Toda sexta-feira, indicação de artigos, de uma mensagem e de um hino recomendados. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.
Artigos que você precisa ler
A pequena Epístola de Judas é tão importante quanto o restante dos livros inspirados da Bíblia. Este estudo de H. Rossier vai apresentar algumas das riquezas espirituais dessa porção das Escrituras.
Moisés, servo de Deus (estudo 1), por Dana Congdon
Hino que honra a Deus
The Power of the Cross
Letra e música de Keith Getty e Stuart Townend
The Power of the Cross
Oh, to see the dawn
Of the darkest day:
Christ on the road to Calvary.
Tried by sinful men,
Torn and beaten, then
Nailed to a cross of wood.
Chorus:
This, the pow’r of the cross:
Christ became sin for us;
Took the blame, bore the wrath””
We stand forgiven at the cross.
Oh, to see the pain
Written on Your face,
Bearing the awesome weight of sin.
Ev’ry bitter thought,
Ev’ry evil deed
Crowning Your bloodstained brow.
Now the daylight flees;
Now the ground beneath
Quakes as its Maker bows His head.
Curtain torn in two,
Dead are raised to life;
“Finished!” the vict’ry cry.
Oh, to see my name
Written in the wounds,
For through Your suffering I am free.
Death is crushed to death;
Life is mine to live,
Won through Your selfless love.
Final Chorus:
This, the pow’r of the cross:
Son of God””slain for us.
What a love! What a cost!
We stand forgiven at the cross.
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Artigos que você precisa ler
O povo de Deus tem sido distraído (e destruído) por sua busca por coisas sobrenaturais, teoricamente divinas, aceitando qualquer manifestação desse tipo como seguramente vinda de Deus. É o caso daqueles que têm sede de visões e sonhos. Charles Spurgeon expõe o erro e o perigo disso.
Hallelujah! What A Saviour! (Man of Sorrows, What A Name)
Letra e música: Philip P. Bliss (1875)
História
Escrito […] pouco antes de sua morte, este foi o último hino que eu ouvi o sr. Bliss cantar. Foi em uma reunião em Farwell Hall, em Chicago [Illinois], conduzida por Henry Moorehouse. Algumas semanas antes de sua morte, o sr. Bliss visitou a prisão estadual em Jackson, Michigan, onde, depois de uma pregação muito comovente sobre “O Varão de dores”, ele cantou este hino com grande efeito. Muitos dos prisioneiros datam sua conversão como tendo ocorrido naquele dia.
Quando o sr. Moody e eu estávamos em Paris, realizando reuniões na antiga igreja que Napoleão havia dado aos evangélicos, freqüentemente cantei este hino como um solo, pedindo à congregação que participasse da singela “Aleluia, que Salvador!”, o que fazia com um esplêndido resultado. Diz-se que a palavra “Aleluia” é igual em todas as línguas. Parece que Deus a preparou para o grande júbilo no céu, quando todos os Seus filhos serão recebidos para cantar “Aleluia ao Cordeiro!”.
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Artigos que você precisa ler
A encarnação de Cristo é, sem dúvida, tema fundamental da fé cristã. Leia o artigo de Joel Beeke.
Em um mundo no qual os homens, ainda que brutais, vão se tornando efeminados por não compreenderem qual o papel que ocupam segundo o propósito de Deus, recomendamos leitura, análise e reflexão do artigo As marcas da masculinidade, de Albert Mohler Jr.
Mensagem que você precisa ouvir
Você não tem fé na humanidade, por Mário Persona
Hino que honra a Deus
Vigiar e orar
Letra: Autor desconhecido. Publicado no hinário francês Psaumes et Cantiques (Salmos e Cânticos), que, como muitos hinários da época, não registrava os autores. Tradução: Alfredo Henrique da Silva (1872-1950), em 1913. Música: Sophia Zuberbühler (1833-1893), de quem também nada se sabe.
Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
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Memorizar porções das Escrituras são um recomendado exercício espiritual. Mas por que não memorizar um livro todo? Andy Nasseli apresenta 14 razões para você fazer isso.
Mensagem que você precisa ouvir
A profundidade da vida espiritual, por Christian Chen
Hino que honra a Deus
Sou do Senhor
Letra de Lucy Ann Bennett (1850-1927), música de Joseph Barnby (1838-1896)
Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
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Artigos que você precisa ler
É importante conhecer a impossibilidade do homem conhecer a Deus por seus próprios esforços. É a depravação total, aqui ensinada por Joel Beeke.
Qualquer cristão sincero reconhecerá que orar é difícil e manter uma vida de oração é ainda mais difícil. Este artigo de Mark Jones traz preciosa e prática ajuda para todo aquele que deseja orar.
Essa mensagem difere um pouco das que normalmente apresentamos aqui. No entanto, dada a seriedade do assunto, ela deve ser ouvida com atenção. O povo de Deus está sendo muitíssimo enganado e destruído por dar ouvido a esses falsos apóstolos modernos.
Hino que honra a Deus
Desde Betânia
Letra de Watchman Nee; música: Danny Boy (melodia tradicional irlandesa)
Letra em português
Desde Betânia
Desde Betânia, quando nos deixaste,
Saudade imensa inundou meu ser.
Não tenho mais tocado a minha harpa –
Como tocar, se a Ti não posso ver?
Na solidão da noite tão profunda,
Fico em silêncio e calmo a meditar
Nessa distância, pois de mim tão longe estás
E há quanto tempo prometeste regressar!
Sem lar, recordo Tua manjedoura,
Olhando a cruz não posso me alegrar.
E Tu me lembras o meu lar futuro,
Mas é a Ti quem mais quero encontrar.
Sem Ti não tem sabor minha alegria;
Doçura, encanto, aos hinos vêm faltar,
Vazios são meus dias, pois aqui não estás.
Senhor, Te peço, não demores a voltar.
Embora aqui Tua presença eu goze,
De Ti saudade estou sempre a sentir.
Mesmo gozando o Teu amor imenso,
Anseio pelo dia em que hás de vir.
Mesmo na paz me sinto tão sozinho;
Por Ti suspiro em meio do prazer.
Jamais minha alma tem satisfação total,
Pois o Teu rosto amado não consigo ver.
Com sua terra sonha o peregrino,
Com sua pátria, o exilado, além.
Distante, o noivo pensa em sua amada.
De amados pais, saudade os filhos têm.
Assim também anelo ver Teu rosto,
Ó meu querido e amado Salvador.
Ah! se eu pudesse, agora, a Tua face ver!
Té quando esperarei por Ti, ó meu Senhor?
Tu lembras que buscar-me prometeste,
E junto a Ti em breve me levar?
Mas tantos dias e anos já passaram,
Cansado estou e peço-Te lembrar.
Tuas pegadas vejo tão distantes,
E quanto tempo ainda vai passar?
Ansioso clamo a Ti, e peço, ó Salvador:
Oh, não demores! Vem, Senhor, me arrebatar.
O dia nasce e morre, e assim as noites.
E quantos santos já não estão aqui
Tanto esperaram pela Tua volta,
E há muito tempo estão dormindo em Ti.
Ó meu Senhor, por que não Te manifestas?
Espesso véu está a Te ocultar –
Quantos remidos Teus estão a Te esperar!
Será que a nossa espera não vai mais findar?
Sei que também anseias por voltares
E arrebatar os redimidos Teus.
Por isso peço não mais demorares;
Depressa vem levar-nos para Deus.
Ó vem, Senhor, a Tua Igreja clama;
Não ouves Tua Noiva a Te chamar?
Olhando o céu, saudosa, diz a suspirar:
“Amado Noivo, não demores a voltar!”
História
Esta letra foi escrita por Watchman Nee depois da invasão comunista na China, a qual resultaria em sua prisão em 1952 e da qual nunca foi libertado, ali morrendo vinte anos depois. O hino expressa o mais sublime, profundo, doce, saudoso, real, desesperado anelo pela volta do Senhor. Impossível não ler sem sentir o coração apertar, tanto de saudade do Senhor quanto de vergonha por não termos o mesmo sentimento.
Há variações da letra em diferentes fontes e, em muitas delas, o autor é dado como desconhecido. Há um doce galardão em não ser conhecido por ninguém a não ser pelo Senhor.
Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.
Artigos que você precisa ler
Por que Deus, por vezes, permanece silencioso? Essa pergunta angustia muitos cristãos, quando esperam resposta do Pai Celestial. O artigo O silêncio de Deus tenta responder.
Letra de Henry F. Lyte (1847), música, Eventide, de William H. Monk (1861).
Letra original
Abide with me; fast falls the eventide;
The darkness deepens; Lord with me abide.
When other helpers fail and comforts flee,
Help of the helpless, O abide with me.
Swift to its close ebbs out life’s little day;
Earth’s joys grow dim; its glories pass away;
Change and decay in all around I see;
O Thou who changest not, abide with me.
Not a brief glance I beg, a passing word;
But as Thou dwell’st with Thy disciples, Lord,
Familiar, condescending, patient, free.
Come not to sojourn, but abide with me.
Come not in terrors, as the King of kings,
But kind and good, with healing in Thy wings,
Tears for all woes, a heart for every plea—
Come, Friend of sinners, and thus bide with me.
Thou on my head in early youth didst smile;
And, though rebellious and perverse meanwhile,
Thou hast not left me, oft as I left Thee,
On to the close, O Lord, abide with me.
I need Thy presence every passing hour.
What but Thy grace can foil the tempter’s power?
Who, like Thyself, my guide and stay can be?
Through cloud and sunshine, Lord, abide with me.
I fear no foe, with Thee at hand to bless;
Ills have no weight, and tears no bitterness.
Where is death’s sting? Where, grave, thy victory?
I triumph still, if Thou abide with me.
Hold Thou Thy cross before my closing eyes;
Shine through the gloom and point me to the skies.
Heaven’s morning breaks, and earth’s vain shadows flee;
In life, in death, O Lord, abide with me.
Tradução
Habita comigo. A tarde cai rapidamente,
A escuridão se aprofunda. Senhor, comigo habita.
Quando outros ajudadores falharem e confortos fugirem,
Ó Ajuda do impotente, fica comigo.
Rapidamente para seu fim flui o dia de vida;
As alegrias da Terra se tornam mais indistintas; suas glórias passam;
Mudança e decadência em tudo eu vejo;
Ó Tu que não mudas, habita comigo.
Não é por um breve olhar que eu imploro, uma palavra passageira;
Mas, como Tu habitaste com Teus discípulos, Senhor,
De modo familiar, condescendente, paciente, livre.
Vem, não para peregrinar, mas habita comigo.
Não venha em terrores, como o Rei dos reis,
Mas gentil e bom, com cura em Tuas asas,
Lágrimas para todos os males, um coração por cada clamor:
Venha, Amigo dos pecadores, e, assim, habita comigo.
A minha face, na juventude, trouxeste sorriso;
E, embora rebelde e perverso naquele tempo,
Tu não me deixaste, mesmo quando Te deixei.
Até o fim, ó Senhor, habita comigo.
Eu preciso de Tua presença cada hora que passa.
O que, a não ser Tua graça, pode frustrar o poder do tentador?
Quem, além de Ti mesmo, meu guia e esteio pode ser?
Quer haja nuvens e a luz do sol, Senhor, habita comigo.
Não temo nenhum inimigo, com Tuas mãos para abençoar;
Males não têm peso e lágrimas, sem amargura.
Onde está o aguilhão da morte? Onde, sepultura, a tua vitória?
Eu ainda triunfo, se Tu habitas comigo.
Segura Tu Tua cruz diante de meus olhos que se fecham;
Brilha através da escuridão e me aponta os céus.
Rompe a manhã do céu e, da terra, as vãs sombras fogem;
Na vida, na morte, ó Senhor, habita comigo.
Versão em português (1)
Comigo habita, ó Deus, a noite vem!
As trevas descem, eis, Senhor, convém
Que me socorra a Tua proteção!
Oh, vem fazer comigo habitação!
Vem revelar-Te a mim, Jesus, Senhor,
Divino Mestre, Rei, Consolador!
Meu Guia forte, amparo em tentação!
Oh, vem fazer comigo habitação!
Breve, Senhor, terei meu fim mortal;
É tão fugaz a vida terreal!
Tem tudo aqui mudança e corrupção!
Oh, vem fazer comigo habitação!
Se eu estiver nas trevas ou na luz,
Não há perigo, andando com Jesus;
A morte e a tumba não aterrarão!
Oh, vem fazer comigo habitação!
A versão acima é a mais conhecida e cantada em português. Mas encontrei outra, mais longa, que recria toda a letra original. Não sei se onde é usada. Se alguém souber, ou souber sua origem, escreva no comentário.
Versão em português (2)
Habita em mim na dura tentação;
Senhor, habita em mim na escuridão.
Quando os amigos de mim fugir,
Sozinho estou; Senhor, vem me acudir.
Nós somos pó, mas estamos aqui;
Com alegria pra louvar a Ti;
Tudo não passa de ostentação;
Jesus não muda Sua criação.
Ó Senhor Jesus, vem por mim olhar;
Certo estou que vou Contigo andar,
Fiel Senhor, liberdade sem fim.
Não quero perecer, habita em mim!
Com o Rei dos reis, na luz viverei,
Pois em Suas asas seguro estarei,
De toda dor e toda aflição,
Jesus nos salva e muda o coração.
Eu era jovem; Tu por mim sorria;
Mas cruel e mau eu permanecia,
Jesus não me deixou até o fim,
E até chegar ao céu, habita em mim!
Todos os dias, lado a lado andar.
Com Sua graça o mal afastar.
Quem senão Jesus pode nos guiar?
Só Ele pode a chuva e o sol criar!
Eu não receio nem o malfeitor;
Não tenho medo do perigo ou dor.
Jesus: a morte Ele venceu, sim!
Jesus triunfou e habita em mim!
Senhor, me ajude a carregar a cruz;
Brilha na sombra e mostre-me Sua Luz.
O amanhã em breve terá fim;
Vida ou morte? Ele habita em mim!
História
Henry Francis Lyte (1.7.1793 – 20.11.1847) graduou-se no Trinity College, Dublin, em 1814. Durante o curso universitário, ganho um prêmio inglês de poesias em três ocasiões. Havia decidido estudar medicina, talvez por conta da frágil saúde que teve na maior parte da vida, mas optou por teologia, tornando-se clérigo anglicano em 1815.
Em 1818, ele passou por uma grande mudança espiritual, que moldou e influenciou toda a sua vida dali em diante, sendo a causa imediata disso a doença e morte de um irmão clérigo. Lyte disse dele:
Ele morreu feliz na crença de que, se estivesse profundamente errado, havia Um cuja morte e sofrimentos iriam expiar seus delitos e seriam aceito por tudo o que ele tinha cometido.
A respeito de si mesmo, acrescenta:
Eu estava muito afetado por todo o assunto, que me fez olhar a vida e seus problemas com um olho diferente, e eu comecei a estudar a Bíblia e a pregar de maneira diferente do que eu tinha feito anteriormente.
Lyte foi inspirado a escrever esse poema em 1847, enquanto estava morrendo de tuberculose. Ele o concluiu no domingo em que fez seu sermão de despedida na paróquia a que serviu por muitos anos. No dia seguinte, ele partiu para a Itália, a fim de recuperar a saúde. Mas não chegou lá, pois morreu em Nice, França, três semanas depois de escrever essas palavras. Aqui está um trecho de seu sermão de despedida:
Ó irmãos, estou aqui entre vocês hoje, como vivo dentre os mortos, se posso esperar impressionar vocês e induzi-los a se prepararem para aquela hora solene, que deve chegar a todos, por um conhecimento, enquanto há tempo, da morte de Cristo.
Anna Maria Maxwell Hogg, filha de Lyte, conta a história do hino:
O verão estava terminando, e o mês de setembro (o mês em que ele, mais uma vez, deixaria sua terra natal) chegou, e cada dia parecia ter um valor especial como sendo um dia mais perto de sua partida.
Sua família ficou surpresa e quase alarmada quando ele anunciou sua intenção de pregar mais uma vez para seu povo. Sua fraqueza e o perigo possível por causa do esforço foram lembrados para impedi-lo, mas em vão. “É melhor”, como ele costumava dizer muitas vezes de brincadeira, quando ntinha alguma saúde, “se desgastar do que enferrujar por fora”. Ele sentiu que deveria ser capaz a cumprir seu desejo, e não temia pelo resultado. Sua expectativa tinha bom fundamento. Ele pregou, e em meio a atenção sem respirar de seus ouvintes, deu-lhes um sermão sobre a Sagrada Comunhão.
Na noite do mesmo dia, ele colocou nas mãos de um parente próximo e querido o hino “Abide with Me”, com uma melodia de sua própria composição, adaptada às palavras.
Por mais de um século, os sinos da igreja em All Saints, em Lower Brixham, Devonshire, da qual foi pároco, tocaram “Abide with Me” diariamente. O hino foi cantado no casamento do rei George VI e no casamento de sua filha, a futura rainha Elizabeth II.
Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
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Artigos que merecem ser lidos
Se você soubesse que morreria hoje, o que escreveria para seu filho? Leia Carta de uma mãe mártir.
A vulnerabilidade dos meninos em tempos pós-modernos, por Jader Borges
Hino que merece ser ouvido
Rude cruz
Letra e música de George Bennard (4.2.1873 – 10.10.1958)
Letra original
Old rugged cross
1. On a hill far away stood an old rugged cross,
the emblem of suffering and shame;
and I love that old cross where the Dearest and Best
for a world of lost sinners was slain.
So I’ll cherish the old rugged cross,
till my trophies at last I lay down;
I will cling to the old rugged cross,
and exchange it some day for a crown.
2. O that old rugged cross, so despised by the world,
has a wondrous attraction for me;
for the dear Lamb of God left His glory above
to bear it to dark Calvary.
3. In that old rugged cross, stained with blood so divine,
a wondrous beauty I see,
for ‘twas on that old cross Jesus suffered and died,
to pardon and sanctify me.
4. To that old rugged cross I will ever be true,
its shame and reproach gladly bear;
then He’ll call me some day to my home far away,
where His glory forever I’ll share.
Tradução
Velha e áspera (rude) cruz
1. Em uma colina distante estava uma velha e rude cruz,
o emblema de sofrimento e vergonha;
e eu amo aquela velha cruz, onde o mais Querido e Melhor
por um mundo de pecadores perdidos foi morto.
Então, eu vou valorizar a velha e rude cruz,
até que meus trunfos, por fim, eu abandonarei;
eu vou me apegar à velha e rude cruz
e trocá-la, algum dia, por uma coroa.
2. Oh! Aquela antiga e rude cruz, tão desprezada pelo mundo,
tem uma atração maravilhosa para mim,
pos o querido Cordeiro de Deus deixou Sua glória lá acima
para levá-la ao Calvário de trevas.
3. Naquela antiga e rude cruz, manchada com o sangue divino,
uma beleza maravilhosa eu vejo,
pois naquela antiga cruz Jesus sofreu e morreu
para me perdoar e me santificar.
4. Daquela velha e rude cruz eu sempre irei, de fato,
sua vergonha e opróbrio de bom grado carregar;
por fim, Ele vai me chamar algum dia para meu lar distante,
onde Sua glória para sempre vou compartilhar.
Versão em português
Rude cruz
1. Rude cruz se erigiu, dela o dia fugiu,
Como emblema de vergonha e dor;
Mas contemplo esta cruz, porque nela Jesus
Deu a vida por mim, pecador.
Sim, eu amo a mensagem da cruz:
Té morrer eu a vou proclamar.
Levarei eu também minha cruz,
Té por uma coroa trocar.
2. Desde a glória dos céus, o cordeiro de Deus,
Ao calvário humilhante baixou;
Essa cruz tem pra mim atrativos sem fim,
Porque nela Jesus me salvou.
3. Nesta cruz padeceu e por mim já morreu
Meu Jesus, para dar-me o perdão;
E eu me alegro na cruz, dela vem graça e luz
Pra minha santificação
4. E eu aqui com Jesus, a vergonha da cruz
Quero sempre levar e sofrer;
Cristo vem me buscar, e com Ele, no lar,
Uma parte da glória hei de ter.
História
George Bennard nasceu no estado de Ohio (EUA). Na juventude, desejou se tornar evangelista, mas teve de apoiar a mãe e as irmãs quando seu pai morreu subitamente.
Depois de sua conversão em uma reunião do Exército de Salvação, ele e a esposa se tornaram líderes de brigada – um cargo de liderança nessa denominação que usa títulos militares – antes de deixar a organização para ligar-se à igreja metodista. Como evangelista metodista, Bennard escreveu a primeira estrofe de Rude cruz, em Albion, Michigan, no outono de 1912, como resposta à zombaria que tinha recebido em um encontro de avivamento. Depois, ele viajou para o estado de Wisconsin, onde realizou reuniões evangelísticas na Igreja dos Amigos de 29 de dezembro de 1912 a 12 de janeiro de 1913. Durante as reuniões, Bennard concluiu Rude cruz e, na última noite de reunião, apresentou-a diante de uma casa cheia, em dueto com acompanhamento de uma organista. Depois de pequenos aperfeiçoamentos na harmonia, a versão completa de letra e música foi, então, apresentada em 7 de junho de 1913, por um coro de cinco pessoas, em Pokagon, Michigan, na Igreja Episcopal Metodista da cidade.
Ele escreveu quatro hinários.
Mais tarde, Bennard serviu como evangelista nos Estados Unidos e no Canadá. Ele passou os últimos anos de vida em Reed City, Michigan. O Old Rugged Cross Historical Museum, nessa cidade, comemora sua obra. A Câmara de Comércio erigiu uma cruz próximo à casa de Bennard, em sua homenagem.
Publicada em 1915, a canção foi popularizada durante as campanhas evangelísticas de Billy Sunday. Foi gravada pela primeira vez em 1921 por Virginia Asher. Ela se tornou um dos hinos mais admirados por cristãos e não-cristãos, tendo sido gravada pelos mais importantes artistas do século 20.
Rude cruz usa uma forma popular de canção sentimental e fala da experiência cristã do escritor, em vez de sua adoração a Deus.
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Artigos que merecem ser lidos
Pornografia, caminho para o inferno, de Michael Pearl. Apesar de não concordar totalmente com o título, pois o caminho para o lago de fogo é não crer no Senhor Jesus, independentemente de qualquer outra coisa, o artigo é sério em alertar para a destruição que a pornografia faz.
Qual era o desejo de Deus para Adão e, por conseguinte, para os homens? DeVern Fromke apresenta esse importante tema em O plano do Pai é revelado.
Uma leitura superficial do discurso de Estêvão em Atos 7 pode fazer-nos pensar que se trata apenas de um longo discurso. No entanto, seu conteúdo é profundo e revelador sobre o propósito eterno de Deus revelado em Moisés e na história de Israel e cumprido em Cristo e Seu povo. Leia em A acusação contra Estêvão, sua defesa e seu martírio, de Robert Govett.
Mensagem que merece ser ouvida
O Propósito do casamento: destruindo visões populares de felicidade conjugal, por Paul Washer
Letra e música de Sarah Poultoun Kalley (25.5.1825 – 8.8.1907)
Direção Divina
As Tuas mãos dirigem meu destino.
Ó Deus de amor! Bom é que seja assim!
Teus são os meus poderes, minha vida;
Em tudo, eterno Pai, dispõe de mim.
Meus dias, sejam curtos ou compridos,
Passados em tristezas ou prazer,
Em sombra ou luz, é tudo como queres
E é tudo bom, se vem do Teu querer.
As Tuas mãos dirigem meu destino,
Por mim sangraram na infamante cruz;
Por meus pecados foram transpassadas
E nelas posso descansar, Jesus!
Nos céus erguidas, sempre intercedendo
As santas mãos não pedem nunca em vão;
Ao seu cuidado, em plena confiança,
Entrego a minha eterna salvação.
As Tuas mãos dirigem meu destino;
O acaso, para mim, não haverá!
O grande Pai é justo e benfazejo
E sem motivo não me afligirá.
Encontro em Seu poder constante apoio,
Forte é Seu braço, insone o Seu amor;
E ao fim, entrando na cidade eterna,
Eu louvarei meu guia e Salvador!
História
Sarah nasceu em Nottingham, Inglaterra, tendo ficado órfã de mãe quatro dias depois. Era aluna brilhante, boa pianista, pintora, poetisa e poliglota. Tinha grande habilidade para ensinar, e seu pai, que era superintendente da Escola Dominical, confiou-lhe uma classe de meninos, na Capela que ele construíra em Torquay, cidade para onde haviam se mudado. Sarah formou um curso noturno, ministrando, também, conhecimentos gerais aos jovens que trabalhavam durante o dia. Muito cedo, Sarah abraçou a fé cristã. Na casa do pai, muitas vezes, eram recebidos missionários vindos de terras distantes. Ela se interessava em ouvir sobre o trabalho, suas necessidades e o que fazer para diminuí-las. Então, criou uma classe de costura para moças, em que eram confeccionadas roupas para enviar aos campos.
Em fins de 1851, por causa da doença de um dos irmãos de Sarah, a família foi para a Síria encontrar-se com o dr. Robert Reid Kalley, viúvo há pouco tempo. O dr. Kalley imediatamente impressionou Sarah, que já ouvira falar de seu trabalho na Ilha da Madeira e das perseguições que sofrera. Sentia-se bem ouvindo-o explanar as Escrituras e com sua maneira de orar. Por sua vez, o médico ficou muito impressionado com o interesse e o entusiasmo que a jovem demonstrava pelo trabalho missionário estrangeiro. Em 14 de dezembro de 1852, o casamento deles se realizou na Capela em Torquay.
Por volta de 1854, nos Estados Unidos, o casal Kalley ficou sabendo bastante a respeito do Brasil e da carência espiritual de seu povo – o suficiente para que ambos aceitassem o desafio do trabalho missionário nesse país. Aqui chegaram em 10 de maio de 1855. Alugaram uma casa em Petrópolis (RJ), onde, no domingo 19 de agosto de 1855, Sarah ministrou a primeira aula bíblica a cinco crianças, contando a história do profeta Jonas. Nos domingos seguintes já funcionava, também, a classe de adultos dirigida pelo dr. Kalley. Aquela data é considerada a do início do trabalho evangélico no solo brasileiro e em língua portuguesa de caráter permanente. Sarah foi companheira fiel em tempo de sossego ou de perseguições, que foram muitas. Os opositores dos Kalleys insultavam-nos na Igreja, na rua e mesmo em casa. Tudo sofreram por amor à Causa que abraçaram, por conta própria, sem nenhum vínculo com alguma entidade missionária. Sarah participou da organização de Salmos e hinos, o primeiro hinário evangélico brasileiro, usado pela primeira vez em 17 de novembro de 1861, na Igreja Evangélica Fluminense. Muitos dos hinos ali contidos foram produzidos em colaboração com o esposo, ou são de sua exclusiva autoria, totalizando cerca de 200.
Em 1. de julho de 1876, o casal Kalley deixou definitivamente o Brasil, fixando residência em Edimburgo. Posteriormente à morte do esposo, ocorrida em 17 de janeiro de 1888, Sarah fundou, em 1892, a missão Help for Brazil (Auxilio para o Brasil), com o objetivo de cooperar, por meio do envio de obreiros, com as igrejas originadas do trabalho do esposo.
(Nota do editor: Para esse hino, também conhecido por “Direção divina”, há outra melodia, que considero mais bonita que essa, mas não encontrada em nenhuma gravação. Penso que esse hino seja uma oração adequada para os momentos em que não entendemos os perfeitos, mas misteriosos, caminhos de Deus. Foi o hino que consolou a mim e a minha filha, especialmente, durante os quatro anos de doença dela. E foi o hino que nos consolou quando uma querida irmã, muito próxima, dormiu no Senhor.)
Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.
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Hino que merece ser ouvido
What A Friend We Have in Jesus
Letra de Joseph M. Scriven (1855) e música de Charles Crozart Converse (1868)
Letra original
What a friend we have in Jesus,
All our sins and griefs to bear!
What a privilege to carry
Everything to God in prayer!
Oh, what peace we often forfeit,
Oh, what needless pain we bear,
All because we do not carry
Everything to God in prayer!
Have we trials and temptations?
Is there trouble anywhere?
We should never be discouraged—
Take it to the Lord in prayer.
Can we find a friend so faithful,
Who will all our sorrows share?
Jesus knows our every weakness;
Take it to the Lord in prayer.
Are we weak and heavy-laden,
Cumbered with a load of care?
Precious Savior, still our refuge—
Take it to the Lord in prayer.
Do thy friends despise, forsake thee?
Take it to the Lord in prayer!
In His arms He’ll take and shield thee,
Thou wilt find a solace there.
Blessed Savior, Thou hast promised
Thou wilt all our burdens bear;
May we ever, Lord, be bringing
All to Thee in earnest prayer.
Soon in glory bright, unclouded,
There will be no need for prayer—
Rapture, praise, and endless worship
Will be our sweet portion there.
Tradução
Que amigo nós temos em Jesus,
Todos os nossos pecados e tristezas a suportar!
Que privilégio é levar
Tudo a Deus em oração!
Oh, que paz muitas vezes perdemos,
Oh, que dor desnecessária temos,
Tudo porque eu não levamos
Tudo a Deus em oração!
Temos provações e tentações?
Há problemas por todo lado?
Nunca sejamos desencorajados:
Leve isso ao Senhor em oração.
Poderemos encontrar outro amigo tão fiel,
Que vai todas as nossas tristezas compartilhar?
Jesus conhece cada fraqueza nossa;
Leve-a ao Senhor em oração.
Se somos fracos e sobrecarregados,
Oprimidos com uma carga de cuidados?
O precioso Salvador, nosso calmo Refúgio:
Leve tudo ao Senhor em oração.
Teus amigos te desprezam, te desamparam?
Leve isso ao Senhor em oração!
Em Seus braços Ele vai te tomar e te proteger,
Tu vais encontrar um consolo ali.
Bendito Salvador, Tu prometeste
Que irias todos os nossos fardos suportar;
Que sempre, Senhor, tragamos
Tudo a Ti em oração fervorosa.
Logo, na esplendente glória, sem nuvens,
Não haverá mais necessidade de oração:
Êxtase, louvor e adoração sem fim
Serão nossa doce porção doce ali.
Versão em português
De Kate Stevens Crawford Taylor (1862-1894)
Em Jesus amigo temos,
mais chegado que um irmão.
Ele manda que levemos
tudo a Deus em oração.
Oh! que paz perdemos sempre!
Oh! que dor no coração,
só porque nós não levamos
tudo a Deus em oração!
Temos lutas e pesares
enfrentamos tentação,
mas conforto recebemos
indo a Cristo em oração.
Haverá um outro amigo
de tão grande compaixão?
Os contritos Jesus Cristo
sempre atende em oração.
E, se nós desfalecemos,
Cristo estende-nos a mão,
pois é sempre a nossa força
e refúgio em oração.
Se este mundo nos despreza,
Cristo dá consolação;
em seus braços nos acolhe
e ouve a nossa petição.
História
O irlandês Joseph Scriven (1819-1896) tinha 25 anos e estava noivo. Na véspera do casamento, sua noiva morreu num trágico afogamento. Desolado, partiu da Irlanda para o Canadá, onde passou a lecionar. Lá, apaixonou-se novamente e ficou noivo de Eliza Roche. Mais uma vez, a dor o alcançou: Eliza ficou doente e morreu antes de casarem.
Apesar do sofrimento interior, a fé em Deus de Scriven o sustentou. Logo após a morte de Eliza, ele se juntou aos Irmãos de Plymouth e começou a pregar. Ele nunca se casou, mas dedicou o resto da vida a dar seu tempo, dinheiro e até mesmo a roupa do corpo para ajudar os menos afortunados e para pregar o evangelho.
Por volta da mesma época em que Eliza morreu, Joseph recebeu uma carta vinda da Irlanda dizendo que sua mãe estava doente. Ele não podia estar com ela; então, escreveu uma carta de conforto e incluiu um de seus poemas: “What a friend we have in Jesus” (Que amigo nós temos em Jesus).
Muitos anos depois, um amigo estava com Joseph, quando este se encontrava bastante doente. Durante a visita, o amigo ficou muito impressionado ao ler os poemas de Scriven, incluindo “What a friend we have in Jesus”. Como resultado dessa visita, quase 30 anos depois da carta enviada para a mãe, os poemas de Joseph foram publicados em um livro chamado Hymns and Other Verses (Hinos e outros versos). Logo depois, o famoso músico Charles C. Converse (1834-1918) colocou música no referido poema.
O bem conhecido músico e reavivalista Ira D. Sankey (1840-1908) era um grande admirador de Joseph Scriven. Em 1875, Sankey conheceu o hino e o publicou em seu hinário.
Após a morte de Joseph Scriven, os cidadãos de Port Hope, Ontario, Canadá, cidade à qual ele tanto se deu, erigiram um monumento em sua homenagem. A vida aparentemente triste e obscura de um homem resultou em tantas vidas sendo espiritualmente edificadas, tanto em seu próprio tempo como por muitos anos depois, sempre que as belas e reconfortantes palavras de “What a friend we have in Jesus” são cantadas.
(Traduzido e adaptado por Francisco Nunes de What a Friend We Have in Jesus, the Song and the Story. A maioria das fontes cita a letra original composta apenas das três primeiras estrofes, mas em outras há uma quarta, também atribuída a Scriven. Por sua beleza, conteúdo bíblico e por ser coerente com o restante do hino, pareceu por bem aqui conservá-la, considerando-a também da autoria de Scriven.)
Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
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Artigos que merecem ser lidos
Você já teve dificuldades de explicar o relacionamento de Davi e Jônatas quando ele é usado como “apoio bíblico” para a prática do homossexualismo? Entao, leia este artigo de Wilson Porte e habilite-se a defender a fé escriturística e a condenação sobre o pecado.
Ainda sobre o assunto homossexualismo, este outro artigo de Wilson Porte desmonta a falácia de alguns que dizem que Romanos 1 não condena essa prática. Os homossexuais não são menos pecadores que o restante da humanidade, mas seu pecado é especialmente condenado nas Escrituras.
Você já deve ter-se deparado com mensagens falando das assim chamadas luas de sangue, as quais, segundo seus “seguidores”, sempre estão ligadas a fatos extraordinários na história de Israel. Por essa razão, a tétrade de luas de sangue desse ano seria um sinal do fim do mundo ou da volta do Senhor Jesus. Leia doisartigos de Hugh Ross, astrofísico cristão, que demonstra a bobagem dessa interpretação, tanto do ponto de vista científico quanto do bíblico. Os artigos estão em inglês.
A beleza da santidade, por A. W. Pink. Por que vale a pena ser santo? Por que a santidade é bela?
Mensagem que merece ser ouvida
O chamado para o arrependimento e a fé, por Paul Washer.
Hino que merece ser ouvido
O Love that wilt not let me go
Letra de George Matheson (1882) e música de Albert Lister Peace (1884).
Letra original
O Love that Will Not Let Me Go
O Love that wilt not let me go,
I rest my weary soul in thee;
I give thee back the life I owe,
That in thine ocean depths its flow
May richer, fuller be.
O light that followest all my way,
I yield my flickering torch to thee;
My heart restores its borrowed ray,
That in thy sunshine’s blaze its day
May brighter, fairer be.
O Joy that seekest me through pain,
I cannot close my heart to thee;
I trace the rainbow through the rain,
And feel the promise is not vain,
That morn shall tearless be.
O Cross that liftest up my head,
I dare not ask to fly from thee;
I lay in dust life’s glory dead,
And from the ground there blossoms red
Life that shall endless be.
Tradução para o português
Ó amor que não me deixas ir
Ó amor que não me deixas ir,
descanso minha cansada alma em ti;
eu te dou de volta a vida que devo a ti,
para que, nas profundidades de teu oceano, seu fluir
a faça mais rica, mais plena.
Ó luz que me seguiste por todo meu caminho,
eu rendo minha tocha bruxuleante a ti;
meu coração restaura o raio que de ti tomou emprestado
para que na chama de tua luz do sol seu dia
seja mais brilhante, mais justa.
Ó alegria que me procuras em meio à dor:
eu não posso fechar meu coração para ti.
Eu sigo o arco-íris no meio da chuva
E sinto que a promessa não é vã,
que a manhã será sem lágrimas.
Ó cruz que ergueste minha cabeça,
não me atrevo a pedir para voar para longe de ti.
Eu joguei ao pó a glória morta da vida
e, desse chão, irá florescer
a vida que será sem fim.
Versão em português
Amor que não me largas nunca
Amor! que não me largas nunca!
Minh’alma achou descanso em Ti;
Desejo dar-Te minha vida,
A Ti, de quem a recebi,
E só por Ti viver.
Ó Luz! que sempre me iluminas!
Por Ti, Senhor, eu posso ver;
E já que a luz celeste brilha,
Nenhum farol preciso ter,
Mas, sim, a luz do céu.
Ó Gozo! que minh’alma inundas!
Que penas Teu poder desfaz!
Na chuva ao ver um arco-íris,
Sei que a promessa cumprirás,
Que o pranto cessará.
Ó Cruz! Levantas minha fronte;
Alentas tu meu coração;
O sangue por Jesus vertido
Garante minha salvação
E dá-me paz com Deus.
História
George Matheson (27.3.1842–28.8.1906) nasceu com deficiência visual e, aos 15 anos, soube que estava ficando cego. Em lugar de ficar desencorajado com isso, matriculou-se na Universidade de Glasgow e graduou-se aos 19 anos. Aos 20, ficou completamente cego e resolveu entrar para o ministério, dedicando-se aos estudos teológicos.
Suas três irmãs o ajudaram nos estudos, de tal modo que aprenderam hebraico, grego e latim para poderem auxiliá-lo. Após formar-se, pastoreou igrejas na Escócia. Foi um dos mais destacados ministros de seus dias, servindo até 1899, quando teve de se aposentar por conta da precária saúde.
No dia em que uma de suas irmãs estava se casando, Matheson escreveu esse hino. Ele registrou a experiência em seu diário:
Meu hino foi composto na casa pastoral de Inellan na noite de 6 de junho de 1882. Eu estava sozinho naquele momento. Era o dia do casamento da minha irmã, e o resto de minha família foi passar a noite em Glasgow. Alguma coisa tinha acontecido para mim, que era conhecida apenas por mim, e que me causou o mais severo sofrimento mental. O hino foi fruto daquele sofrimento. Ele foi o mais rápido trabalho que já fiz na minha vida. Eu tive a impressão de ter sido ditado a mim por alguma voz interior mais do que de ter sido obra minha. Tenho certeza de que todo o trabalho foi concluído em cinco minutos, e estou igualmente certo de que nunca recebeu de minhas mãos qualquer retoque ou correção. Eu não tenho nenhum dom natural para ritmo. Todos os outros versos que escrevi são artigos manufaturados; esse veio como o amanhecer. Eu nunca fui capaz de expressar outra vez o mesmo fervor em versos.
Mesmo não tendo citado qual seria “o mais severo sofrimento mental” que sofrera, a história de Matheson permite deduzi-lo. Anos antes, ele estava noivo, quando soube que ficaria completamente cego. Então, perguntou à noiva se ela tinha disposição de estar ao lado de um homem que, além de cego, por quem os médicos nada podiam fazer, escolhera ser ministro do evangelho. Ela respondeu que lhe seria demais, que não tinha condições de viver daquele modo, e terminou o noivado com ele. Isso o entristeceu profundamente. Nos anos seguintes, aquela irmã que se casava tinha sido parte fundamental de seu ministério. Além de cuidar dele, ajudava-o a redigir seus sermões e a memorizar as Escrituras. Segundo pessoas que assistiam aos cultos, ninguém saberia dizer que Matheson era cego dada a facilidade com que recitava porções da Bíblia e pregava.
Agora, sua irmã não poderia estar mais com ele. Isso, provavelmente, tenha lhe trazido nova percepção de sua limitação, de sua dor, de sua insuficiência, nova lembrança dolorosa de que ele mesmo não tivera o prazer de casar-se. Então, Deus o lembrou que nunca o havia deixado, que uma luz mais real que aquela do sol o havia guiado todos os dias. E isso foi registrado nesse maravilhoso hino.
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Morte espiritual: a parábola do filho pródigo, por Timothy Keller
Comece a ouvir a partir de três minutos do vídeo.
Hino que merece ser ouvido
Nearer, My God, to Thee
Letra de Sarah Flower Adams (22.2.1805 – 14.8.1848), música de Lowell Mason (1856)
Letra original
Nearer, my God, to Thee, nearer to Thee!
E’en though it be a cross that raiseth me,
Still all my song shall be, nearer, my God, to Thee.
Refrain
Nearer, my God, to Thee,
Nearer to Thee!
Though like the wanderer, the sun gone down,
Darkness be over me, my rest a stone.
Yet in my dreams I’d be nearer, my God to Thee.
There let the way appear, steps unto Heav’n;
All that Thou sendest me, in mercy given;
Angels to beckon me nearer, my God, to Thee.
Then, with my waking thoughts bright with Thy praise,
Out of my stony griefs Bethel I’ll raise;
So by my woes to be nearer, my God, to Thee.
Or, if on joyful wing cleaving the sky,
Sun, moon, and stars forgot, upward I’ll fly,
Still all my song shall be, nearer, my God, to Thee.
There in my Father’s home, safe and at rest,
There in my Savior’s love, perfectly blest;
Age after age to be, nearer my God to Thee.
Tradução para o português
Mais perto, meu Deus, de Ti, mais perto de Ti!
E, mesmo que seja uma cruz que me erga,
ainda assim, toda a minha música será: “Mais perto, meu Deus, de Ti.
Refrão
Mais perto, meu Deus, de Ti,
Mais perto de Ti!
Embora eu seja como o andarilho, o sol se pondo,
a escuridão vindo sobre mim, meu descanso, uma pedra,
no entanto, em meus sonhos, eu estaria mais perto, meu Deus, de Ti.
Deixe o caminho aparecer, degraus para o céu;
tudo o que Tu me enviaste, em misericórdia foi dado;
anjos me atraem para mais perto, meu Deus, de Ti.
Então, com meus pensamentos despertos brilhando o louvor a Ti,
de meus pesares pedregosos Betel vou erguer;
então, por meio de meus sofrimentos, estarei mais próximo, meu Deus, de Ti.
Ou, se com alegres asas rasgando os céus,
sol, lua e estrelas esqueci, para o alto voarei,
ainda assim toda a minha música será: “Mais perto, meu Deus, de Ti”.
Ali, na casa de meu Pai, seguro e em descanso;
Ali, no amor de meu Salvador perfeitamente abençoado;
século após século estarei mais perto, meu Deus, de Ti.
Versão em português
Mais perto quero estar
Mais perto quero estar, meu Deus, de Ti!
Inda que seja a dor que me una a Ti.
Sempre hei de suplicar: mais perto quero estar;
mais perto quero estar, meu Deus, de Ti!
Andando triste aqui, na solidão,
paz e descanso, a mim, Teus braços dão.
Nas trevas vou sonhar: mais perto quero estar;
mais perto quero estar, meu Deus, de Ti!
Minh’alma cantará a Ti, Senhor!
E, em Betel, alçará padrão de amor.
Eu sempre hei de rogar: mais perto quero estar,
mais perto quero estar, meu Deus, de Ti!
E quando Cristo, enfim, me vier chamar,
nos céus, com serafins, irei morar.
Então, me alegrarei perto de Ti, meu Rei;
perto de Ti, meu Rei, meu Deus, de Ti!
História
Sarah era uma poeta inglesa. Sua obra mais longa é Vivia Perpetua, A Dramatic Poem (1841), que trata do conflito entre o paganismo e a fé cristã, no qual Vivia Perpétua foi martirizada. Em 1845, publicou The Flock at the Fountain (O rebanho na fonte), um catecismo e hinos para crianças. Membro da congregação do rev. W. J. Fox, em Londres, ela contribuiu com 13 hinos para o hinário Hymns and Anthems, publicado em 1841, para uso nessa capela. “Mais perto quero estar” era um deles.
Desse hino, que é inspirado no sonho que Jacó teve da escada que une a terra ao céu (Gn 12), disse Sarah: “Uma noite, algum tempo depois de estar deitada no escuro, olhos bem abertos, do silêncio na casa a melodia veio até mim e, na manhã seguinte, eu escrevi as notas”.
Muito conhecido no mundo todo, “Mais perto quero estar” tem sido usado em muitos filmes, além de estar ligado a muitas histórias inspiradoras, por ter trazido encorajamento às pessoas. Segundo alguns sobreviventes do Titanic, este era o hino que a orquestra estava tocando enquanto o navio afundava. (Outros sobreviventes negam essa versão.) De acordo com o médico do presidente americano William McKinley, entre suas últimas palavras ele teria dito: “’Mais perto, meu Deus, de Ti, mesmo que seja pela cruz’ tem sido minha oração constante”. No dia 13 de setembro de 1901, após cinco minutos de silêncio em todo o país, bandas na cidade de Nova York tocaram esse hino em homenagem ao presidente falecido.
O fundador da CNN, Ted Turner, no lançamento do canal, em 1980, prometeu: “Nós só sairemos do ar quando o mundo acabar. E nós faremos a cobertura ao vivo. E, quando o fim do mundo vier, nós tocaremos ‘Nearer My God to Thee’ antes de desligar.” Turner mandou fazer um vídeo para esse fim, com a gravação do hino tocado por uma banda marcial militar. O vídeo foi liberado na internet este ano.
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Artigos que merecem ser lidos
Você está descontente?, de Erik Raymond. O contentamento é uma ordem bíblica. Mas como cumpri-la? E como saber que não a estamos cumprindo?
O lado vida da cruz, de Jessie Penn-Lewis. Sem dúvida, a cruz implica morte, mas há também um aspecto de vida nela, e é fundamental que o conheçamos.
Mensagem que merece ser ouvida
Deserto, oração e avivamento, por Wilson Porte
Hino que merece ser ouvido
I have a Friend whose faithful love
Letra de C. A. Tydeman, música de autor anônimo.
I have a Friend whose faithful love
I have a Friend, whose faithful love
Is more than all the world to me:
’Tis higher than the heights above,
And deeper than the soundless sea;
So old, so new,
So strong, so true;
Before the earth received its frame,
He loved me—Blessed be His name!
He held the highest place above,
Adored by all the sons of flame,
Yet such His self-denying love,
He laid aside His crown and came
To seek the lost,
And at the cost
Of heavenly rank and earthly fame
He sought me—Blessed be His name!
It was a lonely path He trod,
From every human soul apart;
Known only to Himself and God
Was all the grief that filled His heart,
Yet from the track
He turned not back,
Till where I lay in want and shame,
He found me—Blessed be His name!
Then dawned at last that day of dread,
When desolate, yet undismayed,
With wearied frame and thorn-crowned head,
He, God-forsaken, man-betrayed,
Was then made sin
On Calvary,
And, dying there in grief and shame,
He saved me—Blessed be His name!
Long as I live my song shall tell
The wonders of His dying love;
And when at last I go to dwell
With Him His sovereign grace to prove,
My joy shall be
His face to see,
And bowing there with loud acclaim
I’ll praise Him—Blessed be His name!
Tradução
Eu tenho um Amigo cujo amor fiel
Eu tenho um Amigo, cujo amor fiel
é mais do que o mundo todo para mim:
é mais elevado do que as mais altas alturas
e mais profundo do que o mar em som.
Tão antigo tão novo,
tão forte, tão verdadeiro.
Antes que a Terra fosse desenhada,
Ele já me amava. Bendito seja Seu nome!
Ele mantinha o lugar mais elevado nos céus,
adorado por todos os filhos de chama;
no entanto, por esse Seu amor abnegado,
Ele pôs de lado Sua coroa e veio
Para buscar os perdidos,
E, ao custo
Do posto celestial e da fama terrena,
Ele me procurou. Bendito seja Seu nome!
Foi um caminho solitário que Ele trilhou,
De cada alma humana em pedaços;
conhecida apenas por Si mesmo e por Deus
era toda a tristeza que Lhe enchia o coração.
No entanto, desde que veio
Ele não voltou atrás;
foi até onde eu estava em falta e vergonha:
Ele me encontrou. Bendito seja Seu nome!
Então, raiou o último dia de temor de,
quando, desolado, no entanto impávido,
com um quadro sobre a cabeça coroada de espinhos,
Ele, esquecido por Deus e traído pelo homem,
foi, então, feito pecado
no Calvário
e lá morreu em tristeza e vergonha.
Ele me salvou! Bendito seja Seu nome!
Enquanto eu viver, minha canção irá falar
das maravilhas de Seu amor que O levou à morte.
E quando, por fim, eu for morar
com Ele, Sua graça soberana provar,
minha alegria será
Seu rosto ver,
E, curvando-me ali, com voz alta clamarei,
vou louvá-Lo: “Bendito seja Seu nome!”
Versão em português
Do meu Senhor, o amor fiel
É mais que o mundo pode dar:
Mais alto que os mais altos céus,
E mais profundo que o mar.
Antigo amor,
Superior,
Pois antes da criação de Deus
Amou-me — glória ao nome Seu!
O alto trono era Seu,
Dos anjos, tinha adoração;
Mas tudo, por amor, deixou,
Descendo aqui em servidão.
Me procurou —
Sacrificou
A alta posição do céu;
Buscou-me — glória ao nome Seu!
Sozinho a senda percorreu,
Sofreu do homem rejeição;
E conhecido só por Deus,
De angústia, encheu Seu coração.
Não hesitou
Nem recuou,
Mas indo aonde estava eu,
Achou-me — glória ao nome Seu!
Rompendo o dia de temor,
Mui só, mas com intrepidez,
Cruéis escárnios suportou;
Deus O abandonou e O fez
Pecado, sim,
Na cruz por mim;
E em vergonha e dor morreu.
Salvou-me — glória ao nome Seu!
Enquanto aqui viver, direi
Das maravilhas desse amor.
Por fim com Ele estarei
Provando a graça superior.
Oh! que prazer
Seu rosto ver!
Prostrado, renderei, fiel,
Louvores — glória ao nome Seu!
História
A única informação que encontramos foi esta: “Afirma-se que esse hino foi escrito por certo C. A. Tydeman, mas, quem ele é, ninguém sabe.”