Eu preferiria ensinar um homem a orar do que dez homens a pregar.
(Charles Spurgeon)
Na oração, é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem um coração.
(John Bunyan)
Não há nada que diga a verdade a nosso respeito como cristãos tanto quanto nossa vida de oração.
(Martyn Lloyd-Jones)
Não é a singularidade do “cristianismo” como um sistema que nós defendemos, mas a singularidade de Cristo. […] Então, porque em nenhuma outra pessoa, senão em Jesus de Nazaré, Deus primeiro se fez tornou humano (em Seu nascimento), em seguida carregou nossos pecados (em Sua morte), depois venceu a morte (em Sua ressurreição) e, então, habitou em Seu povo (por Seu Espírito), Ele é singularmente capaz de salvar pecadores. Ninguém mais tem Suas qualificações.
(John R. W. Stott)
É bem conhecido que Cristo constantemente usou a expressão “seguidor”. Ele nunca pediu por admiradores, adoradores ou adeptos. Não, ele chama discípulos. Não são adeptos de um ensinamento, mas seguidores de uma vida que Cristo está procurando.
(Soren Kierkegaard)
Perseverança em crer não exclui todas as tentações. Quando dizemos que uma árvore está firmemente arraigada, não dizemos que o vento nunca sopra sobre ela.
(John Owen)
Quando aflições nos prendem, nós murmuramos e resmungamos e lutamos até que vejamos que é Deus que nos golpeia.
Uma vez eu estava voando à noite no Atlântico Norte. Foi em 1947, e eu estava voltando da minha primeira visita à Europa. Nosso avião, um desses DC4 antigos com dois motores em cada asa, estava a dois ou três minutos no meio do Atlântico. De repente, dois motores numa asa pararam. Eu já tinha voado muito, e por isso eu pude sentir os motores com problemas. Eu me lembro de pensar: “Se eu for afundar no oceano, seria melhor eu pegar o meu casaco”. Quando eu peguei, eu disse à aeromoça: “Tem algo errado com os motores”. Ela foi um pouco mordaz e disse: “Vocês sempre acham que há algo errado com os motores”. Eu dei de ombros, mas peguei meu casaco. Tão logo sentei, as luzes se acenderam e um co-piloto muito agitado saiu da cabine. “Nós estamos em apuros”, ele disse. “Vistam rapidamente seus coletes salva-vidas”.
É possível ser salvo mediante a fé em Cristo e então passar muito de nossa vida na cadeira do materialismo. Nós podemos dizer que acreditamos num mundo sobrenatural, e ainda assim viver como se não houvesse nada sobrenatural no universo.
Assim, nós descemos, e caímos e caímos, até que, no meio da noite sem lugar, pudemos ver as ondas se quebrando debaixo de nós na escuridão. E enquanto nós estávamos descendo, eu orei. De forma bastante interessante, uma mensagem de rádio tinha sido transmitida, um S.O.S. que foi receptado e retransmitido imediatamente por todos os Estados Unidos num plantão de notícias: “há um avião caindo no meio do Atlântico”. Minha esposa ouviu falar disso e, imediatamente, ela juntou nossas três pequenas meninas e se ajoelharam e começaram a orar. Elas estavam orando em St. Louis, Missouri, e eu estava orando no avião. E nos não parávamos de cair.
Então, quando nós podíamos ver o quebrar das ondas em baixo de nós e todo mundo estava pronto para o impacto, de repente os dois motores voltaram a funcionar, e nós entramos em Gander. Quando pousamos, eu procurei o piloto e perguntei-lhe o que havia acontecido. “Bem,”, ele disse, “é uma coisa estranha, algo que nós não podemos explicar. Muito raramente dois motores param numa única asa, mas você pode estabelecer uma regra de que, quando isso acontece, eles não voltam a funcionar. Nós não entendemos isso”. Então virei para ele e disse: “Eu posso explicar”. E ele olhou para mim. “Como?”. E eu disse: “Meu Pai no Céu fez isto porque eu estava orando”. Aquele homem ficou com um olhar ainda mais estranho no seu rosto e foi embora.
[…]
O que se deve perceber é que ver o mundo como um cristão não significa simplesmente dizer: “eu sou um cristão. Eu acredito no mundo sobrenatural”, e parar por aí. É possível ser salvo mediante a fé em Cristo e então passar muito de nossa vida na cadeira do materialismo. Nós podemos dizer que acreditamos num mundo sobrenatural, e ainda assim viver como se não houvesse nada sobrenatural no universo. Não basta dizer simplesmente: “eu acredito num mundo sobrenatural”. Nós temos que perguntar: “em qual cadeira estou sentado neste determinado momento existencial?”. Nós temos que viver no presente: “Basta ao dia o seu próprio mal […] o pão nosso de cada dia dá-nos hoje”. O que conta é a cadeira na qual estou sentado em qualquer momento existencial.
O Cristianismo não é apenas um consentimento mental de que certas doutrinas são verdadeiras – nem mesmo que as doutrinas corretas são verdadeiras. Isto é só o começo. Isto seria como um homem faminto sentado em frente a grandes montões de comida e dizendo “eu acredito que a comida existe; eu acredito que é real”, e que, contudo, nunca come. Não basta dizer apenas “eu sou um cristão” e então, na prática, viver como se o contato presente com o sobrenatural fosse algo remoto e estranho. Muitos cristãos que conheço parecem agir como se entrassem em contato com o sobrenatural somente duas vezes – uma quando são justificadas e se tornam cristãos, e outra quando morrem. O resto do tempo eles agem como se estivessem sentados na cadeira do materialismo.
Fonte: Morte na Cidade (Editora Cultura Cristã), p. 94-96
Toda sexta-feira, indicação de artigos, de uma mensagem e de um hino recomendados. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.
Artigos que você precisa ler
A encarnação de Cristo é, sem dúvida, tema fundamental da fé cristã. Leia o artigo de Joel Beeke.
Em um mundo no qual os homens, ainda que brutais, vão se tornando efeminados por não compreenderem qual o papel que ocupam segundo o propósito de Deus, recomendamos leitura, análise e reflexão do artigo As marcas da masculinidade, de Albert Mohler Jr.
Mensagem que você precisa ouvir
Você não tem fé na humanidade, por Mário Persona
Hino que honra a Deus
Vigiar e orar
Letra: Autor desconhecido. Publicado no hinário francês Psaumes et Cantiques (Salmos e Cânticos), que, como muitos hinários da época, não registrava os autores. Tradução: Alfredo Henrique da Silva (1872-1950), em 1913. Música: Sophia Zuberbühler (1833-1893), de quem também nada se sabe.
“Quanto a mim, contemplarei a Tua face na justiça; eu me satisfarei da Tua semelhança quando acordar” (Sl 17.15).
A porção dos homens enche-lhes o corpo e enriquece seus filhos, mas a porção do crente é de outro tipo. Os homens do mundo têm seus tesouros neste mundo, mas os homens do mundo vindouro olham para além e para mais alto.
Nossa possessão é dupla: temos a presença de Deus aqui e Sua semelhança na vida futura. Aqui contemplamos a face do Senhor em justiça, pois somos justificados em Cristo Jesus. Oh, a alegria de contemplar a face de um Deus reconciliado! A glória de Deus na face de Jesus Cristo faz-nos nos render abaixo do céu, e ela será para nós o céu dos céus acima.
Porém, ver não é tudo: temos de ser transformados naquilo que contemplamos. Devemos dormir por um pouco e, então, acordar para vermos a nós mesmos como espelhos que refletem as belezas de nosso Senhor. A fé vê Deus com um olhar transformador. O coração recebe a imagem de Jesus em sua própria profundeza, até que o caráter de Jesus seja impresso na alma. Isso é santificação. Ver Deus e ser como Ele – o que mais posso desejar? A segura confiança de Davi é aqui, pelo Espírito Santo, tornada a promessa do Senhor. Creio nisso. Espero isso. “Senhor, conceda-o. Amém.”
Aprendemos pela oração a detectar a diferença entre a ordem de Deus e Sua vontade permissiva. A ordem de Deus é: sem dor, sem doença, sem mal, sem guerra, sem pecado. Sua vontade permissiva é todas essas coisas, a confusão em que estamos agora. O que o homem precisa fazer é se agarrar à ordem de Deus no reino interior e, então, começará a ver como lidar com o enigma do universo no exterior.
O fim do homem é a oportunidade de Deus.
(John Flavel)
Devemos considerar quem é Aquele a quem oramos. [Devemos considerar] a infinitamente bendita Majestade de Deus, comparada à qual nada pode ser concebido mais bom, mais santo, mais puro, mais ilustre, mais adorável, mais compassivo, mais incompreensível ou mais indescritível. O próprio pensamento de Deus tira nosso fôlego. Ele é três Pessoas vivas. Vivemos, nos movemos e respiramos Nele. Ele pode fazer o que quiser conosco. Ele não está mais comprometido conosco do que tem graciosa e piedosamente escolhido se comprometer. Ele sabe de todas as coisas sem que Lhe digamos ou peçamos. E ainda assim é a Ele que oramos. Agora, pensemos onde é que oramos. Mais do que ser em um lugar consagrado ou não, é no próprio Deus. Estamos Nele, como os peixes estão no mar. Sua imensidão é nosso templo.
Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
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Artigos que você precisa ler
É importante conhecer a impossibilidade do homem conhecer a Deus por seus próprios esforços. É a depravação total, aqui ensinada por Joel Beeke.
Qualquer cristão sincero reconhecerá que orar é difícil e manter uma vida de oração é ainda mais difícil. Este artigo de Mark Jones traz preciosa e prática ajuda para todo aquele que deseja orar.
Essa mensagem difere um pouco das que normalmente apresentamos aqui. No entanto, dada a seriedade do assunto, ela deve ser ouvida com atenção. O povo de Deus está sendo muitíssimo enganado e destruído por dar ouvido a esses falsos apóstolos modernos.
Hino que honra a Deus
Desde Betânia
Letra de Watchman Nee; música: Danny Boy (melodia tradicional irlandesa)
Letra em português
Desde Betânia
Desde Betânia, quando nos deixaste,
Saudade imensa inundou meu ser.
Não tenho mais tocado a minha harpa –
Como tocar, se a Ti não posso ver?
Na solidão da noite tão profunda,
Fico em silêncio e calmo a meditar
Nessa distância, pois de mim tão longe estás
E há quanto tempo prometeste regressar!
Sem lar, recordo Tua manjedoura,
Olhando a cruz não posso me alegrar.
E Tu me lembras o meu lar futuro,
Mas é a Ti quem mais quero encontrar.
Sem Ti não tem sabor minha alegria;
Doçura, encanto, aos hinos vêm faltar,
Vazios são meus dias, pois aqui não estás.
Senhor, Te peço, não demores a voltar.
Embora aqui Tua presença eu goze,
De Ti saudade estou sempre a sentir.
Mesmo gozando o Teu amor imenso,
Anseio pelo dia em que hás de vir.
Mesmo na paz me sinto tão sozinho;
Por Ti suspiro em meio do prazer.
Jamais minha alma tem satisfação total,
Pois o Teu rosto amado não consigo ver.
Com sua terra sonha o peregrino,
Com sua pátria, o exilado, além.
Distante, o noivo pensa em sua amada.
De amados pais, saudade os filhos têm.
Assim também anelo ver Teu rosto,
Ó meu querido e amado Salvador.
Ah! se eu pudesse, agora, a Tua face ver!
Té quando esperarei por Ti, ó meu Senhor?
Tu lembras que buscar-me prometeste,
E junto a Ti em breve me levar?
Mas tantos dias e anos já passaram,
Cansado estou e peço-Te lembrar.
Tuas pegadas vejo tão distantes,
E quanto tempo ainda vai passar?
Ansioso clamo a Ti, e peço, ó Salvador:
Oh, não demores! Vem, Senhor, me arrebatar.
O dia nasce e morre, e assim as noites.
E quantos santos já não estão aqui
Tanto esperaram pela Tua volta,
E há muito tempo estão dormindo em Ti.
Ó meu Senhor, por que não Te manifestas?
Espesso véu está a Te ocultar –
Quantos remidos Teus estão a Te esperar!
Será que a nossa espera não vai mais findar?
Sei que também anseias por voltares
E arrebatar os redimidos Teus.
Por isso peço não mais demorares;
Depressa vem levar-nos para Deus.
Ó vem, Senhor, a Tua Igreja clama;
Não ouves Tua Noiva a Te chamar?
Olhando o céu, saudosa, diz a suspirar:
“Amado Noivo, não demores a voltar!”
História
Esta letra foi escrita por Watchman Nee depois da invasão comunista na China, a qual resultaria em sua prisão em 1952 e da qual nunca foi libertado, ali morrendo vinte anos depois. O hino expressa o mais sublime, profundo, doce, saudoso, real, desesperado anelo pela volta do Senhor. Impossível não ler sem sentir o coração apertar, tanto de saudade do Senhor quanto de vergonha por não termos o mesmo sentimento.
Há variações da letra em diferentes fontes e, em muitas delas, o autor é dado como desconhecido. Há um doce galardão em não ser conhecido por ninguém a não ser pelo Senhor.
O que pensamos quando estamos com liberdade para pensar sobre o que queremos ser — é isso que somos ou logo seremos.
A Bíblia tem muita coisa para dizer acerca dos nossos pensamentos; o evangelismo atual não tem praticamente nada para dizer sobre eles. A razão por que a Bíblia fala tanto deles é que os nossos pensamentos são vitalmente importantes para nós; a razão por que o evangelismo fala tão pouco é que estamos reagindo exageradamente contra as seitas do “pensamento”, como as do Novo Testamento, da Unidade, da Ciência Cristã, e outras semelhantes. Estas seitas fazem os nossos pensamentos ficarem muito perto de tudo, e nos opomos fazendo-os ficar muito perto de nada. Ambas as posições são erradas.
Os nossos pensamentos voluntários não só revelam o que somos; predizem o que seremos. A não ser aquela conduta que brota dos nossos instintos naturais básicos, todo o nosso comportamento é precedido pelos nossos pensamentos e deles se origina. A vontade pode vir a ser serva dos pensamentos, e, em elevado grau, mesmo as nossas emoções seguem o nosso pensar. “Quanto mais penso nisso. mais louco fico”, é como o homem comum o coloca, e ao fazê-lo, não somente relata com precisão os seus processos mentais, mas também paga inconsciente tributo ao poder do pensamento, o pensamento instiga o sentimento, e o sentimento dispara a ação. Assim fomos feitos, e bem que podemos aceitá-lo.
Quem quiser verificar sua verdadeira condição espiritual pode fazê-lo notando quais foram seus pensamentos nas últimas horas ou dias. Em que pensou quando estava livre para pensar no que lhe agradasse? Para o quê se voltou o íntimo do seu coração quando estava livre para voltar-se para onde quisesse?
Os Salmos e os Profetas contêm numerosas referências ao poder que o reto pensamento tem de inspirar sentimento religioso e de incitar a conduta certa. “Considerei os meus caminhos, e voltei os meus pés para os teus testemunhos.”(Salmos 119:59). “Esquentou-se-me o coração dentro de mim; enquanto eu meditava se acendeu um fogo; então falei com a minha língua…”(Salmos 39:3). Vezes sem conta os escritores do Velho Testamento nos exortam a aquietar-nos e a pensar em coisas elevadas e santas como fator preliminar para a correção da vida ou uma boa ação ou um feito corajoso.
O Antigo Testamento não está sozinho em seu respeito pelo poder do pensamento humano, poder outorgado por Deus. Cristo ensinou que os homens se corrompem por seus maus pensamentos, e chegou ao ponto de igualar o pensamento ao ato: “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (Mateus 5:28). Paulo recitou uma lista de fulgentes virtudes, e ordenou: “Nisso pensai” (Filipenses 4:8).
Estas citações são apenas quatro das centenas que poderiam fazer-se das Escrituras. Pensar em Deus e em coisas santas cria uma atmosfera moral favorável ao crescimento da fé, bem como do amor, da humildade e da reverência. Pelo pensamento não podemos regenerar os nossos corações, nem eliminar os nossos pecados, nem mudar as manchas do leopardo. Tampouco podemos com o pensamento acrescentar um côvado à nossa estatura, ou tornar o mal bem, ou as trevas luz. Ensinar isso é representar falsamente uma verdade bíblica e usá-la para a nossa própria ruína. Mas, pelo pensamento inspirado pelo Espírito, podemos ajudar a fazer de nossas mentes santuários purificados em que Deus terá prazer em habitar.
Referi-me num parágrafo anterior aos “nossos pensamentos voluntários”, e usei as palavras de propósito. Em nosso jornadear por este mundo mau e hostil, ser-nos-ão impostos muitos pensamentos de que não gostamos e pelos quais não temos simpatia moral. As necessidades da vida podem compelir-nos por dias e anos a abrigar pensamentos em nenhum sentido edificantes. O conhecimento comum do que fazem os nossos semelhantes produz pensamentos repugnantes à nossa alma cristã. Estes necessariamente nos afetam, mas pouco. Não somos responsáveis por eles, e eles passam por nossas mentes como um pássaro cruzando os ares, sem deixar rastro. Não têm efeito duradouro em nós porque não são propriamente nossos. São intrusos mal recebidos pelos quais não temos amor e dos quais nos livramos tão depressa quanto possível.
Quem quiser verificar sua verdadeira condição espiritual pode fazê-lo notando quais foram os seus pensamentos nas últimas horas ou dias. Em que pensou quando estava livre para pensar no que lhe agradasse? Para o quê se voltou o íntimo do seu coração quando estava livre para voltar-se para onde quisesse? Quando o pássaro do pensamento foi posto em liberdade, voou para longe como o corvo, para pousar sobre as carcaças flutuantes ou, como a pomba, circulou e voltou para a arca de Deus? É fácil realizar esse teste, e, se formos sinceros conosco mesmos, poderemos descobrir não só o que somos, mas também o que vamos ser. Logo seremos a suma dos nossos pensamentos voluntários.
Conquanto nossos pensamentos instiguem nossos sentimentos, e assim influenciem fortemente nossa vontade, é contudo certo que a vontade pode e deve ser senhora dos nossos pensamentos. Toda pessoa normal pode determinar aquilo em que vai pensar. Naturalmente, a pessoa aflita ou tentada pode achar um tanto difícil controlar os seus pensamentos, e mesmo enquanto se concentra num objeto digno, pensamentos insensatos e fugidios podem fazer travessuras sobre a sua mente, como vivos relâmpagos numa noite de verão. Tendem estes a ser mais molestos do que perniciosos e, no final das contas, não fazem muita diferença, sejam isto ou aquilo.
O melhor meio de controlar nossos pensamentos é oferecer a mente a Deus em completa submissão. O Espírito Santo a aceitará e assumirá o controle dela imediatamente. Depois será relativamente fácil pensar em coisas espirituais, especialmente se treinarmos nosso pensamento mediante longos períodos de oração diária. Praticar longamente a arte da oração mental (isto é, falar com Deus interiormente, enquanto trabalhamos ou viajamos) ajudará a formar o hábito do pensamento santo.
Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.
Artigos que merecem ser lidos
O salmo 119 é maravilhoso! Ele não apenas exalta a Palavra de Deus, mas traz um verdadeiro roteiro para a vida cristã. Saiba mais lendo o artigo De A a Z: a verdade sobre o salmo 119
Quais são exatamente as implicações do mandamento “não furtarás”? Robert W. Carver explica em seu artigo.
Sem dúvida, a cruz é central na fé cristã. Mas qual o significado prático dela? Qual o significado dela para você. O piedoso autor J. C. Ryle trata do assunto no artigo A cruz de Cristo.
Um homem de Deus: entrevista com Leonard Ravenhill
Hino que merece ser ouvido
What A Friend We Have in Jesus
Letra de Joseph M. Scriven (1855) e música de Charles Crozart Converse (1868)
Letra original
What a friend we have in Jesus,
All our sins and griefs to bear!
What a privilege to carry
Everything to God in prayer!
Oh, what peace we often forfeit,
Oh, what needless pain we bear,
All because we do not carry
Everything to God in prayer!
Have we trials and temptations?
Is there trouble anywhere?
We should never be discouraged—
Take it to the Lord in prayer.
Can we find a friend so faithful,
Who will all our sorrows share?
Jesus knows our every weakness;
Take it to the Lord in prayer.
Are we weak and heavy-laden,
Cumbered with a load of care?
Precious Savior, still our refuge—
Take it to the Lord in prayer.
Do thy friends despise, forsake thee?
Take it to the Lord in prayer!
In His arms He’ll take and shield thee,
Thou wilt find a solace there.
Blessed Savior, Thou hast promised
Thou wilt all our burdens bear;
May we ever, Lord, be bringing
All to Thee in earnest prayer.
Soon in glory bright, unclouded,
There will be no need for prayer—
Rapture, praise, and endless worship
Will be our sweet portion there.
Tradução
Que amigo nós temos em Jesus,
Todos os nossos pecados e tristezas a suportar!
Que privilégio é levar
Tudo a Deus em oração!
Oh, que paz muitas vezes perdemos,
Oh, que dor desnecessária temos,
Tudo porque eu não levamos
Tudo a Deus em oração!
Temos provações e tentações?
Há problemas por todo lado?
Nunca sejamos desencorajados:
Leve isso ao Senhor em oração.
Poderemos encontrar outro amigo tão fiel,
Que vai todas as nossas tristezas compartilhar?
Jesus conhece cada fraqueza nossa;
Leve-a ao Senhor em oração.
Se somos fracos e sobrecarregados,
Oprimidos com uma carga de cuidados?
O precioso Salvador, nosso calmo Refúgio:
Leve tudo ao Senhor em oração.
Teus amigos te desprezam, te desamparam?
Leve isso ao Senhor em oração!
Em Seus braços Ele vai te tomar e te proteger,
Tu vais encontrar um consolo ali.
Bendito Salvador, Tu prometeste
Que irias todos os nossos fardos suportar;
Que sempre, Senhor, tragamos
Tudo a Ti em oração fervorosa.
Logo, na esplendente glória, sem nuvens,
Não haverá mais necessidade de oração:
Êxtase, louvor e adoração sem fim
Serão nossa doce porção doce ali.
Versão em português
De Kate Stevens Crawford Taylor (1862-1894)
Em Jesus amigo temos,
mais chegado que um irmão.
Ele manda que levemos
tudo a Deus em oração.
Oh! que paz perdemos sempre!
Oh! que dor no coração,
só porque nós não levamos
tudo a Deus em oração!
Temos lutas e pesares
enfrentamos tentação,
mas conforto recebemos
indo a Cristo em oração.
Haverá um outro amigo
de tão grande compaixão?
Os contritos Jesus Cristo
sempre atende em oração.
E, se nós desfalecemos,
Cristo estende-nos a mão,
pois é sempre a nossa força
e refúgio em oração.
Se este mundo nos despreza,
Cristo dá consolação;
em seus braços nos acolhe
e ouve a nossa petição.
História
O irlandês Joseph Scriven (1819-1896) tinha 25 anos e estava noivo. Na véspera do casamento, sua noiva morreu num trágico afogamento. Desolado, partiu da Irlanda para o Canadá, onde passou a lecionar. Lá, apaixonou-se novamente e ficou noivo de Eliza Roche. Mais uma vez, a dor o alcançou: Eliza ficou doente e morreu antes de casarem.
Apesar do sofrimento interior, a fé em Deus de Scriven o sustentou. Logo após a morte de Eliza, ele se juntou aos Irmãos de Plymouth e começou a pregar. Ele nunca se casou, mas dedicou o resto da vida a dar seu tempo, dinheiro e até mesmo a roupa do corpo para ajudar os menos afortunados e para pregar o evangelho.
Por volta da mesma época em que Eliza morreu, Joseph recebeu uma carta vinda da Irlanda dizendo que sua mãe estava doente. Ele não podia estar com ela; então, escreveu uma carta de conforto e incluiu um de seus poemas: “What a friend we have in Jesus” (Que amigo nós temos em Jesus).
Muitos anos depois, um amigo estava com Joseph, quando este se encontrava bastante doente. Durante a visita, o amigo ficou muito impressionado ao ler os poemas de Scriven, incluindo “What a friend we have in Jesus”. Como resultado dessa visita, quase 30 anos depois da carta enviada para a mãe, os poemas de Joseph foram publicados em um livro chamado Hymns and Other Verses (Hinos e outros versos). Logo depois, o famoso músico Charles C. Converse (1834-1918) colocou música no referido poema.
O bem conhecido músico e reavivalista Ira D. Sankey (1840-1908) era um grande admirador de Joseph Scriven. Em 1875, Sankey conheceu o hino e o publicou em seu hinário.
Após a morte de Joseph Scriven, os cidadãos de Port Hope, Ontario, Canadá, cidade à qual ele tanto se deu, erigiram um monumento em sua homenagem. A vida aparentemente triste e obscura de um homem resultou em tantas vidas sendo espiritualmente edificadas, tanto em seu próprio tempo como por muitos anos depois, sempre que as belas e reconfortantes palavras de “What a friend we have in Jesus” são cantadas.
(Traduzido e adaptado por Francisco Nunes de What a Friend We Have in Jesus, the Song and the Story. A maioria das fontes cita a letra original composta apenas das três primeiras estrofes, mas em outras há uma quarta, também atribuída a Scriven. Por sua beleza, conteúdo bíblico e por ser coerente com o restante do hino, pareceu por bem aqui conservá-la, considerando-a também da autoria de Scriven.)
“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16)
Wilbur Chapman escreveu a um amigo: “Eu aprendi algumas grandes lições com respeito à oração. Em uma de nossas missões na Inglaterra, as audiências eram extremamente pequenas. Mas eu recebi um bilhete dizendo que um missionário americano […] iria orar para que Deus abençoasse nosso trabalho. Ele era conhecido como Hyde, o homem que orava.
“Quase instantaneamente a maré virou. O salão ficou lotado e, em meu primeiro apelo, cinqüenta homens se entregaram a Cristo como Salvador. Quando estávamos indo embora, eu disse: ‘Sr. Hyde, eu quero que você ore por mim’. Ele veio a meu quarto, virou a chave na porta, caiu de joelhos e esperou cinco minutos sem uma única sílaba nos lábios. Eu podia ouvir meu próprio coração batendo e as batidas do dele. Senti as lágrimas quentes correndo por meu rosto. Eu sabia que estava com Deus. Então, ele ergueu o rosto, também molhado de lágrimas, e disse: ‘Ó Deus!’
“Em seguida, por cinco minutos pelo menos, ele ainda esteve em silêncio; depois, quando ele sabia que estava falando com Deus […] vieram das profundezas de seu coração petições pelos homens como eu nunca tinha ouvido antes. Quando me levantei, tinha aprendido o que era orar de fato. Cremos que a oração é poder, e cremos como nunca antes.”
O Espírito que habitava em John Hyde, o homem que orava, é o mesmo Espírito de intercessão que em nós permanece.
“Dá-me almas, ó Deus, ou eu morro!”
(John Hyde)
(Traduzido por M. Luca de Wilbur Chapman On “Praying” John Hyde. Revisado por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito.)
Não são as orações de outras pessoas que fazem o homem de oração. Toda a verdadeira oração, a oração que prevalece, é pessoal, íntima e original. Ana protestou, dizendo que ela havia derramado sua alma a Deus (1Sm 1.15). Essa é a oração, e, no entanto, não é o todo da oração. A receptividade é tão real como parte da oração tanto quanto a expressão. Saulo de Tarso foi um homem de oração desde a juventude, mas ele nunca havia orado de fato até que encontrou o Senhor ressuscitado no caminho de Damasco. Do lado celestial, toda a mudança que se operou foi resumida nas palavras: “Eis que ele está orando” (At 9.11).
O segredo do poder de Elias em oração era que ele “orou com oração” (Darby e Reina-Valera). Em português temos “orou com fervor” (ARA) ou apenas “orou” (ACF). Mas o grego traz, literalmente, “com oração”. Ele orou com oração; ele orou na oração dele. Ou seja, ele realmente orou as orações dele. Ele não disse orações; ele orou em oração. Toda a personalidade dele estava em sua súplica. Ele realmente queria o que pediu, e fervorosamente quis dizer o que disse. Esse tipo de oração pode ser ensinada?
Essa é a oração que prevalece. Rotina formal do culto no templo e a leitura regular de palavras inspiradas de segunda mão e nenhum entendimento não são nem aceitáveis por Deus nem úteis para o homem. Eles são vãs repetições. Há muita oração que para nada aproveita, até onde podemos julgar. Orações não são medidas nem pelo tempo nem pelo número, mas pela intensidade. Há orações que são apaixonadas e não há resposta, e há coisas pelas quais sabemos que devemos orar em agonia de oração, e não há poder para orar. Nós [ainda] não sabemos como orar.
Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.
Morte espiritual: a parábola do filho pródigo, por Timothy Keller
Comece a ouvir a partir de três minutos do vídeo.
Hino que merece ser ouvido
Nearer, My God, to Thee
Letra de Sarah Flower Adams (22.2.1805 – 14.8.1848), música de Lowell Mason (1856)
Letra original
Nearer, my God, to Thee, nearer to Thee!
E’en though it be a cross that raiseth me,
Still all my song shall be, nearer, my God, to Thee.
Refrain
Nearer, my God, to Thee,
Nearer to Thee!
Though like the wanderer, the sun gone down,
Darkness be over me, my rest a stone.
Yet in my dreams I’d be nearer, my God to Thee.
There let the way appear, steps unto Heav’n;
All that Thou sendest me, in mercy given;
Angels to beckon me nearer, my God, to Thee.
Then, with my waking thoughts bright with Thy praise,
Out of my stony griefs Bethel I’ll raise;
So by my woes to be nearer, my God, to Thee.
Or, if on joyful wing cleaving the sky,
Sun, moon, and stars forgot, upward I’ll fly,
Still all my song shall be, nearer, my God, to Thee.
There in my Father’s home, safe and at rest,
There in my Savior’s love, perfectly blest;
Age after age to be, nearer my God to Thee.
Tradução para o português
Mais perto, meu Deus, de Ti, mais perto de Ti!
E, mesmo que seja uma cruz que me erga,
ainda assim, toda a minha música será: “Mais perto, meu Deus, de Ti.
Refrão
Mais perto, meu Deus, de Ti,
Mais perto de Ti!
Embora eu seja como o andarilho, o sol se pondo,
a escuridão vindo sobre mim, meu descanso, uma pedra,
no entanto, em meus sonhos, eu estaria mais perto, meu Deus, de Ti.
Deixe o caminho aparecer, degraus para o céu;
tudo o que Tu me enviaste, em misericórdia foi dado;
anjos me atraem para mais perto, meu Deus, de Ti.
Então, com meus pensamentos despertos brilhando o louvor a Ti,
de meus pesares pedregosos Betel vou erguer;
então, por meio de meus sofrimentos, estarei mais próximo, meu Deus, de Ti.
Ou, se com alegres asas rasgando os céus,
sol, lua e estrelas esqueci, para o alto voarei,
ainda assim toda a minha música será: “Mais perto, meu Deus, de Ti”.
Ali, na casa de meu Pai, seguro e em descanso;
Ali, no amor de meu Salvador perfeitamente abençoado;
século após século estarei mais perto, meu Deus, de Ti.
Versão em português
Mais perto quero estar
Mais perto quero estar, meu Deus, de Ti!
Inda que seja a dor que me una a Ti.
Sempre hei de suplicar: mais perto quero estar;
mais perto quero estar, meu Deus, de Ti!
Andando triste aqui, na solidão,
paz e descanso, a mim, Teus braços dão.
Nas trevas vou sonhar: mais perto quero estar;
mais perto quero estar, meu Deus, de Ti!
Minh’alma cantará a Ti, Senhor!
E, em Betel, alçará padrão de amor.
Eu sempre hei de rogar: mais perto quero estar,
mais perto quero estar, meu Deus, de Ti!
E quando Cristo, enfim, me vier chamar,
nos céus, com serafins, irei morar.
Então, me alegrarei perto de Ti, meu Rei;
perto de Ti, meu Rei, meu Deus, de Ti!
História
Sarah era uma poeta inglesa. Sua obra mais longa é Vivia Perpetua, A Dramatic Poem (1841), que trata do conflito entre o paganismo e a fé cristã, no qual Vivia Perpétua foi martirizada. Em 1845, publicou The Flock at the Fountain (O rebanho na fonte), um catecismo e hinos para crianças. Membro da congregação do rev. W. J. Fox, em Londres, ela contribuiu com 13 hinos para o hinário Hymns and Anthems, publicado em 1841, para uso nessa capela. “Mais perto quero estar” era um deles.
Desse hino, que é inspirado no sonho que Jacó teve da escada que une a terra ao céu (Gn 12), disse Sarah: “Uma noite, algum tempo depois de estar deitada no escuro, olhos bem abertos, do silêncio na casa a melodia veio até mim e, na manhã seguinte, eu escrevi as notas”.
Muito conhecido no mundo todo, “Mais perto quero estar” tem sido usado em muitos filmes, além de estar ligado a muitas histórias inspiradoras, por ter trazido encorajamento às pessoas. Segundo alguns sobreviventes do Titanic, este era o hino que a orquestra estava tocando enquanto o navio afundava. (Outros sobreviventes negam essa versão.) De acordo com o médico do presidente americano William McKinley, entre suas últimas palavras ele teria dito: “’Mais perto, meu Deus, de Ti, mesmo que seja pela cruz’ tem sido minha oração constante”. No dia 13 de setembro de 1901, após cinco minutos de silêncio em todo o país, bandas na cidade de Nova York tocaram esse hino em homenagem ao presidente falecido.
O fundador da CNN, Ted Turner, no lançamento do canal, em 1980, prometeu: “Nós só sairemos do ar quando o mundo acabar. E nós faremos a cobertura ao vivo. E, quando o fim do mundo vier, nós tocaremos ‘Nearer My God to Thee’ antes de desligar.” Turner mandou fazer um vídeo para esse fim, com a gravação do hino tocado por uma banda marcial militar. O vídeo foi liberado na internet este ano.
Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.
Artigos que merecem ser lidos
Ashley Madison: Infidelidade. O que a revelação de dados de usuários de um sítio de adultério revela sobre todos nós.
A perda da masculinidade nos nossos dias, por Paul Washer. Meninos que querem viver como homens sem serem homens. Homens que querem continuar se comportando como meninos. O que a Bíblia tem a dizer sobre ser homem? E por que isso é tão fundamental para a saúda da família e da igreja?
Tudo, ó Cristo, a Ti entrego,
tudo, sim, por Ti darei.
Resoluto, mas submisso,
sempre sempre seguirei.
Coro
Tudo entregarei, tudo entregarei;
Sim, por Ti, Jesus bendito, tudo entregarei.
Tudo, ó Cristo, a Ti entrego,
corpo e alma eis aqui.
Este mundo mau renego,
ó Jesus, me aceita a mim!
Tudo, ó Cristo, a Ti entrego,
quero ser somente Teu.
Tão submisso à Tua vontade,
como os anjos lá no céu.
Tudo, ó Cristo, a Ti entrego.
Oh! Eu sinto Teu amor
transformar a minha vida
e meu coração, Senhor.
Tudo, ó Cristo, a Ti entrego –
oh, que gozo, meu Senhor!
Paz perfeita, paz completa,
glória, glória ao Salvador!
História
Judson W. Van DeVenter foi criado em um lar cristão. Aos 17 anos, creu no Senhor Jesus. Na universidade, graduou-se em arte e trabalhou como professor e administrador de arte do ensino médio. Viajou muito, visitando várias galerias de arte em toda a Europa.
Van DeVenter também estudou e ensinou música. Ele dominava 13 instrumentos diferentes, cantava e compunha. Ele estava muito envolvido no ministério de música da igreja metodista episcopal de que participava. Então, ficou dividido entre a carreira docente bem-sucedida e seu desejo de fazer parte de uma equipe evangelística. Essa luta interior durou quase cinco anos.
Em 1896, Van DeVenter estava conduzindo a música de um evento da igreja. Foi durante essas reuniões que ele finalmente rendeu seus desejos completamente a Deus: ele tomou a decisão de se tornar evangelista de tempo integral. Ele mesmo narra:
A canção foi escrita enquanto eu estava conduzindo uma reunião em East Palestine, Ohio (EUA), na casa de George Sebring (notável evangelista, fundador da Conferência Bíblica Campmeeting Sebring, em Sebring, Ohio, e mais tarde desenvolvedor da cidade de Sebring, Florida). Por algum tempo, eu tinha lutado entre desenvolver meus talentos no campo da arte e ir para o trabalho evangelístico em tempo integral. Por fim, a hora crucial de minha vida veio, e eu entreguei tudo. Um novo dia se iniciou em minha vida. Eu me tornei evangelista e descobri, no fundo de minha alma, um talento até então desconhecido para mim. Deus havia escondido uma canção em meu coração e, tocando um doce acorde, Ele me fez cantar.
Ao se submeter completamente à vontade de seu Senhor, uma canção nasceu em seu coração.
Winfield Scott Weeden publicou vários livros de música religiosa, mas esta canção parece ter sido sua favorita: o título dela está gravado em sua lápide.
Não é de todo estranho que, às vezes, Deus dê a Seus santos tamanho antegozo dos céus que lhes diminua a força física.
(Jonathan Edwards)
A maior parte das pessoas vive sem grande consciência de seu destino espiritual […] Daí toda essa falsa despreocupação, essa falsa satisfação em viver.
(Soren Kierkegaard)
Nada há que nos faça amar mais a uma pessoa que orar por ela. Quando você ora sinceramente por alguém, põe a alma em condições de realizar qualquer coisa que seja boa e amável para aquela pessoa. Coloque-se de joelhos diariamente em solene e premeditada execução dessa devoção. Ore por outros de tal forma, com tanta extensão, a todo tempo e com fervor como você faz por si mesmo, e verá como morrem as paixões más e o coração se torna grande e generoso.
(William Law)
A Bíblia é um grande livro, uma obra monumental. No transcurso de nossa vida, conseguimos tocar apenas uma pequena parte de suas riquezas. É impossível que uma pessoa a entenda se não dedica um tempo adequado a estudá-la. Os cristãos jovens devem laborar na Palavra de Deus para que, quando crescerem, possam receber a nutrição que ela proporciona e suprir outros com as riquezas que ela contém. Todo aquele que quer conhecer a Deus deve estudar Sua Palavra com seriedade; todos os crentes devem compreender a importância de ler a Bíblia desde o começo de sua vida cristã.
(Watchman Nee)
Quando alguém está passando por experiências muito perigosas e muito duras, nem a teologia, nem as teorias nem a filosofía o ajudam. Somente a realidade ajuda. E me sinto muito feliz de ter experimentado a realidade de saber que, quando se pertence a Jesus, pode acontecer o pior, mas o melhor permanece.
(Corrie Ten Boom)
Qualquer evangelho que não fale do pecado, do arrependimento, da cruz e da resurreição não é evangelho.