humanas (Êx 35.25) e, semelhantemente, a veste da noiva é feita por ela mesma: “O linho fino são as justiças dos santos” (Ap 19.8).
A própria tradução na Almeida Corrigida e Fiel (ACF) não permite que essa justiça seja a de Deus, a qual é imputada ao pecador pela fé em Cristo, pois diz: “Justiça dos santos”, e não a justiça de Deus. O sentido do termo é fixado por seu uso anterior em 15.4. A ACF traduz de modo inexato: “Teus juízos são manifestos”, mas a Almeida Revista e Atualizada (ARA) traduz corretamente: “Teus atos de justiça [ta dikaiomata] se fizeram manifestos” . “Este tecido puro, brilhante e feito de bisso, representa os atos justos dos santos […] a soma dos atos santos dos membros de Cristo, operados neles pelo Espírito Santo” (Swete). E também William Milligan (Expositors Bible, Revelation, 322):
Estes atos não são a justiça imputada de Cristo, embora só sejam realizados em Cristo. Eles expressam a condição moral e religiosa daqueles que constituem a noiva. Justiça alguma exterior apenas, com a qual possamos ser vestidos, é suficiente preparação para a bênção futura. Uma mudança interior é não menos necessária que uma idoneidade pessoal e espiritual para a herança dos santos na luz. Cristo deve ser não apenas como uma roupa, mas como vida em nós, se quisermos usufruir a esperança da glória (Cl 1.27). Não tenhamos medo de palavras como estas. Vistas corretamente, elas não interferem com nossa perfeição só no Amado, ou com o fato de que não pelas obras de justiça que tenhamos realizado, mas pela graça, é que somos salvos por meio da fé, e isto não vem de nós; é dom de Deus (Ef 2.8). Toda a nossa salvação é de Cristo, mas a mudança em nós deve ser interior como também exterior. Os eleitos são pré-ordenados para serem conformes a imagem do Filho de Deus (Rm 8.29); e a condição cristã é expressa nas palavras que dizem não somente “fostes justificados”, mas também “vós vos lavastes, mas fostes santificados […] em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1Co 6.11, ARA).
E a tradução literal desta última parte, “vós vos lavastes”, enfatiza ainda mais a verdade em questão e mostra harmonia de Paulo e João sobre essa verdade.
Deve-se observar que a justiça imputada que justifica é colocada sobre o crente por Deus, não por si mesmo, sendo considerada por ele e não assumida por ele. Romanos 4.6 diz: “O homem a quem Deus imputa a justiça”. Mais ainda: esta imputação acontece no primeiro ato de fé de cada indivíduo, enquanto que o atavio dele só acontece no dia das bodas, no término da carreira de toda a igreja de Deus, e é visto como um ato unido ao primeiro.
Existe uma precisão nas palavras de Deus correspondendo exatamente ao fato das coisas. A esposa “se aprontou” e, todavia “foi-lhe dado” fazer isso. Se o Espírito de santidade não tivesse tornado possível, nenhum membro da igreja poderia realizar atos justos; mas, embora cada ato santo seja realizado pela graça do Espírito, é o santo quem o realiza. É Deus quem opera em nós o querer e o efetuar; mas somos nós quem devemos desenvolver essa salvação numa vida de atos justos (Fp 2.12,13); e, se entristecermos ou apagarmos o Espírito e assim frustrarmos a obra de Deus em nosso interior, então, o linho fino não será tecido. E nenhuma outra veste terá participação de qualquer um na glória nupcial, embora justificado na lei pela justiça imputada. Pois o perdão de uma mulher outrora rebelde não é o mesmo que se tornar, mais tarde, a esposa de seu soberano, nem tampouco existe necessidade de que o rei pensasse em tal honra para ela.
Tudo isso é ilustrado na história de Ester. De cativa ela é exaltada à posição de rainha. Com respeito às vestes e aos enfeites de que ela precisava, tudo era presente do rei, pois ela não tinha nada adequado. Mas ela tinha de vesti-los a fim de se aproximar do rei; como está escrito: “Ester se vestiu de trajes reais” (Et 5.1)
A justificação é um benefício inicial, concedido de uma vez por todas; a santificação é um processo para a vida toda: o sacerdote deve lavar as mãos e os pés até o fim de sua carreira.
Essa obra graciosa e indispensável no crente é operada por aquilo que Cristo fala à Igreja. Assim, é dado a ela se tornar pura. Porém, as palavras devem ser obedecidas, senão permanecerão inúteis, e por isso “é dado a ela vestir-se”, realizando os atos justos direcionados pela Palavra de Deus. Tudo é pela graça; mas é a graça usada e não abusada; é a graça obedecida e não negligenciada. Pois a graça “se manifestou […] ensinando-nos, para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa e piamente”, e só vivendo assim é que estaremos verdadeiramente “aguardando a bem-aventurada esperança e [até mesmo] o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo, o qual se deu a Si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para Si um povo todo Seu, zeloso de boas obras” (Tt 2.11-14). Portanto, “todo o que Nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como Ele é puro” (1Jo 3.3).
Aos justificados, “que conosco alcançaram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pd 1.1-4), Pedro acrescenta o encorajamento de que Deus “nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e a piedade”, tornando assim a santidade de vida possível. Para este fim, Deus “nos tem dado as Suas grandíssimas e preciosas promessas”. Como um pai, que ao iniciar seu filho nos negócios lhe concede várias notas promissórias emitidas por um banco e pagáveis à vista, assim Deus enriqueceu Seus filhos para todas as exigências de uma vida santa. É pela oração e pela obediência às instruções de nosso Pai Celestial que asseguramos a riqueza espiritual prometida; e, à medida em que Seu caráter se torna desenvolvido progressivamente em nós, então, nos tornamos “participantes da Sua natureza divina”. Isso não é o mesmo que ter vida eterna, embora seja uma conseqüência dela. Todos os seres humanos têm vida humana, mas a natureza deles difere: alguns são rudes por natureza, outros, amáveis; uns são ativos, outros, indolentes; e assim por diante. Todos da família de Deus têm a vida do Pai, mas diferem no grau em que aquilo que é natural para Deus (como ser santo ou amar os inimigos) se torna natural neles. E essa diferença é proporcional à medida de apropriação de cada uma das promessas divinas. A negligência das promessas deixa a alma pobre, assim como negligenciar as promissórias do banco deixam o bolso vazio.
O padrão é alto, embora atingível pelo Espírito, por meio da obediência à Palavra. As histórias de José, Samuel e Daniel são narradas com detalhes. Cada um deles estava cercado de depravação moral e grosseira, mas Deus não registrou nada contra eles. Não quer dizer que não tinham pecado; só Cristo não pecou. E Paulo escreveu aos crentes numa cidade pagã e ímpia: “Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa” (Fp 2.12-16). É possível ao crente “guardar-se imaculado do mundo” (Tg 1.27), e aquele que assim anda de vestes brancas aqui e agora terá permissão de vestir-se para comunhão com Cristo como parte da noiva no final (Ap 3.4,5; 2Co 7.1; Ap 22.2,3). Cada um deve tecer sua veste nupcial própria e pura pela graça de Deus, e somente para o louvor e glória daquela graça. A noiva será, então, para o prazer e a honra do Noivo.
Quem quiser verificar sua verdadeira condição espiritual pode fazê-lo notando quais foram os seus pensamentos nas últimas horas ou nos últimos dias. Em que você pensou quando estava livre para pensar no que lhe agradasse?
O homem humilde aceita que se lhe diga a verdade. Ele crê que em sua natureza caída não habita bem nenhum. Reconhece que, separado de Deus, não é nada, não tem nada, não sabe nada, nem pode fazer nada. Mas esse conhecimento não o desanima, porque também sabe que, em Cristo, ele é alguém. Sabe que para Deus ele é mais precioso que a menina de seus olhos e que pode todas as coisas por meio de Cristo, que o fortalece; ou seja, pode fazer tudo o que está dentro da vontade de Deus que ele faça.
A vida em que o Espírito habita não é uma edição de luxo do cristianismo que deve ser desfrutada por determinados cristãos extraordinários e privilegiados que, por acaso, são melhores e mais sensíveis do que o restante. Ao contrário, é o estado normal para todo homem e mulher remido em todo o mundo.
O pecado tem sido disfarçado nestes dias, aparecendo com novos nomes e caras. Você pode estar sendo exposto a esse fenômeno na escola. O pecado é chamado por diversos nomes enfeitados ― qualquer nome, menos pelo que ele realmente é. Por exemplo: os homens já não ficam mais sob convicção de pecados; eles têm complexo de culpa. Em lugar de confessar suas culpas a Deus, para se livrarem delas, deitam-se num divã e tentam relatar o que sentem a um homem.
Toda a fraqueza dos fariseus jazia na qualidade de seus motivos.
Uma vida cristã estagnada e infrutífera é resultado da ausência de uma sede maior de comunhão com Deus.
O impulso de buscar a Deus origina-se em Deus, mas a realização do impulso depende de O seguirmos de todo o coração.
A prova pela qual toda conduta será finalmente julgada é o motivo.
Não queira saber coisas que são inúteis. Aprenda a orar interiormente a todo momento. Depois de algum tempo fará isso em qualquer lugar, inclusive no trabalho.
O contentamento religioso sempre é inimigo da vida espiritual. A biografia dos santos ensina que o caminho para a grandeza espiritual sempre foi por meio de muito sofrimento e dor no íntimo.
Por causa do que tenho pregado não sou recebido na maioria da igrejas da América do Norte.
Aiden Wilson Tozer nasceu no dia 21 de abril de 1897, em Newburg, Pensilvânia (EUA). A. W. Tozer foi alcançado por Cristo em 1915, aos 18 anos. Aos 22 anos, ingressou no ministério pastoral da Igreja Aliança Cristã e Missionária, denominação cristã fundada por Albert Benjamin Simpson. Tozer foi muito influenciado pelos ensinos de A. B. Simpson acerca do Espírito Santo, proporcionando sua aproximação com os ensinos da Convenção de Keswick organizada pelo Movimento da Vida Superior, que prezava os ensinamentos da linha da vida interior, representado por Madame Guyon, Andrew Murray, Jessie Penn-Lewis, T. Austin-Sparks, Watchman Nee, dentre outros.
Além da devoção coletiva realizada no culto, Tozer valorizava as orações individuais, pois eram cruciais no seu dia-a-dia. Seus escritos e suas pregações eram conseqüência de sua vida de oração. Seus livros e seu legado espiritual atraem muitos cristãos sinceros e interessados no conhecimento e na vida profunda em Deus. Christian Chen declarou: “A. W. Tozer e T. Austin-Sparks sãos os maiores profetas do século 20”. Aiden Wilson Tozer trilhou o caminho espiritual que poucos concluíram, caracterizado pelo conhecimento profundo de Deus, buscando desesperadamente a sabedoria do Salvador para servi-Lo e adorá-Lo plenamente. Convocou os crentes sinceros para voltarem às Escrituras e à prática que definiu o princípio da Igreja: fé e santidade.
A.W. Tozer cultivou estreita amizade com Leonard Ravenhill que utilizava muitos de seus livros para elaborar os sermões.
No dia 12 de maio de 1963, Tozer sofreu um ataque cardíaco e dormiu no Senhor, deixando um legado precioso para os cristãos sequiosos; no entanto, suas pregações trouxeram desconforto para as massas acomodadas do cristianismo.
O cientista moderno perdeu Deus no meio das maravilhas deste mundo; nós, os cristãos, estamos em verdadeiro perigo de perder Deus no meio das maravilhas de Sua Palavra.
(A. W. Tozer)
Se você vai caminhar com Jesus Cristo, você vai estar contra todo o mundo e contra a grande maioria dos evangélicos também.
(Paul Washer)
A pessoa que nunca medita sobre a glória de Cristo nas Escrituras agora não terá qualquer desejo real de ver a glória no céu.
(John Owen)
Não há doutrina mais excelente em si ou mais necessária para ser pregada e estudada do que a doutrina de Cristo, e este crucificado.
(John Flavel)
A fé é o que vence o mundo; ela faz nossas todas as promessas de Deus.
(Jeremias Burroughs)
O verdadeiro deus de seu coração é para onde seus pensamentos vão sem esforço quando não há mais nada exigindo sua atenção.
(Tim Keller)
Nada obterá mais sucesso em dividir a igreja do que o amor ao poder.
(Crisóstomo)
Há igrejas que se encontram tão completamente afastadas da mão de Deus que, se o Espírito Santo se afastasse delas, elas não perceberiam isso durante muitos meses.
Depois de você e eu escrevermos uma carta, escrevemos um pós-escrito; depois de escrevermos um livro, poderemos escrever um apêndice ou inserir alguma coisa que omitimos. Mas, a esta nossa vida, não haverá um pós-escrito. Devemos fazer nosso trabalho agora ou nunca; e, se não cumprirmos nosso serviço para Deus agora, agora mesmo, enquanto tivermos a oportunidade à disposição, nunca poderemos cumpri-lo. Se você omitir alguma coisa ontem, você não poderá alterar o fato do serviço imperfeito daquele dia. Se estiver mais zeloso agora, será a obra de hoje; mas o ontem continuará sendo tão incompleto quanto você o deixou. Devemos, portanto, ficar alertas para cumprir a obra Daquele que nos enviou, enquanto ainda estivermos no hoje.
(C. H. Spurgeon)
Enquanto alguns procuram erros na Bíblia e enganos nas traduções, um homem sincero, com a Bíblia aberta, sem dúvida encontrará bem depressa o que há de errado consigo mesmo.
(A. W. Tozer)
Se qualquer coisa se torna mais fundamental do que Deus para sua felicidade, sentido de vida e identidade, então, essa coisa é seu ídolo.
(Tim Keller)
O orgulho é o mais oculto, secreto e enganoso de todos os desejos!
(Jonathan Edwards)
A Palavra de Deus é uma espada afiada de dois gumes que suaviza e endurece, conforta e aflige, salva e condena.
(Steven Lawson)
Por sua fruta é a árvore conhecida, e por sua fala a pessoa é revelada.
(Watchman Nee)
Nenhum aprendizado pode compensar a falta de oração. Nenhuma seriedade, nenhuma diligência, nenhum estudo, nenhum presente suprirá sua falta.
Considere o poderoso exemplo dos três jovens hebreus a quem o rei Nabucodonosor atirou na fornalha de fogo. Esses homens não estavam sendo provados por sua fé; na verdade, foi sua fé que os pôs ali. O Senhor claramente estava atrás de outra coisa. Pense nisto: os pagãos babilônios não foram influenciados por suas orações ou pregações. Não ficaram impressionados por sua sabedoria ou por seu conhecimento, nem por sua vida santa. Não! O impacto em Babilônia veio quando o povo olhou para dentro da fornalha e viu esses três homens regozijando-se e louvando a Deus em sua hora mais difícil.
O que é necessário para alcançar um mundo perdido e ferido? Resposta: um pequeno exército que tenha entrado na escola das lutas e das provações. Deus procura os que querem ser testados. Então, Ele alista todos que estejam dispostos a serem provados pelo fogo, cuja fé Ele possa refinar e transformar em ouro puro.
Viver no descanso de Deus é um modo de vida. Ele quer que sejamos sustentados por Sua paz e segurança em todos os nossos sofrimentos, sabendo que nosso Sumo Sacerdote é tocado pelos sentimentos de nossa fraqueza.
“Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas” (Hb 4.10). Quando estamos no descanso em Cristo, não tentamos mais fazer cara de corajosos na hora dos problemas. Não inventamos uma aceitação falsa de nossa crise. E não nos preocupamos se iremos nos submeter ao medo e começar a duvidar do amor de Deus. Em resumo, nossa “mentalidade lógica” pára de nos guiar. Agora aprendemos a simplesmente confiar no Senhor. Como desenvolvemos uma confiança assim? Buscamos o Senhor em oração, meditamos em Sua Palavra e andamos em obediência. Você pode se opor dizendo: “Mas todas essas coisas são obras”. Eu discordo. Elas são todas atos de fé. Ao cumprir essas disciplinas, confiamos que o Espírito Santo está agindo em nós, construindo um reservatório de força para a hora de necessidade. Talvez não sintamos o fortalecimento de Deus acontecendo em nosso interior, ou Seu poder sendo construído em nós. Mas, quando nossa próxima provação vier, esses recursos celestiais se tornarão manifestos em nós.
Quando o dedo do julgamento de Deus ficar claro para este país, as pessoas vão deixar de procurar pregadores da prosperidade que vivem dizendo: “Está tudo indo bem!” Pelo contrário, elas vão reagir como os israelitas, ou seja, buscarão pessoas como Daniel, pessoas piedosas que saibam fazer a leitura dos tempos.
Pode-se imaginar o que teria motivado Daniel a orar com tanta intensidade? O que o levou a continuar orando, mesmo com um decreto de morte dirigido contra sua cabeça? Por que esse homem de oitenta anos iria continuar derramando o coração ao Senhor com tanto fervor, quando o resto do povo não buscava mais a Deus? Pense no enorme esforço que Daniel teve de fazer para se dedicar à oração. Afinal de contas, ele morava na Nova York de seu tempo: na enorme, majestosa e rica Babilônia. E vivia num tempo de apatia espiritual ― de bebedeiras, de busca de prazeres e de ganância no meio do povo de Deus. Além disso, era um líder atarefado com distrações por todos os lados. Quero lhe dizer o seguinte: a oração não é algo que venha naturalmente à pessoa alguma, inclusive a Daniel. Um horário disciplinado para oração é fácil de começar, mas difícil de continuar. Tanto nossa carne quanto o diabo conspiram contra ela.
A igreja costumava confessar seu pecado; agora, ela confessa seu direito.
David Wilkerson nasceu em Hammond, Indiana (EUA), em 19 de maio de 1931. Aos oito anos, respondeu ao chamado de Deus para entregar sua vida a Cristo e se tornar pregador. Em 1952, casou-se com Gwen Carosso, que o conheceu quando tinha apenas 13 anos.
David Wilkerson fundou o Desafio Jovem, uma organização sem fins lucrativos para a recuperação de viciados. A história de sua ida para Nova York, seu trabalho com membros de gangues em Manhattan, no Bronx e no Brooklyn e a fundação do Desafio Jovem é contada no livro A cruz e o punhal.
Wilkerson postou em seu blog um artigo datado de 27 de abril de 2011, o dia de sua partida para o Senhor. Intitulado “Quando tudo mais falhar”, ele incentivou as pessoas que estão enfrentando dificuldades a “permanecerem firmes na fé”.
“Quem passa pelo vale da sombra da morte, ouça esta palavra: o choro vai durar por algumas noites escuras e terríveis, mas em breve você vai ouvir o sussurro do Pai: ‘Eu estou com você’. Amado, Deus nunca deixou de agir, sempre com bondade e amor. Quando tudo mais falhar, o Seu amor ainda prevalece. Apoie-se firmemente na fé. Permaneça firme na Sua Palavra. Não há outra esperança neste mundo.”
A tarefa que Deus confiou aos pais não é fácil, em especial nestes dias excessivamente maus. Entretanto, poderão obter a graça de Deus, se a buscarem com sinceridade e confiança.
(A. W. Pink)
Se os pais têm criado os filhos para serem médicos, advogados, esportistas, músicos etc., mas não os criam para honrar e obedecer a Deus, eles fracassaram.
(Voddie Baucham)
Quando fui pai pela primeira vez, eu procurei por todo tipo de livro para me ajudar, estudei manuais e coisas que eu poderia passar para meus filhos, mas, toda vez que eu pegava algum material e começava a estudar com meus filhos, eu sempre tinha medo de que algo estivesse faltando, de que existisse algo de que precisavam, e eu não estava lhes dando. Um dia, eu peguei todas essas coisas, coloquei-as de lado e disse: “Existe apenas um livro perfeito. Se eu puder dar-lhes esse Livro, então, saberei que nada estará lhes faltando.” Então, eu apenas me dediquei, como pai, a sentar-me com meus filhos e, linha por linha, explicar-lhes as Escrituras, conversando com eles, rindo com eles, tudo no contexto das Escrituras. Tudo o que eu vou lhes dar é Escritura, porque sei que, se eu fizer isso, eles terão o que precisam.
(Paul Washer)
Numa “criança entregue a si mesma” (Pv 29.15), o único produto previsível é vergonha.
(Derek Kidner)
Como podemos esperar que o reino de Deus prospere, quando os discípulos de Cristo não ensinam o evangelho aos próprios filhos?
(Charles Spurgeon)
Seus filhos irão para a escola e eles serão treinados em torno de 15.000 horas em pensamento ateísta secular. Depois, eles vão para a escola dominical para colorir um desenho da arca de Noé. Você acha que essas crianças irão conseguir lutar contra as mentiras que estão sendo ensinadas na escola?
(Paul Washer)
Se servimos à igreja ou ao Senhor à custa de nosso dever para com os entes queridos e das responsabilidades para com nosso lar, algo está errado no equilíbrio de nossa vida cristã.
(Alan Redpath)
O lar é um teste importante para o caráter. O que você é em casa será em qualquer outro lugar, quer o demonstre, quer não.
Senhor, não deixe que vivamos para sermos inúteis.
(John Wesley)
Uma das maiores qualificações para sermos úteis no serviço do Senhor é um coração que verdadeiramente deseja Sua honra.
(George Muller)
Evitemos ficar discutindo sobre a Palavra de Deus; vamos obedecer-lhe.
(Osvald Chambers)
A oração é o teste que avalia a devoção do crente.
(Samuel Chadwick)
As Igrejas indianas têm um grande peso de intercessão pela América e estão orando para que Deus visite esse país com o reavivamento […] Vocês lamentam tanto nossa pobreza material na Índia, enquanto nós, indianos, que conhecemos o Senhor, lamentamos a pobreza espiritual da América. Oramos para que Deus lhes dê o ouro refinado pelo fogo, o qual Ele prometeu a todos quantos conhecem o poder de Sua ressurreição. Em nossos cultos, gastamos de quatro a seis horas em oração e adoração, enquanto nosso povo passa toda a noite esperando no Senhor em oração. Mas, na América, após uma hora de culto, vocês começam a olhar o relógio. Oramos para que Deus lhes abra os olhos para compreenderem o verdadeiro significado da adoração […] Para atrair as pessoas aos cultos, vocês dependem de grandes divulgações, cartazes, anúncios e de pregadores reconhecidamente ungidos e talentosos. Na Índia, tudo o que nós possuímos é o próprio Senhor Jesus, e Ele nos basta. Antes de uma reunião evangélica na Índia, jamais anunciamos quem será o pregador. Quando as pessoas vêm, elas querem buscar o Senhor e não um ser humano ou um palestrante famoso e especial. Em nossas reuniões, temos tido aproximadamente doze mil pessoas unidas para adorar ao Senhor Jesus Cristo e terem comunhão umas com as outras. Estamos orando para que as pessoas na América também venham às igrejas famintas pela presença de Deus e não meramente desejosas de algum tipo diferente de entretenimento, ouvindo belos corais ou talentosos cantores.
Muitas vezes, oramos ou entoamos hinos pedindo a Deus que nos torne uma inspiração para outros. Queremos instintivamente ser um vaso de bênçãos para outras vidas. Mas a verdade é que assim como a água só pode jorrar para dentro de um canal ou vale, assim também, na vida cristã, a vida de Deus só pode fluir em bênçãos através de vales que tenham sido abertos e cavados em nossa vida pelas experiências mais difíceis.
(Phillip Keller)
Não devemos imaginar que realmente adquirimos algo simplesmente por ouvir uma mensagem. Deus terá de criar circunstâncias tais que vocês verdadeiramente sentirão a necessidade da palavra que ouviram, de maneira a testar se aceitaram realmente ou superficialmente a palavra. Deus tem de arquitetar uma circunstância para revelar-lhes que nenhum preceito da Escritura pode ser adquirido sem pagar-se um preço.
(Watchman Nee)
Uma montanha é imóvel, permanece eternamente; dá a impressão, portanto, de estabilidade e firmeza. Há força em tal estabilidade. Aquele, portanto, que confia no Senhor é como o monte Sião; é irremovível, firme e estável como o monte de Deus.
(Stephen Kaung)
Depois de ver a Jesus, meu maior ganho conto como perda.
(Isaac Watts)
Pense com frequência na brevidade de sua vida e na certeza da morte. Prefira uma vida virtuosa a uma vida longa.
(Lewis Bayly)
Devemos trazer sempre isto à mente: que aquilo que começa em autoconfiança termina em vergonha.
(Richard Sibbes)
Você vive perto deles, encontra-os nas ruas, trabalha com eles, viaja com eles, senta-se e fala com eles, e não lhes diz nada sobre a alma deles ou a vida por vir? Se a casa deles estivesse em chamas, você iria correndo ajudá-los; e você não vai ajudá-los quando a alma deles está quase no fogo do inferno?
Se eu e você simplesmente tivéssemos a percepção de que onde quer que estivermos, e o que quer que fizermos, Deus nos estaria vendo, isso transformaria nossa vida!
Os sentimentos não podem ser nossa autoridade final, porque, como bem sabemos, eles são instáveis e não são confiáveis. Eles vêm e vão, e você nunca sabe o que poderão ser. “Não ouso confiar na disposição mais fina”, diz um autor de hinos, porque amanhã ela poderá ter desaparecido. Se eu estiver sendo governado por meus sentimentos, ver-me-ei mudando constantemente ― às vezes feliz, às vezes infeliz, às vezes achando que está tudo bem, ora achando que tudo vai mal, ora emocionado pela leitura da Bíblia, outras vezes tendo de me esforçar para extrair algo dela, sentindo-me frio, árido, lerdo, tolo! Não seria essa sua experiência? Se é assim, como você pode confiar nos sentimentos como autoridade sobre você?
O homem que está preocupado, acima de tudo, com suas aparições públicas diante dos outros, em geral nunca se preocupa muito com sua atitude íntima diante de Deus.
O pecado vem da forma mais atrativa possível, e naturalmente, sempre oferece “vida”, sempre oferece diversão, sempre oferece sucesso, sempre oferece felicidade. Se não fosse assim, ninguém olharia para o pecado.
As pessoas nunca são salvas antes de compreenderem que não podem salvar a si mesmas. Não há nada que nos afaste mais da salvação do que pensar que podemos salvar-nos a nós mesmos.
Não há valor nenhum numa profissão de fé cristã se não for acompanhada pelo desejo de ser semelhante a Cristo, pelo desejo de livrar-se do pecado, pelo desejo de obter santidade.
O teste final quanto a se Deus está atuando em nós é ver se desejamos ser cada vez mais como Cristo: santos e puros, separados do mundo e do pecado, famintos e sedentos de justiça, para que agrademos a Deus que assim começou a agir em nós.
Dizer às pessoas que não importa o que alguém crê, contanto que viva uma vida louvável e faça o bem, não somente é uma negação do evangelho, mas é também fadado a desencorajá-las, levando-as a rejeitar a única verdade que pode salvá-las.
Nunca devemos permitir que a agitação ou a perturbação nos controlem, não importa quais sejam as circunstâncias, porque fazer isso implica em falta de fé, falta de confiança em nosso bendito Senhor e Deus.
David Martyn Lloyd-Jones foi provavelmente o maior pregador britânico do século 20. Nascido em Cardiff, Gales do Sul, em 20 de dezembro de 1899, Martyn Lloyd-Jones passou a maior parte da infância na rural Cardingshire, em Llangeitho. Em 1914, sua família mudou-se para Londres e ele concluiu a educação escolar na Escola de Gramática de St. Marylebone. Ingressou no Hospital de Bart com somente 16 anos. Ele foi bem-sucedido nos exames, mas, por ser tão jovem, teve de esperar para obter o mestrado. Nessa ocasião, já estava no Hospital de Harley Street como principal assistente clínico de Thomas Horder, um dos melhores e mais famosos médicos da época. Ele vislumbrava um futuro brilhante e lucrativo como um destacado médico. Então, algo aconteceu.
Lentamente, depois de uma profunda luta, sua mente e seu coração foram tomados pelo evangelho. Ele compreendeu que muitos de seus pacientes precisavam algo mais do que medicina comum e se entregou ao ministério cristão.
Seu estilo consistia de uma habilidosa diagnose clínica, analisando a perspectiva mundana, mostrando sua futilidade ao tratar do poder e da persistência do mal, e contrastando-a com a perspectiva cristã, sua lógica, seu realismo e seu poder. Ele tinha a habilidade de vestir sua análise clínica com uma linguagem viva e convincente, de tal maneira que ela se fixava na mente dos ouvintes. Ele poderia falar duramente sobre as tolices do mundo e dar uma visão contrastante da sabedoria e do poder de Deus de tal maneira que provocava uma forte reação por parte da audiência. As pessoas se retiravam determinadas a nunca mais voltar; contudo, voltavam no domingo seguinte até que, incapazes de continuar resistindo à mensagem, rendiam-se ao Senhor.
Depois da Segunda Grande Guerra, sua congregação cresceu rapidamente. Em 1947, as galerias foram abertas, e de 1948 até 1968, quando ele se aposentou, a congregação tinha uma freqüência média de cerca de 1.500 pessoas aos domingos pela manhã e 2.000, à noite.
Seu último sermão foi pregado em 8 de junho de 1980, na inauguração da nova capela em Barcombe, East Sussex. Ele morreu na madrugada de domingo de 1° de março de 1981, tendo dito à família: “Não orem por cura, não tentem me impedir de ir para a glória”. Mais de mil pessoas foram ao culto fúnebre em Newcastle Emlyn, em 6 de março. Um culto de ação de graças igualmente comovente e triunfante foi ministrado na capela de Westminster, em 6 de abril.
Sua voz ainda fala poderosamente em seus muitos livros expositivos, produzidos a partir de seus sermões.