Oh, que os filhos de Deus permitam que Ele cuide dos próprios filhos! Ele, que redimiu cada alma com um custo tão tremendo, tratará com cada uma ternamente, de acordo com as necessidades e o caráter delas. Elas estão salvas em Suas mãos feridas por cravos. Ele não falhará nem se desencorajará. Não quebrará a cana machucada, nem apagará a torcida que fumega debilmente, até que tenha trazido o julgamento à vitória (Is 42.3).
(Jessie Penn-Lewis)
Não confie em si mesmo, mas confie na força de Cristo;
Nele você será forte.
Os mais fracos filhos de Deus podem aprender, por fim,
um cântico diário de triunfo.
Não confie em si mesmo, mas confie somente
Nele, para tudo ― para sempre!
E alegremente o seu coração reconhecerá
que Jesus jamais falha!
(Francis R. Havergal)
A mais alta realização na vida espiritual é ser capaz de dizer sempre e em todas as coisas: “Seja feita a Tua vontade!”.
(Robert C. Chapman)
Oh, valorosos cristãos! […] Se vocês compreendessem o que é ser cristão, quantas vidas vocês não dariam (se as tivessem) para preservar esta gloriosa qualidade e nada fazer indigno dela?
(Madame Guyon)
Deus não prometeu
céus sempre azuis,
veredas ornadas de flores
por toda a nossa vida.
Deus não prometeu
sol sem chuva,
gozo sem pesar,
paz sem sofrimento.
Mas Deus prometeu
força para o dia,
descanso para o labor,
luz para o caminho,
graça para todas as provações,
auxílio do alto,
compaixão inesgotável,
infinito amor.
(Annie Johnson Flint)
Não sou mais meu, mas Teu. Coloca-me onde quiseres, ao lado de quem quiseres. Faze-me trabalhar, faze-me sofrer. Permita que seja empregado para Ti ou posto de lado para Ti; exaltado ou humilhado por Ti. Permita que esteja cheio ou vazio, que tenha tudo ou que nada tenha. Livremente e de todo o coração, entrego todas as coisas a Teu prazer e a Tua disposição.
(John Wesley)
Sempre que eu nas bênçãos celestes pensar,
seja a minha alma arrebatada pra Ti;
a Tua vinda gloriosa, meu Senhor,
seja a minha maior esperança aqui,
Tua presença, a minha alegria ali.
Ensina-me, então, a só a Ti contemplar,
não permita que eu jamais deseje estar,
ou pensar, onde não possa Te encontrar.
Podemos orar com ira no coração, mas esse tipo de oração torna-se pecado. Todos estão sujeitos diariamente a serem feridos naquelas áreas em que são mais sensíveis. Porém, ter uma atitude de vingança ou desafeto para com a pessoa que causou tal ferida congela a capacidade de orar. O espírito de perdão é como o espírito do evangelho, e esse espírito precisa reinar no coração antes que a verdadeira oração possa proceder dos lábios.
(E. M. Bounds)
O valor de uma oração não é determinado por sua extensão.
(Robert Murray M’Cheyne)
Da soberba vem apenas contenda. É o orgulho que move os homens a contenderem com Deus. Uma alma humilde repousará tranqüila aos pés de Deus e se contentará com as necessidades básicas. O homem humilde aprecia bem um jantar de legumes, enquanto um boi cevado é apenas um prato grosseiro ao estômago do homem orgulhoso. Um coração humilde não considera alguém inferior ou pior do que a si mesmo. Um coração humilde olha para as pequenas misericórdias como grandes misericórdias, e para as grandes aflições como pequenas aflições, e para as pequenas aflições como se não fossem aflições, e, portanto, fica mudo e silencioso sob todas elas. Mantenha-se humilde e você ficará em silêncio diante do Senhor.
(Thomas Brooks)
Às vezes, as verdades mais claras são os argumentos mais fortes em favor dos deveres mais difíceis.
(Matthew Henry)
Se buscarmos o conhecimento teológico por si mesmo, isso inevitavelmente nos fará mal. Ele nos tornará orgulhosos e vaidosos.
(J. I. Packer)
Não conheço outro prazer tão rico, tão puro, tão santificador em suas influências ou ainda tão constante em seus benefícios como aquele que resulta da verdadeira e espiritual adoração a Deus.
(Richard Watson)
Certamente a essência da sabedoria está em, antes de começarmos a agir ou de tentar agradar a Deus, descobrir o que Deus tem a dizer sobre o assunto.
Ficamos abismados de que, mesmo à luz de registros bíblicos muito claros, ainda há quem tenha a audácia de sugerir que é errado para aqueles que sofrem no corpo ou na alma expressar suas orações por libertação em termos de: “Se for da Tua vontade”. Dizem que, quando a aflição chega, Deus sempre deseja a cura. Que Ele não tem nada a ver com sofrimento, e que tudo o que devemos fazer é reivindicar, pela fé, a resposta que buscamos. Somos exortados a exigir o “Sim” de Deus antes que Ele o pronuncie.
Fora com tais distorções da fé bíblica! Elas são concebidas na mente do Tentador, que deseja nos induzir a transformar fé em mágica. Nem todo o amontoado de discurso piedoso pode transformar essa falsidade em doutrina verdadeira.
Às vezes, Deus diz não. Às vezes, Ele nos chama para sofrer e morrer, mesmo quando desejaríamos exigir o contrário.
Nunca outro homem orou mais veementemente que Cristo no Getsêmani. Quem acusará Cristo de não ter orado com fé? Ele colocou Seu pedido diante do Pai suando sangue: “Passa de Mim este cálice” (Lc 22.42).
A oração de Jesus foi direta e sem ambigüidades. Ele gritou por alívio. Ele pediu que o cálice terrivelmente amargo fosse removido. Cada centímetro de Sua humanidade se encolhia diante do cálice. Ele implorou ao Pai que O libertasse de Seu dever. Mas Deus disse “não”. O caminho do sofrimento era o plano de Deus. Era a vontade de Deus. Era Sua vontade pura e inalterada. A cruz não era uma idéia de Satanás. A paixão de Cristo não foi resultado de contingências humanas. Não foi uma maquinação acidental de Caifás, Herodes ou Pilatos. O cálice foi preparado, entregue e administrado pelo Deus Onipotente.
Jesus colocou uma condicional em Sua oração: “Pai, se queres…”. Jesus não “apresentou e reivindicou”. Ele conhecia Seu Pai muito bem para saber que essa poderia não ser a vontade Dele. A história não termina com as palavras: “E o Pai se arrependeu do mal que havia planejado, afastou o cálice, e Jesus viveu feliz para sempre”.
Essas palavras se aproximam da blasfêmia. O evangelho não é um conto de fadas. O Pai não entraria em acordos sobre o cálice. Jesus foi chamado para tomá-lo até a última gota. E Ele o aceitou. “Todavia, não se faça a Minha vontade, mas a Tua”.
Esse “todavia” é a suprema oração da fé. A oração da fé não é uma ordem que colocamos diante de Deus. Não é a presunção de um pedido atendido. A autêntica oração da fé é aquela que se assemelha à oração de Jesus. É sempre apresentada num espírito de submissão. Em todas as nossas orações devemos permitir que Deus seja Deus. Ninguém diz ao Pai o que Ele deve fazer, ninguém, nem mesmo o Filho. Orações devem sempre ser pedidos feitos com humildade e submissão à vontade do Pai.
A oração da fé é a oração da confiança. A própria essência da fé é confiança. Confiamos que Deus sabe o que é melhor. O espírito de confiança inclui o espírito de disposição para fazer o que o Pai deseja que façamos. Este tipo de confiança foi personificado em Jesus no Getsêmani.
Embora o texto não seja explícito, é claro que Jesus deixou o jardim com a resposta de Deus para Seu pedido. Não há nenhuma blasfêmia ou amargura; Sua comida e Sua bebida eram fazer a vontade do Pai (Jo 4.34). Uma vez que o Pai disse “não”, o assunto estava resolvido. Jesus se preparou para a cruz. Não fugiu de Jerusalém, mas entrou na cidade com o semblante determinado.
Como Romanos 1 ilustra o ensino dado por Paulo em 1Tessalonicenses 5
Em Atos dos Apóstolos, Lucas afirma que, em seu Evangelho, ele relatara “tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar” (1.1). Lucas está dizendo que o Senhor era caracterizado por equilíbrio – não havia contradição entre Seus atos e Suas palavras. O Senhor manifestou harmonia entre vida e ensino – ambos eram claramente sujeitos à vontade e ao propósito de Deus.
Olhando para os escritos do apóstolo Paulo desse ponto de vista, podemos ver esse princípio aplicado a suas atividades pessoais em oração. Em 1Tessalonicenses 5 temos um exemplo do ensino de Paulo sobre oração, e, comparando-o com Romanos 1, veremos o equilíbrio do apóstolo, que é o que o Senhor exige de nós. Também podemos aprender um pouco sobre a importância de oração individual e particular.
A prioridade em oração (Rm 1.8)
“Primeiramente, dou graças a meu Deus”. Pare por alguns minutos e examine os capítulos iniciais das epístolas de Paulo, e veja o tamanho de sua lista de oração. Ele menciona o assunto nos versículos iniciais de seus escritos a cada cristão ou grupo de cristãos. Obviamente, colocar os santos perante o trono da graça era de suma importância para o apóstolo.
O louvor em oração (Rm 1.8)
“Dou graças a meu Deus”. Onde é que o louvor aparece em nossas orações? Paulo sempre começava suas orações com louvor, embora houvesse algumas igrejas a que escreveu em que não deve ter sido fácil achar alguma coisa digna de louvor. Lembrando que cada igreja é uma obra de Deus, Paulo oferece louvor a Deus por elas – aqui é “a vossa fé” que é “anunciada em todo o mundo”. Quaisquer que fossem os problemas, Paulo é capaz de mencionar o testemunho que aqueles cristãos tinham em todo o mundo, como um povo que tinha uma fé viva.
Note também que Paulo diz: “Dou graças o meu Deus […] acerca de vós todos”. Mesmo depois das críticas e dos ataques pessoais que sofrera por parte dos coríntios, Paulo podia escrever: “O meu amor seja com todos vós, em Cristo Jesus” (1Co 16.24). Podemos expandir nosso coração por meio da oração, e corremos o risco de estreitá-lo se formos seletivos em oração.
Tendo isso como pano de fundo, podemos ler 1Tessalonicenses 5.18: “ Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus”. É evidente, como podemos ver de Romanos 1, que Paulo não pediu de outros o que ele mesmo não estava pronto a praticar. Ele aprendeu sobre a vontade de Deus ao dar graças, e procurava ensinar aos outros a importância disso.
As pessoas da oração (Rm 1.8)
“Dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo”. Vemos aqui que a oração é feita por intermédio de Jesus Cristo e dirigida a Deus. Note a expressão que Paulo usa: “meu Deus”. É bom lembrar que ele usa as mesmas palavras em 1Coríntios 1.4, Filipenses 1.3 e Filemon 4. Há certa intimidade nesse relacionamento. Paulo transmite a idéia de que comunhão com Deus em oração é um acontecimento tão freqüente e regular que justifica o uso de palavras que indicam a natureza pessoal do relacionamento. Deus é seu Deus. Paulo sente a proximidade da comunhão que tem com Deus por meio da oração. Embora as palavras exatas de suas orações não sejam conhecidas, ele pôde confiantemente dizer que Deus era testemunha do espírito e da constância de suas orações. Paulo poderia ter ecoado os sentimentos do escritor do hino: “Que privilégio levar tudo a Deus em oração”.
Em segundo lugar, podemos enfatizar a obra intercessora de Cristo. Ela nos assegura que nossas orações são aceitas, pois são oferecidas em Seu nome e por intermédio de Sua posição intercessora. O escritor de Hebreus, ao nos assegurar que “temos um grande sumo sacerdote”, nos convida: “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (4.16). Sabemos que Deus compreende nossa estrutura, que Ele se comove com nossas enfermidades.
As perspectivas em oração (Rm 1.9)
“De como incessantemente faço menção de vós […] em minhas orações”. Paulo era um homem de hábitos contínuos e cuidadosos. Repare que ele está descrevendo suas próprias orações: “Eu faço menção” e “em minhas orações”. Suas orações pelos cristãos de Roma eram incessantes. Ao lermos os versículos iniciais das outras epístolas, encontramos o mesmo pensamento. Que testemunho da vida de oração do apóstolo! Como que para autenticar a verdade do que afirma, ele enfatiza: “Deus […] me é testemunha”. Embora Paulo estivesse descrevendo o que acontecia no lugar secreto de oração, não há como duvidar do peso de seu coração. Assim como fora responsável por pregar o evangelho e estabelecer o testemunho [de Deus em vários lugares], ele orava sinceramente pela subsistência e pela proteção desse testemunho.
Que valor isso dá ao ensino de Paulo aos tessalonicenses: “Orai sem cessar” (1Ts 5.7). Ele está ensinando a importância da oração na vida dos cristãos. É a comunhão e a coparticipação que nos sustentam nesse mundo. Como ele diz em Filipenses 4.6: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplica, com ação de graças”. Além disso, Paulo está também ensinando a importância de tais orações por outros cristãos. Quantos, do povo de Deus, têm sido amparados em tempos difíceis e penosos pelas orações contínuas do povo do Senhor! Parece que foi o que ocorreu com Paulo, como ele diz no verso 25: “Irmãos, orai por nós”. Por essa razão, ele diz: “Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18).
Propósito em oração (Rm 1.10)
“Pedindo sempre […]”. Seu desejo era, pela vontade de Deus, visitar os irmãos em Roma. Ele almejava vê-los, e almejava fortalecê-los na fé. Este era o objetivo do ministério de Paulo: edificar e, assim, estabelecer o testemunho do povo do Senhor. Era esse o resultado pelo qual ele orou aqui. Mas vamos notar que a ênfase de sua oração não está em seu desejo, mas na “vontade de Deus”. Para que essa visita acontecesse, ele reconhece que é necessário ser da vontade de Deus.
Não importa quão constantes sejam nossas orações; acima de tudo, elas precisam estar de acordo com o propósito e a vontade de Deus.
Os cristãos primitivos não tinham muitos privilégios e muitas vantagens dos quais nós desfrutamos. Eles não tinham livros impressos. Eles adoravam a Deus em covas, cavernas e câmaras superiores, tinham poucas e simples vestes eclesiásticas, e muitas vezes recebiam a Ceia do Senhor em vasos de madeira, e não de prata ou ouro. Eles tinham pouco dinheiro, não tinham doações às igrejas, nem universidades. Suas crenças eram pequenas. Suas definições teológicas eram escassas. Mas o que eles sabiam, sabiam bem. Eles foram homens de um Livro só. Eles sabiam em quem criam. Se eles tinham vasos comunitários de madeira, eles tinham ministros e professores de ouro. Eles “olhavam para Jesus” e notavam intensamente a personalidade de Jesus. Eles viviam para Jesus, e trabalhavam e morriam por Ele. Mas o que nós estamos fazendo?
(J. C. Ryle)
A cruz é o maior nivelador do universo. Ela leva cada um de nós à estaca zero e oferece um novo começo a toda humanidade.
(Watchman Nee)
Onde a razão não alcança pé, a fé pode nadar.
(Thomas Watson)
Eu gostaria, irmãos e irmãs, que todos imitássemos a ostra. Uma partícula irritante penetra-lhe a concha, e isso a irrita e a faz sofrer. Ela não consegue desfazer-se do mal, mas o que ela faz é “cobrir” aquilo que a irrita com uma substância de alto valor, extraída de sua própria vida, por meio da qual transforma aquele intruso numa pérola! Oh, que façamos o mesmo com as provocações que recebemos de nossos companheiros cristãos, de forma que as pérolas de paciência, docilidade e perdão sejam criadas dentro de nós por meio daquilo que, doutra forma, nos seria prejudicial.
(C. H. Spurgeon)
Os dois fundamentos que constituíam a vida e a alma dos fariseus era sua própria reputação e a reputação do partido a que pertenciam.
(John Owen)
Aprendam a não se agarrar a nenhum bem terreno e estejam prontos a abrir mão de qualquer coisa quando Deus a exigir de suas mãos. Alguns de vocês talvez tenham amigos que lhes são tão caros como a própria alma; e outros podem ter filhos a cuja vida sua própria vida está ligada. Todos têm seus Isaques, aquilo que lhes dá especial prazer. Eu lhes rogo, pelo amor a Deus, filhos e filhas de Abraão: esforcem-se para renunciar a eles a cada instante, por amor a Deus, de forma que, quando chegar o momento de Ele requerer que vocês realmente os sacrifiquem, vocês não consultem carne e sangue, assim como também não fez o bem-aventurado patriarca.
(George Whitefield)
Não posso garantir a todo aquele que lavra a terra que, infalivelmente, terá uma boa colheita; mas uma coisa posso dizer: Deus costuma abençoar o diligente e o prudente. Não posso dizer a todo aquele que deseja filhos: “Case e você terá filhos”. Não posso dizer com certeza absoluta ao que vai à guerra pelo bem de seu país que será bem-sucedido e obterá a vitória. Mas posso dizer, como Joabe: “Esforça-te, e esforcemo-nos pelo nosso povo, e pelas cidades do nosso Deus, e faça o Senhor o que parecer bem aos Seus olhos” (1Cr 19.13). Não posso garantir que você obterá graça da parte de Deus; mas posso dizer a cada um e a todos: use os meios indicados por Deus, e confie o sucesso de seu esforço e sua própria salvação à boa vontade de Deus. Eu não posso garantir isso a você, pois não há como obrigar Deus a fazer alguma coisa. E, ao mesmo tempo, essa obra é fruto da vontade de Deus, de Seu soberano desígnio: “Segundo a Sua vontade, Ele nos gerou pela palavra da verdade” (Tg 1.18). A nós compete fazer aquilo que Deus ordenou, e deixar que Ele faça a vontade Dele. Eu nem precisaria dizer isso, pois o mundo todo, em tudo o que acontece, é guiado por esse princípio. Cumpramos nossas obrigações, entregando a Deus os resultados. A maneira normal de Deus agir é encontrar-se com a criatura que O busca. Sim, Ele já está conosco agora. O sincero uso dos meios de graça já é um autêntico indício da operação de Sua graça. Dessa forma, uma vez que Ele já está conosco, e não demonstrou nenhum empecilho ao nosso bem-estar, não temos razão para desesperar de Sua bondade e misericórdia. Em vez disso, temos toda razão para esperar o melhor em nosso favor.
A auto-comiseração é certamente pecado, mas como podemos levar a Deus o que nosso coração ainda não está convencido de ser pecado? Deus nos mostra por intermédio do profeta Jonas.
Há uma jovem aqui nesse café fazendo o que não tenho me permitido fazer há muito tempo. Ela está chorando, e, pela primeira vez, estou com inveja das lágrimas de alguém.
Muitos dias se passaram desde que, pela primeira vez, me encontrei sem inspiração pela vida. Vida! A completa existência vindo da inexistência. 1 de 0. Algo do nada. Como eu poderia estar tão sem inspiração? Descobri que isso não é tão difícil assim quando, no interior, há uma insatisfação com o próprio Criador da vida. É essa insatisfação que tem privado meu coração do louvor e do arrependimento, endurecendo-o pela auto-comiseração.
Deficiência e aflição
O termo “insatisfação” é mais freqüentemente um identificador do que um descritor; geralmente estamos insatisfeitos com algo do que estamos simplesmente insatisfeitos. Nosso desprazer funciona como um cartaz, apontando-nos para deficiência de seu objeto; usualmente nossa insatisfação fala sobre seu sujeito. Na auto-piedade, nossa insatisfação revela muito sobre a deficiência dentro de nós mesmos.
Passei a primeira metade de 2016, na véspera desse entendimento, murmurando pela suposição de que o problema reside em minhas circunstâncias, e não dentro de mim. Eu era a vítima. Fui eu a privada de alegria. Eu era como Habacuque com os frutos da figueira sem florescer, vinhas e campos infrutíferos e estéreis, currais de rebanhos vazios (Hc 3.17) – estava arruinada. Mas, diferente de Habacuque (vv. 18,19), minha canção acabava ali; e, onde a canção acabou, a insatisfação cresceu. Tornou-se amargura, e abundou.
Essa amargura emergiu mais duramente em uma noite de verão; eu estava num pequeno grupo quando, para finalizar um sermão sobre a nova série sobre Salmos de nossa igreja, um irmão conduziu-nos em louvor com esta canção:
Que o fraco diga: “Sou forte!” Que o pobre diga: “Sou rico!” Por causa do que o Senhor fez por nós! Dai graças com um coração grato, Dai graças Àquele que é santo, Dai graças porque Ele deu Seu Filho, Jesus Cristo.
Mas eu não conseguia. Quem poderia dar aquilo que não tinha? Da boca dos gratos, louvores fluíam linda e suavemente a meu redor; mas eu continuava como estava: calada e intocada por causa da frieza embutida bem no fundo de mim. Eu não podia agradecer, não!, muito menos entoar sem sinceridade uma melodia sobre o que o Senhor tinha feito, porque eu não conseguia ver o que em Cristo Ele fizera por mim. E não estava disposta a admitir que não conseguia. Estava mais envergonhada do que “derrotada”, estava sem gratidão pela cruz.
Não admira que, então, quando mais tarde busquei pelo salmo que mais mencionamos, deparei-me imediatamente com o salmo 40.17a: “Eu, na verdade, sou pobre e necessitado, mas o Senhor cuida de mim” – palavras que eram outrora um hino, mas que agora estavam entalhadas contra meu coração. Em meu triste descontentamento, na fria, rígida e oca depressão, me perguntei: “Senhor, Tu realmente cuidas de mim? Tu realmente me amas?”
Uma história como a nossa
No centro da história de Jonas existe esta questão: “Deus, Tu realmente me amas?” Porque, se Deus de fato amasse a Jonas, Ele o enviaria para Nínive, a cidade assíria?
Para seu desprazer, Jonas é de fato comissionado a ir a Nínive para pregar a mensagem do arrependimento a fim de que Deus mostrasse Sua misericórdia por um povo mau. Porém Jonas não obedece. Ele conhece muito bem a maldade dessa cidade. Ele também conhece a bondade de Deus. Jonas não quer ver o arrependimento dessa cidade. Ele não quer ter parte na restauração daquelas pessoas. Então, ele foge, embarcando num navio que vai para Társis, cidade oposta a Nínive.
Pelo fôlego de Deus, uma tempestade começa a se formar e as águas se enfurecem por conta da desobediência de Jonas. Ele é, então, jogado pelos marinheiros nas agitadas águas onde um grande peixe o engole inteiro. Por três dias e três noites, ali nas trevas do interior do peixe, Jonas é levado a aquietar-se e contemplar. Como tudo aquilo que antes era bom podia agora mover-se em declive para esse momento trevoso e solitário? Ali, no ventre do peixe, Jonas é trazido ao arrependimento e ao louvor, e, imediatamente após isso, é vomitado em terra firme.
Jonas ruma a Nínive para obedecer à comissão inicialmente designada a ele, e, como esperado, Nínive se quebranta em arrependimento. Mas Jonas está desagradado. “Eu Te falei que Tu eras gracioso e misericordioso, Deus. Eu Te falei. Eu sabia que Tu os perdoarias. Agora, permita-me morrer”. O Senhor responde desta forma: “É razoável essa tua ira?” (Jn 4.4). E, com isso, Jonas parte.
Sentado fora dos limites da cidade, Jonas olha para a distante Nínive no forte calor, quando, de repente, uma aboboreira brota e o livra do sol escaldante. Porém, rapidamente cai a noite. Novamente, Jonas está insatisfeito, e acha de novo melhor morrer do que viver.
Uma coisa. O Senhor responde mais uma vez ao exagerado apelo de Jonas com uma coisa: “É razoável essa tua ira por causa da aboboreira?” Jonas responde: “É justo que eu me enfade a ponto de desejar a morte” (v. 9). Sua amargura permanece a mesma, e também seu coração, imutável.
O pecado da auto-piedade
A auto-piedade é facilmente descoberta como um pecado; não obstante obrigue a uma suave canção, de todas as formas, é um pecado. Mas há mais dela do que um rápido e às vezes rejeitado chamado ao arrependimento revela, e a resposta de Deus à ira de Jonas demonstra exatamente isso. A auto-piedade tem várias faces: ira, tristeza, amargura (ou seja, ira não-tratada), desapontamento e dúvida, citando poucas delas – e todas elas apontam para alguma verdade de Deus e do mundo.
A auto-piedade é, essencialmente, idolatria
A auto-piedade corretamente revela que as coisas de modo geral não são do jeito que deveriam ser – que Jesus, também, lastimou por Seu amado amigo, chorando ao ver o corpo de Lázaro em repouso, e que nosso trabalho exaustivo também é parte da maldição de Adão ter de trabalhar pelo pão. A ira de Jonas corretamente reconhece que a fraqueza em qualquer de suas formas não é merecedora da graça de Deus. Não estamos errados em reclamar das injustiças da vida dentre de limites apropriados. Porém, tomando emprestadas as palavras de Ed Welch, “desejos não-atendidos se tornam desejos egoístas que se tornam necessidades”. A ira de Jonas – e a nossa também – que permanece sem ser atendida por Deus se torna ira egoísta e baseada em justiça própria. Ela se torna ira à qual se tem direito. E se torna idolatria.
É isso que a auto-piedade essencialmente é. É idolatria, porque a pergunta inicial: “Deus, Tu realmente me amas?”, é, na verdade, a declaração em nova forma: ”Deus, Tu não me amas; portanto, preciso me virar por mim mesmo”. Temos pena de nós mesmos porque cremos que não há ninguém mais que se compadeça de nós. Nosso próprio Deus nos traiu. Então, desejamos ser aprovados por qualquer ídolo. Desejamos ser justificados, porque, em nossa injustiça, nos sentimos esquecidos, abandonados, negligenciados, ignorados. Nós, como Jonas, temos pena de nós mesmos a fim de nos assegurarmos de que nossas lutas são de fato conhecidas.
Um novo fim
Em meio à irada miséria de Jonas, a palavra final do Senhor é esta:
“Tens compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que numa noite nasceu, e numa noite pereceu. E não hei Eu de ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem discernir entra a sua mão direita e a esquerda, e também muito gado?” (vv. 10-11).
Ao traduzirmos Jonas no curso de hebraico, meu professor Mike Kelly comentou: ”Por que ficar chateado? É algo passageiro. A aboboreira estava ali com um propósito; serviu a esse propósito e, então, morreu. Não se entristeça com isso”. Os antigos, ao lerem esse livro, talvez pensassem: “Onde está o Rei prometido? Quem são esses estrangeiros?” Eles talvez duvidassem de que Deus havia falado pelos profetas. Mas Deus nos confirma algo maior: Sua aliança. “Esses ninivitas estão servindo a Meu propósito. Eu estou no controle. Eles são parte de Meu plano. Porém, no grande esquema das coisas, são como essa aboboreira que cresceu sob a lua e pereceu na noite. Eles são temporários, e não irão frustrar Meu plano para Israel.”
Ao encararmos nossas lutas, podemos ser amargos como Jonas, mas, no final, essas coisas, todas essas coisas que surgem inesperadamente, que acabam inesperadamente, o nascer e o morrer das grandes coisas, das coisas terríveis – todas elas são coisas temporárias. Todas elas são transitórias e nenhuma delas, nem umazinha sequer, irá frustrar as promessas de Deus para nós, porque de fato até mesmo o mal mais vil não pode frustrar o plano de Deus para a salvação. Toda maldade tornou-se nada quando Cristo mergulhou nas profundezas de um grande peixe e levou tudo aquilo à cruz. Pela grande injustiça que Ele sofreu, somos redimidos.
E as frustrações? E as oportunidades perdidas? E os desapontamentos e arrependimentos? Ou talvez as profundas dores e sofrimentos? Anime-se, pois eles, também, não fazem oposição às promessas de Deus para nós – Suas promessas de nos perdoar e salvar; curar e limpar; justificar, adotar e santificar; guiar e proteger; ser para nós nossa paz e alegria; e nos levar um dia em glória para nosso verdadeiro lar. Pois todas as Suas promessas são sim e amém em Cristo – Naquele que sangrou, morreu e ressuscitou para nós, cuja pergunta: “Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonaste?” era, na verdade, a declaração: “Eu serei abandonado por Meu próprio Pai para que vós sejais bem-vindos”.
Não, não há porque termos pena de nós, pois somos amados.
Se já morremos com Ele, não pode haver nenhuma dificuldade. Nossa face deve estar a todo momento voltada para Jerusalém. Durante toda a vida do Senhor, Ele aprendeu a lição de obediência. Por meio do sofrimento, Ele aprendeu obediência. Assim, também nós deveríamos nos armar com a disposição para sofrer.
(C. H. Yu, irmão chinês, quando em uma prisão comunista)
Esteja mais desejoso de ajuda interior e livramento do que da remoção da mão de Deus, quando Ele lançar aflição sobre você.
(Robert Chapman)
A incredulidade coloca as circunstâncias entre nós e Cristo, de modo a não vê-Lo, como os discípulos que não O conheceram através da cerração e gritaram de medo. A fé põe Cristo entre nós e as circunstâncias, de modo a não vê-las, por causa da glória daquela luz.
(F. B. Meyer)
O Sermão do Monte indica que o único direito em que o santo insiste é o direito de entregar os seus direitos.
(Oswald Chambers)
A vontade de Deus e a minha felicidade são sinônimos.
(Evan Hopkins)
Até a morte, terei empregado tudo o que existe em mim para amá-Lo.
(Irmão Lawrence)
Não há ganho algum, senão por uma perda;
Não há salvação, senão por uma cruz.
O grão de trigo, para multiplicar-se,
Precisa cair na terra e morrer.
Onde quer que você contemple campos maduros
Acenando a Deus suas copas douradas,
Esteja certo de que algum grão de trigo morreu,
Alguma alma foi ali crucificada;
Alguém lutou, chorou e orou,
E, impávido, legiões do inferno combateu.
Martinho Lutero disse que há três regras para se entender as Escrituras: orar, meditar e passar por provações. As “provações”, ele disse, são extremamente valiosas: elas “ensinam não apenas a conhecer e entender, mas também a experimentar quão correta, quão verdadeira, quão doce, quão amável, quão poderosa e quão consoladora a Palavra de Deus é: ela é sabedoria suprema.” Portanto, o próprio diabo se torna um professor involuntário da Palavra de Deus: “O diabo o afligirá [e] fará de você um autêntico doutor, e lhe ensinará, por meio de suas tentações, a buscar e a amar a Palavra de Deus. Quanto a mim mesmo […] devo aos papistas muitos agradecimentos por tanto me espancarem, pressionarem e ameaçarem, motivados pela fúria de Satanás, de tal modo que me tornaram um teólogo razoavelmente bom, levando-me a um objetivo que eu nunca teria atingido.”
(John Piper)
Nós precisamos de ventos e tempestades para exercitar nossa fé, para arrancar o ramo podre da auto-suficiência e nos enraizar mais firmemente em Cristo.
(Charles Haddon Spurgeon)
O Evangelho tem de ser antagonista a tudo o que é contrário a Deus.
(C. A. Fox)
Deus nunca permitirá que paremos no estágio de ouvir uma mensagem e consagrar-nos. Ele deve nos testar. Deus somente pode fazer uso daqueles vasos que ainda podem permanecer firmes após passar pelo teste da provação. Ó irmãos, se puderem suportar o teste, a Palavra, então, estará garantida em vocês.
(Watchman Nee)
Não pense que conforme você cresce em graça, a vereda se tornará mais suave sob seus pés e os céus mais serenos sobre sua cabeça. Ao contrário: reconheça que, conforme Deus lhe dá maior habilidade como soldado, Ele o mandará para empreitadas mais árduas ainda. Conforme Ele adequa mais plenamente seu navio para resistir à tempestades e à borrasca, Ele o envia para mares mais turbulentos e para viagens mais longas, para que você O honre mais.
(Charles Haddon Spurgeon)
Precisamos entender que mesmo que as coisas fujam ao nosso controle, elas continuam rigorosamente sob o controle de Deus.
(Hernandes Dias Lopes)
A santidade implica mais que meras ações. Nossas motivações devem ser santas, ou seja, devem brotar de um desejo de fazer algo simplesmente porque é a vontade de Deus.
“Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura cousa é recalcitrares contra aguilhões” (At 26.14).
Essas palavras foram ditas pelo Senhor a Paulo na estrada de Damasco. A expressão “recalcitrar contra os aguilhões” era um provérbio rústico extraído da vida agrícola e usado pelos gregos para indicar resistência manifesta a um poder superior. O aguilhão é um instrumento empregado para dirigir os bois. Consiste de uma vara de cerca de dois metros de comprimento, pontiaguda, algumas vezes revestida de ferro na ponta. Quando era colocado na canga pela primeira vez, o boi ainda jovem geralmente se ressentia dela e tentava fugir. Se estivesse jungido a um arado dirigido com uma só mão, o lavrador levava na outra um aguilhão que mantinha próximo aos cascos do boi, e, sempre que este escoiceava, a ponta o feria cada vez mais profundamente. O boi tinha de aprender a submeter-se ao jugo da maneira mais difícil, como aconteceu com Paulo.
Com essa ideia como pano de fundo, podemos extrair uma preciosa lição do que o Senhor aparentemente disse a Paulo naquele dia. Foi algo como isto: “Submeta-se a Meu jugo e faça Minha obra em Meu campo! Saulo, você sempre se ressentiu desse chamado porque sempre desejou seguir seu próprio caminho! Saiba perfeitamente que Meu caminho é contrário ao seu, e Minha obra, contrária a sua. Essa é a razão porque uso hoje o aguilhão em você. Apesar de Me ter rejeitado muitas vezes, deve ter agora compreendido que é na verdade difícil protestar contra o aguilhão. Saulo, você se rende agora? Está muito ferido? Já teve o suficiente, não é? Você está disposto a submeter-se a Mim incondicionalmente doravante, para que Eu possa guiá-lo e dominá-lo, e a fim de que Minha vontade seja feita por seu intermédio?”
A cruz de Cristo é o lugar de exposição. Ali, como em nenhum outro lugar, é revelado o ódio do homem por Deus e o amor de Deus pelo homem. Na cruz, o pecado é visto em sua pior maneira e o amor é visto em seu mais alto grau. O pecado do homem e o amor de Deus alcançam o auge no Calvário. Ali, a hediondez de um e a glória do outro são ressaltados com o mais aguçado relevo. A cruz de Cristo é o coração de Deus quebrado pelo pecado. Ela nos fala que Deus, que tem de julgar e punir o pecado, salvará e perdoará o pecador. Ela descobre para nós as insondáveis profundezas do amor de Deus.
(Ruth Paxson)
Há mistérios de graça e de amor em cada página da Bíblia. E próspera é a alma que vê no Livro de Deus uma preciosidade cada vez maior.
(Robert Chapman)
O Espírito Santo toma a Palavra de Deus e, em cooperação com nossa vontade, faz dela um espelho, no qual Ele nos revela a nós mesmos. E ali Ele nos mostra o contraste entre o que nós somos e o que nós devemos ser, e, conforme Ele lança luz em todos os esconderijos de nossa vida, expondo diante de nós o Senhor Jesus em toda a transparência e na pureza de Seu caráter, o que essa luz fará? Ela nos leva à confissão, na medida em que vemos a nós mesmos na luz de Cristo. A confissão nos leva ao sangue e nos traz para perto de Deus, em uma comunhão mais profunda e mais estreita. A única coisa a que você e eu temos direito neste mundo é o sangue de Cristo. E, graças a Deus, temos direito a ele a todo momento, todos os dias, e nós precisamos dele!
(Gordon Watt)
Oh! Quão esplêndida é a glória futura! Quão perfeita é a salvação que Deus preparou para nós! Levantemo-nos e elevemo-nos. Que o céu assim nos encha para que a carne não encontre mais base nem o mundo exerça nenhuma atração! Que o amor do Pai esteja assim em nós a fim de não mantermos mais nenhuma comunicação com Seu inimigo! Que o Senhor Jesus satisfaça nosso coração a fim de não desejarmos mais ninguém! E que o Espírito Santo gere em cada crente a oração: “Vem, Senhor Jesus!”
(Watchman Nee)
Não é triste que Deus nos dê Seu melhor – Seu Filho unigênito – e a Igreja manifeste mais interesse no acontecimento de Sua vinda do que na Pessoa que está lá? Deus deu Seu Filho na manjedoura, e a Igreja está ocupada com o Natal. Deus deu Seu Filho de volta em ressurreição triunfal, e a Igreja tem apenas uma Páscoa. Deus prometeu que Seu Filho vai voltar à terra, e muitos estão simplesmente buscando outro acontecimento. Você está esperando que Cristo volte ou está esperando a volta de Cristo?
(Will H. Houghton)
A primeira e única lei vital que liberta o homem de todas as forças que arruínam e destroem é a vontade de Deus. Mostre-me um homem que vive por um dia total e completamente, em palavras, pensamentos e atos, na vontade de Deus, e eu lhe mostrarei um homem que está antecipando o céu e que naquele dia alcança o plano de vida que é, ao mesmo tempo, o mais amplo, o mais livre e o mais feliz.
(G. Campbell Morgan)
É da maior importância que os filhos do Senhor reconheçam plenamente que Seu objetivo é, acima de tudo o mais, que eles O conheçam. Essa é a finalidade que governa todos os Seus tratamentos para conosco. Essa é a maior de todas as nossas necessidades.
(T. Austin-Sparks)
Não, o cristão não luta visando a uma possível vitória. Ele é mais que vencedor porque a sua vida flui da triunfante morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo.
Um pequeno feixe da vontade de Deus está sempre atado a cada hora.
(F. W. Faber)
Aquele que crê no Senhor não se preocupa com o amanhã, mas labuta alegremente com o coração sereno.
(Martinho Lutero)
Antes que nosso conhecimento possa ser de muito proveito para outros, deve tornar-se um canal de comunhão secreta entre nossa própria alma e Deus.
(Robert C. Chapman)
A fé são os pés que nos levam a Jesus. Pés aleijados ainda são pés. Aquele que vem vagarosamente, de alguma forma vem.
(George Müller)
Aqueles que apreciam a graça com mais profundidade não continuam no pecado. Além disso, o medo produz a obediência dos escravos; o amor gera a obediência dos filhos.
(J. W. Sanderson Jr.)
Devemos nos aproximar da Palavra de Deus não apenas com fé e com amor, mas com o desejo de obedecer.
(Ruth Paxon)
O evangelho tem de ser antagonista a tudo o que é contrário a Deus.