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Privilégios desperdiçados

Esau chorando

É realmente elevada a posição conferida na salvação do Novo Testamento; todavia, embora sendo profunda, pode vir a ser ruína. Portanto, em toda vida cristã sadia, deve-se acrescentar seriedade à alegria, à gratidão a responsabilidade, à confiança o zêlo. Por esta razão existem tantas advertências em Hebreus. Uma das mais impressionantes é aquela que se refere a Esaú (Hb 12.16,17).

Esaú era o primogênito de Isaque. O escritor desta carta está chamando a atenção dos leitores para os seus privilégios, responsabilidades e perigos, referindo-se à conduta de Esaú e seus resultados.

Os primeiros leitores de Hebreus conheciam bem, sendo judeus por nascimento, quais eram os privilégios do filho primogênito. O termo é usado no Novo Testamento como figura da alta posição de honra dos membros da igreja de Cristo, na verdade de Cristo mesmo. No contexto de Hebreus 12 a plena posse e o desfrutar do privilégio celestial do primogênito é equivalente ao prêmio do vencedor na corrida, quando o corredor na arena da fé alcançará o alvo glorioso.

Preeminentemente e de modo singular, Cristo é Quem é o Primogênito. Esta Sua glória irradia na revelação do Novo Testamento de forma tríplice:

  1. Ele é o “Primogênito de toda a criação” (Cl 1.15). Esta é a Sua posição de honra vista do passado, Cristo, sendo o “Primogênito” desde o início, como “Filho” antes e acima de todas as criaturas.
  2. Ele é o “Primogênito dentre os mortos” (Cl 1.18; Ap 1.5). Esta é a Sua posição de honra no presente, a qual Ele mantém como o Ressurreto, Aquele que possui a “preeminência” como “Cabeça” do Seu corpo, a igreja.
  3. Ele é o “Primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). Esta será Sua posição de honra no futuro eterno quando Ele será revelado como glorificado o Redentor dos Seus redimidos glorificados (Hb 1.6)

Desse modo o testemunho do Novo Testamento no tocante a Cristo como o Primogênito refere-se a todos os três períodos de tempo durante todo o curso da história da salvação. Ele é mostrado ao mesmo tempo na mais alta posição em todas as esferas da revelação Divina: no reino da criação, no reino da redenção e no reino da perfeição. De qualquer lado que O contemplarmos, Cristo é o Primogênito.

Além disso, o termo “primogênito” é usado para expressar a posição especial da Igreja na graça. Por isso a carta aos Hebreus depois de falar do “direito da primogenitura” de Esaú, e tendo tirado dela certas conclusões para os leitores do Novo Testamento, acrescenta apenas algumas sentenças: “Mas tendes chegado … à Igreja dos Primogênitos inscritos nos céus” (Hb 12.22,23). E Tiago diz: “Segundo a Sua própria vontade, Ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das Suas criaturas” (Tg 1.18).

A ênfase principal jaz não tanto na ordem do nascimento com respeito ao tempo, mas antes, à posição e dignidade. De outra forma seria impossível falar de um homem “se tornando o primogênito” (algo que acontece no Antigo Testamento) muito tempo depois do seu nascimento: “Ele me invocará dizendo: Tu és meu pai, meu Deus e a rocha da minha salvação. Fá-lo-ei, por isso, meu primogênito, o mais elevado entre os reis da terra” (Sl 89.26-27). E o reverso não seria possível para alguém que, do ponto de vista do tempo, nasceu como primogênito, mas perdeu este direito de primogenitura numa ocasião posterior sob determinadas circunstâncias: “Quanto aos filhos de Rúben, o primogênito de Israel (pois ele era o primogênito, mas, por ter profanado o leito de seu pai, deu-se a primogenitura aos filhos de José, filho de Israel; de modo que, na genealogia, não foi contado como primogênito. Judá, na verdade, foi poderoso entre seus irmãos, e dele veio o príncipe; porém, o direito da primogenitura foi de José)” (Rúben – 1Cron 5.1,2); “Nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por uma refeição (prato de lentilhas), vendeu o seu direito de primogenitura” (Esaú – Hb 12.16,17).

O fato de que a idéia essencial de ser o “primogênito” está na prioridade da posição e não no acidente do nascimento, pode ser visto também nessa passagem: “De Hosa, dos filhos de Merari, foram filhos: Sinrim, a quem o pai constituiu chefe, ainda que não era o primogênito” (1Cron 26.10). Aqui nos é dito que numa certa família de Levitas um dos filhos, de nome Sinri, era o chefe, pois, “embora não fosse o primogênito, contudo seu pai o constituiu chefe”. A mesma verdade é a força de Colossenses 1.15. Ali Paulo diz que Cristo é “o Primogênito de toda a criação”; não que Ele tenha sido o primeiro a nascer no tempo declarando que Ele teve um princípio, mas sim que Ele tem a preeminência como Governador de todo o universo.

O grande perigo

Sem dúvida, o direito de primogenitura não é idêntico à filiação. Esaú permaneceu sendo filho de Isaque mesmo depois de ter sido rejeitado com respeito a herdar a benção da primogenitura. Na verdade, ele recebeu, a despeito da sua grande falha, uma espécie de segunda benção (Gn 27.38,40b; Hb 11.20). O relacionamento de vida para os primogenitura do Novo Testamento com o Pai celestial permanece e nunca será dissolvido, pois já passaram da morte para a vida (I Jo 3.14). Porém, num sentido espiritual, poderão passar por experiência semelhante à de Esaú.

A despeito de todas as riquezas podemos viver em pobreza espiritual. Nenhum fluir das abundâncias celestiais será evidente. Riqueza alguma interior resplandecerá para o exterior. Nenhuma alegria feliz da redenção se manifestará. Embora filhos de eterna alegria, podem viver tristes e deprimidos e, ao invés de desfrutar prazer e deleite em nosso bendito Senhor podemos olhar para trás cheios de anseio para as alegrias vãs e os bens deste mundo.

A despeito da posição sacerdotal podemos deixar de viver uma vida sacerdotal de oração! Pode não haver coração e mente de sacerdote. Nenhuma súplica amorosa! Nenhuma adoração sacerdotal de Deus em espírito e em verdade! E finalmente:

A despeito da nossa elevada e nobre chamada podemos viver praticamente como escravos. Toda mentalidade terrena é escravidão. Todo esforço pecaminoso para ganhar dinheiro ou bens terrenos faz do “rei” um “mendigo”. Qualquer preocupação é indigna de um rei. Todo o temor do homem é indigno de um filho do grande Pai e Soberano Celestial. Toda sensibilidade demasiada e o sentimento fácil de ser ferido e ofendido é mesquinho. É lamentável e primitivo. Na verdade, todo o serviço do pecado faz praticamente daquele que é designado para ser um governador, um servo rebaixado, e o pecado que na realidade está vencido, atua como se fosse o vencedor e como tal age como regente e tirano, quando na verdade o cristão é que deveria ser o vencedor.

Assim o crente embora pertencendo à igreja dos primogênitos, pode praticamente rejeitar seu direito de primogenitura. Ao invés de riquezas, pobreza interior; ao invés de separação, prática sacerdotal, separação de Deus; ao invés de reinado, real escravidão!

O grave erro

Esaú vivia por coisas visíveis e trocou por elas coisas espirituais; Esaú vivia por prazeres humanos e negociou as bençãos dadas por Deus; Esaú vivia sem disciplina e auto-controle e trocou sua posição de autoridade e honra; Esaú desprezou a promessa e oferta de dignidade que Deus lhe ofereceu e trouxe vergonha sobre si (Gn 27.37); Ele viveu para o seu próprio Ego e assim negociou a suprema vocação da sua família; ele viveu para o presente e trocou sua nobre comissão para o futuro; ele viveu para o momento transitório e deu em troca dele tesouros eternos.

Meu leitor, leia as sentenças acima outra vez e pergunte a si mesmo se não pode haver um reflexo da sua própria atitude e prática espiritual. Portanto, preste atenção à advertência desta passagem em Hebreus! Muita coisa está colocada na balança: ganho eterno glorioso ou perda irrecuperável. Naquele momento desastroso Esaú, às custas do futuro, escolheu o prazer do presente. Assim ele experimentou em sua própria vida o princípio da palavra do Senhor: “Quem ama a sua vida, perdê-la-á” (Jo 12.25). “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mt 16.26).

Por isso Paulo diz: “E também se um atleta lutar nos jogos públicos, não será coroado se não lutar legitimamente” (2Tim 2.5). O que significa “lutar legitimamente”, isto é, segundo as normas dos jogos? Significa transgredir as regras do jogo por algum truque para ganhar uma vitória fácil. Ele pode tentar encurtar a extensão da corrida fazendo atalhos. Do mesmo modo muitos hoje desejam ser cristãos reais, mas evitam o calor da batalha fazendo compromisso aqui e ali. Eles desejam atingir o alvo, mas pensam poder alcançá-lo pagando um preço mais baixo. Não nos enganemos neste assunto! Cristo Senhor espera nossa total devoção. Fora com todos os compromissos! Fora com todas as tentativas de tornar o caminho estreito um pouco mais largo e transitável! O Senhor busca o nosso coração por inteiroDe outro modo Ele não pode usar nosso serviço e não coroará os nossos esforços. A fim de conquistar a coroa eterna precisamos oferecer toda a nossa vida.

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Indicações de sexta (27)

Apresse a vinda do Senhor por amá-Lo mais!

 

Toda sexta-feira, indicação de artigos, de uma mensagem e de um hino recomendados. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
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Artigos que você precisa ler

  1. Alguns céticos usam o diálogo entre Jesus e Pilatos como argumento para questionarem a inspiração das Escrituras. Como responder a eles?
  2. Qual é nosso lugar perante Deus? Leia o artigo de Edward Dennet.

Mensagem que você precisa ouvir

Por que você acredita na Bíblia?, por Voodie Baucham

Hino que honra a Deus

É Cristo viva fonte, profundo manancial

Letra: Anne Ross Cundell Cousin (1824-1906), baseada nas últimas palavras de Samuel Rutherford; música: Chrétien d’Urhan (1790-1845)

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Orelhas, brincos e como vemos os irmãos

Como vemos e ouvimos os irmãos?

Eu tenho tendência a desenvolver cistos sebáceos. Já fui operado algumas vezes disso, para extraí-los.

Duas bolinhas, uma no lóbulo de cada orelha. Eu sabia: mais dois cistos. Nada alarmante, mas precisava ser operado. Consulta, cirurgia marcada. Lá fui eu.

Cirurgia ambulatorial, sem nenhum drama maior. (Às vezes passo mal nessas circunstâncias corriqueiras. Eu e agulhas não nos damos muito bem.) Saí eu do hospital com curativos em ambas orelhas, visíveis, indisfarçáveis. E voltei para a empresa em que eu trabalhava, uma editora.

Essa empresa pertence à denominação (hoje eu a chamo de seita) em que eu me congregava na época. A maioria quase absoluta dos funcionários também pertencia à denominação, e seus diretores eram os grandes líderes dela na América do Sul. Éramos, aos nossos próprios olhos, o melhor tipo de cristão que havia.

Ao encontrar com meus colegas, recebi três tipos diferentes de reação. Grande parte dos que comentaram alguma coisa disseram: “Ih, tá usando brinco!” Depois, um único colega me disse: “Puxa, você permitiu que furassem sua orelha na porta, como o escravo de Deuteronômio. Agora, você pertence para sempre ao Senhor!” Eu mesmo nem havia pensado nessa passagem, mas a relação com ela me alegrou.

Fui trabalhando durante o dia. Mais tarde, tive uma reunião rápida com o diretor, um dos tais grandes líderes. Sua observação? Nenhuma. Absolutamente nada. Como se fosse a coisa mais comum do mundo eu ir trabalhar com pontos e esparadrapo nas orelhas.

Essa situação me faz pensar no modo como nos relacionamos com os irmãos, e creio serem três os modos, ilustrados por cada uma das reações.

Talvez a maneira mais comum com que nos relacionemos com nossos conservos, os outros redimidos pelo Senhor, seja mundana, segundo a carne, superficial. Fazemos comentários que qualquer pessoa faria, falamos sobre assuntos da moda, fazemos piadas de gosto duvidoso, criticamos e zombamos de maneira descuidada. Muitas vezes, parece-me que a única forma de alguns filhos de Deus terem assunto para conversar é depois de verem um capítulo da novela ou assistido a um filme ou lido o jornal do dia. Para muitos, a grande maioria talvez, é difícil conseguir ter Cristo de forma viva e real como o centro e o ambiente de seu contato com outros filhos de Deus.

O segundo comentário, ligando minha cirurgia à consagração testemunhada pelas orelhas furadas no umbral da porta, indica-me a maneira correta de nos relacionarmos com outros a quem nosso Senhor redimiu. A Palavra tem de ser nosso ambiente, Cristo tem de ser o assunto e o limite, Sua glória tem de sempre ser respeitada. Isso não significa, é óbvio, que tenhamos de sempre estar citando versículos ou falando de assuntos “espirituais”. Significa, sim, que devemos estar permeados pela Palavra de tal modo que, de modo sábio e espontâneo, saibamos ligar todos os fatos a ela e, a partir deles, apresentá-la.

“A boca fala do que o coração está cheio” é verdade indiscutível revelada pelo Senhor. Se a primeira idéia que nos vem à mente é de brincos, é sinal evidente de que o coração está cheio de determinados conceitos. A boca não consegue falar de outra coisa.

Por outro lado, se a reação espontânea é relacionar tudo à Palavra, é sinal de que ela ocupa um bom lugar no coração, determinando, assim, o que a boca vai dizer. Somente desse modo poderemos ver em cada situação uma oportunidade de falar algo de Cristo, de Seu amor ou de Sua justiça, de Sua vida ou vinda. Do contrário, faremos apenas comentários bobos que qualquer incrédulo faria. Melhor seria ficar calado.

Precisamos de gigantes pequeninos!

Há a última reação. E ela foi a que mais me chocou, escandalizou mesmo. Poucas coisas ferem mais os filhos de Deus do que a indiferença por parte de outros cristãos. Há quem deseje ser tão espiritual, ou que quer que outros pensem que é, que, para alcançar isso, supõe ser necessário viver isolado deste mundo, indiferente às pessoas, avesso a reações muito “humanas”. Não sei se aquele líder fingiu alguma coisa, mas, no mínimo, refreou sua curiosidade – sim, uma característica humana, de gente que ainda está deste lado da eternidade! Há algum problema em perguntar a alguém: “Que é isso na sua orelha?” Seria menos celestial?

Esse mesmo líder, quando meu pai faleceu, falou comigo sobre o trabalho, mas nada disse, uma palavra sequer, sobre o que havia acontecido. Nem o mais tradicional e burocrático “meus pêsames” saiu daquele homem espiritual, maduro e equilibrado. Capaz de lidar com assuntos complexos do governo da seita, mas incapaz de se enternecer com alguém que havia ficado órfão de pai. Estranho, muito estranho.

Somos seres humanos. Sim, redimidos pelo sangue de Cristo, salvos para habitar com Ele pela eternidade na glória, povo escolhido de Deus, propriedade exclusiva de Deus – mas ainda seres humanos. Ainda gente de carne e osso, emoções e dores, sofrimentos e dúvidas, angústias e medos, sonhos e carências. Ainda não somos anjos. Ainda sofremos todas as limitações da carne. E ainda precisamos de gente que nos compreenda e se interesse por nós.

Não estou falando aqui de desequilíbrios emocionais, como a autocomiseração, a síndrome do ninguém-me-ama. Mas refiro-me a necessidades comuns, pés-no-chão, como: um ombro para chorar, alguém com quem rir ou orar, um amigo para ouvir um desabafo. Não precisamos de gigantes espirituais inatingíveis, que assustam por sua inacessibilidade, por seu padrão tão alto que, em lugar de atrair outros, repele-os. Precisamos de gigantes pequeninos, gigantes que se humilham, poderosos homens de Deus capazes de sentar no chão e chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram. Não é esta a ordenança bíblica?

A igreja primitiva atraía as pessoas por ser humanamente celestial e celestialmente humana. Ela não era desencarnada, indiferente, fria. Mas era muito viva. Ela se importava com mulheres que pediam comida e era comovida com a necessidade de irmãos pobres. Vemos como o apóstolo Paulo era preocupado com gente. Basta ler Romanos 16 para ver a maneira tão humana e cheia de vida com que ele fala de muitos irmãos. Este é o evangelho!

Um dos autores publicados por aquela editora em que eu trabalhei disse que não devemos ter amigos na igreja. E acrescentou, sem disfarçar o orgulho, que nunca trocou um presente ou uma brincadeirinha sequer com outro irmão, ao lado de quem serviu por 18 anos. Sinto muita pena dele. Triste alguém que nunca teve amigos, mas apenas irmãos, cooperadores, esposas (teve duas) e filhos. Pena ter desperdiçado muitas oportunidades de presentear alguém a quem amava. Que tolice não ter trocado um gracejo com alguém em quem confiava.

Não quero ser como esses homens espirituais. Quero, antes, o evangelho que torna o homem a plenitude daquilo que Deus concebeu que ele fosse. Quero um evangelho cheio da Palavra de Deus e de amigos, de troca de presentes e de boas risadas. Quero um evangelho que me autorize a perguntar: “Irmão, que é isso na sua orelha?” e a lhe dar os pêsames e abraçá-lo quando estiver triste pela morte do pai. E isso sem fazer com que eu seja menos espiritual, menos santo ou menos consagrado.

 

(Francisco Nunes, 20.12.04, publicado originalmente em 15.11.07, atualizado e republicado em 3.12.15. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)

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Indicações de sexta (18)

A Bíblia é imutável como autoridade para todo ensinamento e toda prática!

 

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Artigos que você precisa ler

  1. Sem dúvida, obediência é elemento central no relacionamento com Deus. E, conforme escreveu Andrew Murray, Cristo é nosso exemplo supremo de obediência. Leia esse excelente artigo.
  2. Memorizar porções das Escrituras são um recomendado exercício espiritual. Mas por que não memorizar um livro todo? Andy Nasseli apresenta 14 razões para você fazer isso.

Mensagem que você precisa ouvir

A profundidade da vida espiritual, por Christian Chen

Hino que honra a Deus

Sou do Senhor

Letra de Lucy Ann Bennett (1850-1927), música de Joseph Barnby (1838-1896)

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A. W. Tozer Oração Santidade

Para estarmos certos, temos de pensar certo (A. W. Tozer)


O que pensamos quando estamos com liberdade para pensar sobre o que queremos ser — é isso que somos ou logo seremos.

A Bíblia tem muita coisa para dizer acerca dos nossos pensamentos; o evangelismo atual não tem praticamente nada para dizer sobre eles. A razão por que a Bíblia fala tanto deles é que os nossos pensamentos são vitalmente importantes para nós; a razão por que o evangelismo fala tão pouco é que estamos reagindo exageradamente contra as seitas do “pensamento”, como as do Novo Testamento, da Unidade, da Ciência Cristã, e outras semelhantes. Estas seitas fazem os nossos pensamentos ficarem muito perto de tudo, e nos opomos fazendo-os ficar muito perto de nada. Ambas as posições são erradas.

Os nossos pensamentos voluntários não só revelam o que somos; predizem o que seremos. A não ser aquela conduta que brota dos nossos instintos naturais básicos, todo o nosso comportamento é precedido pelos nossos pensamentos e deles se origina. A vontade pode vir a ser serva dos pensamentos, e, em elevado grau, mesmo as nossas emoções seguem o nosso pensar. “Quanto mais penso nisso. mais louco fico”, é como o homem comum o coloca, e ao fazê-lo, não somente relata com precisão os seus processos mentais, mas também paga inconsciente tributo ao poder do pensamento, o pensamento instiga o sentimento, e o sentimento dispara a ação. Assim fomos feitos, e bem que podemos aceitá-lo.

Quem quiser verificar sua verdadeira condição espiritual pode fazê-lo notando quais foram seus pensamentos nas últimas horas ou dias. Em que pensou quando estava livre para pensar no que lhe agradasse? Para o quê se voltou o íntimo do seu coração quando estava livre para voltar-se para onde quisesse?

Os Salmos e os Profetas contêm numerosas referências ao poder que o reto pensamento tem de inspirar sentimento religioso e de incitar a conduta certa. “Considerei os meus caminhos, e voltei os meus pés para os teus testemunhos.”(Salmos 119:59). “Esquentou-se-me o coração dentro de mim; enquanto eu meditava se acendeu um fogo; então falei com a minha língua…”(Salmos 39:3). Vezes sem conta os escritores do Velho Testamento nos exortam a aquietar-nos e a pensar em coisas elevadas e santas como fator preliminar para a correção da vida ou uma boa ação ou um feito corajoso.

O Antigo Testamento não está sozinho em seu respeito pelo poder do pensamento humano, poder outorgado por Deus. Cristo ensinou que os homens se corrompem por seus maus pensamentos, e chegou ao ponto de igualar o pensamento ao ato: “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (Mateus 5:28). Paulo recitou uma lista de fulgentes virtudes, e ordenou: “Nisso pensai” (Filipenses 4:8).

Estas citações são apenas quatro das centenas que poderiam fazer-se das Escrituras. Pensar em Deus e em coisas santas cria uma atmosfera moral favorável ao crescimento da fé, bem como do amor, da humildade e da reverência. Pelo pensamento não podemos regenerar os nossos corações, nem eliminar os nossos pecados, nem mudar as manchas do leopardo. Tampouco podemos com o pensamento acrescentar um côvado à nossa estatura, ou tornar o mal bem, ou as trevas luz. Ensinar isso é representar falsamente uma verdade bíblica e usá-la para a nossa própria ruína. Mas, pelo pensamento inspirado pelo Espírito, podemos ajudar a fazer de nossas mentes santuários purificados em que Deus terá prazer em habitar.

Referi-me num parágrafo anterior aos “nossos pensamentos voluntários”, e usei as palavras de propósito. Em nosso jornadear por este mundo mau e hostil, ser-nos-ão impostos muitos pensamentos de que não gostamos e pelos quais não temos simpatia moral. As necessidades da vida podem compelir-nos por dias e anos a abrigar pensamentos em nenhum sentido edificantes. O conhecimento comum do que fazem os nossos semelhantes produz pensamentos repugnantes à nossa alma cristã. Estes necessariamente nos afetam, mas pouco. Não somos responsáveis por eles, e eles passam por nossas mentes como um pássaro cruzando os ares, sem deixar rastro. Não têm efeito duradouro em nós porque não são propriamente nossos. São intrusos mal recebidos pelos quais não temos amor e dos quais nos livramos tão depressa quanto possível.

Quem quiser verificar sua verdadeira condição espiritual pode fazê-lo notando quais foram os seus pensamentos nas últimas horas ou dias. Em que pensou quando estava livre para pensar no que lhe agradasse? Para o quê se voltou o íntimo do seu coração quando estava livre para voltar-se para onde quisesse? Quando o pássaro do pensamento foi posto em liberdade, voou para longe como o corvo, para pousar sobre as carcaças flutuantes ou, como a pomba, circulou e voltou para a arca de Deus? É fácil realizar esse teste, e, se formos sinceros conosco mesmos, poderemos descobrir não só o que somos, mas também o que vamos ser. Logo seremos a suma dos nossos pensamentos voluntários.

Conquanto nossos pensamentos instiguem nossos sentimentos, e assim influenciem fortemente nossa vontade, é contudo certo que a vontade pode e deve ser senhora dos nossos pensamentos. Toda pessoa normal pode determinar aquilo em que vai pensar. Naturalmente, a pessoa aflita ou tentada pode achar um tanto difícil controlar os seus pensamentos, e mesmo enquanto se concentra num objeto digno, pensamentos insensatos e fugidios podem fazer travessuras sobre a sua mente, como vivos relâmpagos numa noite de verão. Tendem estes a ser mais molestos do que perniciosos e, no final das contas, não fazem muita diferença, sejam isto ou aquilo.

O melhor meio de controlar nossos pensamentos é oferecer a mente a Deus em completa submissão. O Espírito Santo a aceitará e assumirá o controle dela imediatamente. Depois será relativamente fácil pensar em coisas espirituais, especialmente se treinarmos nosso pensamento mediante longos períodos de oração diária. Praticar longamente a arte da oração mental (isto é, falar com Deus interiormente, enquanto trabalhamos ou viajamos) ajudará a formar o hábito do pensamento santo.

 

Fonte: [ Ortopraxia ]
Via: [ Ministério Batista Beréia ]

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Indicações de sexta (16)

A Bíblia é nossa regra de fé e de prática!

 

Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que você precisa ler

  1. Por que Deus, por vezes, permanece silencioso? Essa pergunta angustia muitos cristãos, quando esperam resposta do Pai Celestial. O artigo O silêncio de Deus tenta responder.
  2. Todo filho de Deus precisa saber qual é A principal ocupação de um discípulo. Excelente artigo de T. Austin-Sparks.
  3. Stephen Kaung ajuda você a Ver Cristo nos problemas. Não se deixe abater por eles, mas olhe para além deles!
  4. Há cristãos que brincam com a tentação, expondo-se descuidadamente ao perigo. John Owen diz que a tentação tem de ser levada muito a sério.

Mensagem que você precisa ouvir

Pureza bendita, por Steve Lawson.

Hino que honra a Deus

Abide with me

Letra de Hen­ry F. Lyte (1847), música, Eventide, de Wil­liam H. Monk (1861).

Letra original

Abide with me; fast falls the eventide;
The darkness deepens; Lord with me abide.
When other helpers fail and comforts flee,
Help of the helpless, O abide with me.

Swift to its close ebbs out life’s little day;
Earth’s joys grow dim; its glories pass away;
Change and decay in all around I see;
O Thou who changest not, abide with me.

Not a brief glance I beg, a passing word;
But as Thou dwell’st with Thy disciples, Lord,
Familiar, condescending, patient, free.
Come not to sojourn, but abide with me.

Come not in terrors, as the King of kings,
But kind and good, with healing in Thy wings,
Tears for all woes, a heart for every plea—
Come, Friend of sinners, and thus bide with me.

Thou on my head in early youth didst smile;
And, though rebellious and perverse meanwhile,
Thou hast not left me, oft as I left Thee,
On to the close, O Lord, abide with me.

I need Thy presence every passing hour.
What but Thy grace can foil the tempter’s power?
Who, like Thyself, my guide and stay can be?
Through cloud and sunshine, Lord, abide with me.

I fear no foe, with Thee at hand to bless;
Ills have no weight, and tears no bitterness.
Where is death’s sting? Where, grave, thy victory?
I triumph still, if Thou abide with me.

Hold Thou Thy cross before my closing eyes;
Shine through the gloom and point me to the skies.
Heaven’s morning breaks, and earth’s vain shadows flee;
In life, in death, O Lord, abide with me.

Tradução

Habita comigo. A tarde cai rapidamente,
A escuridão se aprofunda. Senhor, comigo habita.
Quando outros ajudadores falharem e confortos fugirem,
Ó Ajuda do impotente, fica comigo.

Rapidamente para seu fim flui o dia de vida;
As alegrias da Terra se tornam mais indistintas; suas glórias passam;
Mudança e decadência em tudo eu vejo;
Ó Tu que não mudas, habita comigo.

Não é por um breve olhar que eu imploro, uma palavra passageira;
Mas, como Tu habitaste com Teus discípulos, Senhor,
De modo familiar, condescendente, paciente, livre.
Vem, não para peregrinar, mas habita comigo.

Não venha em terrores, como o Rei dos reis,
Mas gentil e bom, com cura em Tuas asas,
Lágrimas para todos os males, um coração por cada clamor:
Venha, Amigo dos pecadores, e, assim, habita comigo.

A minha face, na juventude, trouxeste sorriso;
E, embora rebelde e perverso naquele tempo,
Tu não me deixaste, mesmo quando Te deixei.
Até o fim, ó Senhor, habita comigo.

Eu preciso de Tua presença cada hora que passa.
O que, a não ser Tua graça, pode frustrar o poder do tentador?
Quem, além de Ti mesmo, meu guia e esteio pode ser?
Quer haja nuvens e a luz do sol, Senhor, habita comigo.

Não temo nenhum inimigo, com Tuas mãos para abençoar;
Males não têm peso e lágrimas, sem amargura.
Onde está o aguilhão da morte? Onde, sepultura, a tua vitória?
Eu ainda triunfo, se Tu habitas comigo.

Segura Tu Tua cruz diante de meus olhos que se fecham;
Brilha através da escuridão e me aponta os céus.
Rompe a manhã do céu e, da terra, as vãs sombras fogem;
Na vida, na morte, ó Senhor, habita comigo.

Versão em português (1)

Comigo habita, ó Deus, a noite vem!
As trevas descem, eis, Senhor, convém
Que me socorra a Tua proteção!
Oh, vem fazer comigo habitação!

Vem revelar-Te a mim, Jesus, Senhor,
Divino Mestre, Rei, Consolador!
Meu Guia forte, amparo em tentação!
Oh, vem fazer comigo habitação!

Breve, Senhor, terei meu fim mortal;
É tão fugaz a vida terreal!
Tem tudo aqui mudança e corrupção!
Oh, vem fazer comigo habitação!

Se eu estiver nas trevas ou na luz,
Não há perigo, andando com Jesus;
A morte e a tumba não aterrarão!
Oh, vem fazer comigo habitação!

A versão acima é a mais conhecida e cantada em português. Mas encontrei outra, mais longa, que recria toda a letra original. Não sei se onde é usada. Se alguém souber, ou souber sua origem, escreva no comentário.

Versão em português (2)

Habita em mim na dura tentação;
Senhor, habita em mim na escuridão.
Quando os amigos de mim fugir,
Sozinho estou; Senhor, vem me acudir.

Nós somos pó, mas estamos aqui;
Com alegria pra louvar a Ti;
Tudo não passa de ostentação;
Jesus não muda Sua criação.

Ó Senhor Jesus, vem por mim olhar;
Certo estou que vou Contigo andar,
Fiel Senhor, liberdade sem fim.
Não quero perecer, habita em mim!

Com o Rei dos reis, na luz viverei,
Pois em Suas asas seguro estarei,
De toda dor e toda aflição,
Jesus nos salva e muda o coração.

Eu era jovem; Tu por mim sorria;
Mas cruel e mau eu permanecia,
Jesus não me deixou até o fim,
E até chegar ao céu, habita em mim!

Todos os dias, lado a lado andar.
Com Sua graça o mal afastar.
Quem senão Jesus pode nos guiar?
Só Ele pode a chuva e o sol criar!

Eu não receio nem o malfeitor;
Não tenho medo do perigo ou dor.
Jesus: a morte Ele venceu, sim!
Jesus triunfou e habita em mim!

Senhor, me ajude a carregar a cruz;
Brilha na sombra e mostre-me Sua Luz.
O amanhã em breve terá fim;
Vida ou morte? Ele habita em mim!

História

Henry Francis Lyte (1.7.1793 – 20.11.1847) graduou-se no Trinity College, Dublin, em 1814. Durante o curso universitário, ganho um prêmio inglês de poesias em três ocasiões. Havia decidido estudar medicina, talvez por conta da frágil saúde que teve na maior parte da vida, mas optou por teologia, tornando-se clérigo anglicano em 1815.

Em 1818, ele passou por uma grande mudança espiritual, que moldou e influenciou toda a sua vida dali em diante, sendo a causa imediata disso a doença e morte de um irmão clérigo. Lyte disse dele:

Ele morreu feliz na crença de que, se estivesse profundamente errado, havia Um cuja morte e sofrimentos iriam expiar seus delitos e seriam aceito por tudo o que ele tinha cometido.

A respeito de si mesmo, acrescenta:

Eu estava muito afetado por todo o assunto, que me fez olhar a vida e seus problemas com um olho diferente, e eu comecei a estudar a Bíblia e a pregar de maneira diferente do que eu tinha feito anteriormente.

Lyte foi inspirado a escrever esse poema em 1847, enquanto estava morrendo de tuberculose. Ele o concluiu no domingo em que fez seu sermão de despedida na paróquia a que serviu por muitos anos. No dia seguinte, ele partiu para a Itália, a fim de recuperar a saúde. Mas não chegou lá, pois morreu em Nice, França, três semanas depois de escrever essas palavras. Aqui está um trecho de seu sermão de despedida:

Ó irmãos, estou aqui entre vocês hoje, como vivo dentre os mortos, se posso esperar impressionar vocês e induzi-los a se prepararem para aquela hora solene, que deve chegar a todos, por um conhecimento, enquanto há tempo, da morte de Cristo.

Anna Maria Maxwell Hogg, filha de Lyte, conta a história do hino:

O verão estava terminando, e o mês de setembro (o mês em que ele, mais uma vez, deixaria sua terra natal) chegou, e cada dia parecia ter um valor especial como sendo um dia mais perto de sua partida.

Sua família ficou surpresa e quase alarmada quando ele anunciou sua intenção de pregar mais uma vez para seu povo. Sua fraqueza e o perigo possível por causa do esforço foram lembrados para impedi-lo, mas em vão. “É melhor”, como ele costumava dizer muitas vezes de brincadeira, quando ntinha alguma saúde, “se desgastar do que enferrujar por fora”. Ele sentiu que deveria ser capaz a cumprir seu desejo, e não temia pelo resultado. Sua expectativa tinha bom fundamento. Ele pregou, e em meio a atenção sem respirar de seus ouvintes, deu-lhes um sermão sobre a Sagrada Comunhão.

Na noite do mesmo dia, ele colocou nas mãos de um parente próximo e querido o hino “Abide with Me”, com uma melodia de sua própria composição, adaptada às palavras.

Por mais de um século, os sinos da igreja em All Saints, em Lower Brixham, Devonshire, da qual foi pároco, tocaram “Abide with Me” diariamente. O hino foi cantado no casamento do rei George VI e no casamento de sua filha, a futura rainha Elizabeth II.

 

Esta é a versão escrita pelo próprio autor.

(A versão original do hino pode ser vista aqui.)

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Indicações de sexta (15)

A Bíblia é nossa regra de fé e de prática!

 

Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que merecem ser lidos

  1. Se você soubesse que morreria hoje, o que escreveria para seu filho? Leia Carta de uma mãe mártir.
  2. Qualquer tipo de fé é válida? Qualquer fé salva? Leia o que pensa J. C. Ryle sobre o assunto em Tipos inúteis de fé.
  3. Não olhe para os sofrimentos, mas Considere quais mãos enviaram isso a você!
  4. A vida em um plano mais alto é uma exigência, de Watchman Nee.

Mensagem que merece ser ouvida

A vulnerabilidade dos meninos em tempos pós-modernos, por Jader Borges

Hino que merece ser ouvido

Rude cruz

Letra e música de George Bennard (4.2.1873 – 10.10.1958)

Letra original

Old rugged cross
1. On a hill far away stood an old rugged cross,
the emblem of suffering and shame;
and I love that old cross where the Dearest and Best
for a world of lost sinners was slain.

So I’ll cherish the old rugged cross,
till my trophies at last I lay down;
I will cling to the old rugged cross,
and exchange it some day for a crown.

2. O that old rugged cross, so despised by the world,
has a wondrous attraction for me;
for the dear Lamb of God left His glory above
to bear it to dark Calvary.

3. In that old rugged cross, stained with blood so divine,
a wondrous beauty I see,
for ‘twas on that old cross Jesus suffered and died,
to pardon and sanctify me.

4. To that old rugged cross I will ever be true,
its shame and reproach gladly bear;
then He’ll call me some day to my home far away,
where His glory forever I’ll share.

Tradução

Velha e áspera (rude) cruz

1. Em uma colina distante estava uma velha e rude cruz,
o emblema de sofrimento e vergonha;
e eu amo aquela velha cruz, onde o mais Querido e Melhor
por um mundo de pecadores perdidos foi morto.

Então, eu vou valorizar a velha e rude cruz,
até que meus trunfos, por fim, eu abandonarei;
eu vou me apegar à velha e rude cruz
e trocá-la, algum dia, por uma coroa.

2. Oh! Aquela antiga e rude cruz, tão desprezada pelo mundo,
tem uma atração maravilhosa para mim,
pos o querido Cordeiro de Deus deixou Sua glória lá acima
para levá-la ao Calvário de trevas.

3. Naquela antiga e rude cruz, manchada com o sangue divino,
uma beleza maravilhosa eu vejo,
pois naquela antiga cruz Jesus sofreu e morreu
para me perdoar e me santificar.

4. Daquela velha e rude cruz eu sempre irei, de fato,
sua vergonha e opróbrio de bom grado carregar;
por fim, Ele vai me chamar algum dia para meu lar distante,
onde Sua glória para sempre vou compartilhar.

Versão em português

Rude cruz
1. Rude cruz se erigiu, dela o dia fugiu,
Como emblema de vergonha e dor;
Mas contemplo esta cruz, porque nela Jesus
Deu a vida por mim, pecador.

Sim, eu amo a mensagem da cruz:
Té morrer eu a vou proclamar.
Levarei eu também minha cruz,
Té por uma coroa trocar.

2. Desde a glória dos céus, o cordeiro de Deus,
Ao calvário humilhante baixou;
Essa cruz tem pra mim atrativos sem fim,
Porque nela Jesus me salvou.

3. Nesta cruz padeceu e por mim já morreu
Meu Jesus, para dar-me o perdão;
E eu me alegro na cruz, dela vem graça e luz
Pra minha santificação

4. E eu aqui com Jesus, a vergonha da cruz
Quero sempre levar e sofrer;
Cristo vem me buscar, e com Ele, no lar,
Uma parte da glória hei de ter.

História

George Bennard nasceu no estado de Ohio (EUA). Na juventude, desejou se tornar evangelista, mas teve de apoiar a mãe e as irmãs quando seu pai morreu subitamente.

Depois de sua conversão em uma reunião do Exército de Salvação, ele e a esposa se tornaram líderes de brigada – um cargo de liderança nessa denominação que usa títulos militares – antes de deixar a organização para ligar-se à igreja metodista. Como evangelista metodista, Bennard escreveu a primeira estrofe de Rude cruz, em Albion, Michigan, no outono de 1912, como resposta à zombaria que tinha recebido em um encontro de avivamento. Depois, ele viajou para o estado de Wisconsin, onde realizou reuniões evangelísticas na Igreja dos Amigos de 29 de dezembro de 1912 a 12 de janeiro de 1913. Durante as reuniões, Bennard concluiu Rude cruz e, na última noite de reunião, apresentou-a diante de uma casa cheia, em dueto com acompanhamento de uma organista. Depois de pequenos aperfeiçoamentos na harmonia, a versão completa de letra e música foi, então, apresentada em 7 de junho de 1913, por um coro de cinco pessoas, em Pokagon, Michigan, na Igreja Episcopal Metodista da cidade.

Ele escreveu quatro hinários.

Mais tarde, Bennard serviu como evangelista nos Estados Unidos e no Canadá. Ele passou os últimos anos de vida em Reed City, Michigan. O Old Rugged Cross Historical Museum, nessa cidade, comemora sua obra. A Câmara de Comércio erigiu uma cruz próximo à casa de Bennard, em sua homenagem.

Publicada em 1915, a canção foi popularizada durante as campanhas evangelísticas de Billy Sunday. Foi gravada pela primeira vez em 1921 por Virginia Asher. Ela se tornou um dos hinos mais admirados por cristãos e não-cristãos, tendo sido gravada pelos mais importantes artistas do século 20.

Rude cruz usa uma forma popular de canção sentimental e fala da experiência cristã do escritor, em vez de sua adoração a Deus.

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Indicações de sexta (14)

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Artigos que merecem ser lidos

  1. Pornografia, caminho para o inferno, de Michael Pearl. Apesar de não concordar totalmente com o título, pois o caminho para o lago de fogo é não crer no Senhor Jesus, independentemente de qualquer outra coisa, o artigo é sério em alertar para a destruição que a pornografia faz.
  2. Quem são os companheiros de Cristo?, por T. Austin-Sparks. Entenda o desejo de Deus de ter um povo celestial, conforme revelado em Hebreus.
  3. Qual era o desejo de Deus para Adão e, por conseguinte, para os homens? DeVern Fromke apresenta esse importante tema em O plano do Pai é revelado.
  4. Uma leitura superficial do discurso de Estêvão em Atos 7 pode fazer-nos pensar que se trata apenas de um longo discurso. No entanto, seu conteúdo é profundo e revelador sobre o propósito eterno de Deus revelado em Moisés e na história de Israel e cumprido em Cristo e Seu povo. Leia em A acusação contra Estêvão, sua defesa e seu martírio, de Robert Govett.

Mensagem que merece ser ouvida

O Propósito do casamento: destruindo visões populares de felicidade conjugal, por Paul Washer

Paul Washer – O Propósito do Casamento: Destruindo Visões Populares de Felicidade Conjugal from VoltemosAoEvangelho on Vimeo.

Hino que merece ser ouvido

As Tuas mãos dirigem meu destino

Letra e música de Sarah Poultoun Kalley (25.5.1825 – 8.8.1907)

Direção Divina

As Tuas mãos dirigem meu destino.
Ó Deus de amor! Bom é que seja assim!
Teus são os meus poderes, minha vida;
Em tudo, eterno Pai, dispõe de mim.

Meus dias, sejam curtos ou compridos,
Passados em tristezas ou prazer,
Em sombra ou luz, é tudo como queres
E é tudo bom, se vem do Teu querer.

As Tuas mãos dirigem meu destino,
Por mim sangraram na infamante cruz;
Por meus pecados foram transpassadas
E nelas posso descansar, Jesus!

Nos céus erguidas, sempre intercedendo
As santas mãos não pedem nunca em vão;
Ao seu cuidado, em plena confiança,
Entrego a minha eterna salvação.

As Tuas mãos dirigem meu destino;
O acaso, para mim, não haverá!
O grande Pai é justo e benfazejo
E sem motivo não me afligirá.

Encontro em Seu poder constante apoio,
Forte é Seu braço, insone o Seu amor;
E ao fim, entrando na cidade eterna,
Eu louvarei meu guia e Salvador!

História

Sarah nasceu em Nottingham, Inglaterra, tendo ficado órfã de mãe quatro dias depois. Era aluna brilhante, boa pianista, pintora, poetisa e poliglota. Tinha grande habilidade para ensinar, e seu pai, que era superintendente da Escola Dominical, confiou-lhe uma classe de meninos, na Capela que ele construíra em Torquay, cidade para onde haviam se mudado. Sarah formou um curso noturno, ministrando, também, conhecimentos gerais aos jovens que trabalhavam durante o dia. Muito cedo, Sarah abraçou a fé cristã. Na casa do pai, muitas vezes, eram recebidos missionários vindos de terras distantes. Ela se interessava em ouvir sobre o trabalho, suas necessidades e o que fazer para diminuí-las. Então, criou uma classe de costura para moças, em que eram confeccionadas roupas para enviar aos campos.

Em fins de 1851, por causa da doença de um dos irmãos de Sarah, a família foi para a Síria encontrar-se com o dr. Robert Reid Kalley, viúvo há pouco tempo. O dr. Kalley imediatamente impressionou Sarah, que já ouvira falar de seu trabalho na Ilha da Madeira e das perseguições que sofrera. Sentia-se bem ouvindo-o explanar as Escrituras e com sua maneira de orar. Por sua vez, o médico ficou muito impressionado com o interesse e o entusiasmo que a jovem demonstrava pelo trabalho missionário estrangeiro. Em 14 de dezembro de 1852, o casamento deles se realizou na Capela em Torquay.

Por volta de 1854, nos Estados Unidos, o casal Kalley ficou sabendo bastante a respeito do Brasil e da carência espiritual de seu povo – o suficiente para que ambos aceitassem o desafio do trabalho missionário nesse país. Aqui chegaram em 10 de maio de 1855. Alugaram uma casa em Petrópolis (RJ), onde, no domingo 19 de agosto de 1855, Sarah ministrou a primeira aula bíblica a cinco crianças, contando a história do profeta Jonas. Nos domingos seguintes já funcionava, também, a classe de adultos dirigida pelo dr. Kalley. Aquela data é considerada a do início do trabalho evangélico no solo brasileiro e em língua portuguesa de caráter permanente. Sarah foi companheira fiel em tempo de sossego ou de perseguições, que foram muitas. Os opositores dos Kalleys insultavam-nos na Igreja, na rua e mesmo em casa. Tudo sofreram por amor à Causa que abraçaram, por conta própria, sem nenhum vínculo com alguma entidade missionária. Sarah participou da organização de Salmos e hinos, o primeiro hinário evangélico brasileiro, usado pela primeira vez em 17 de novembro de 1861, na Igreja Evangélica Fluminense. Muitos dos hinos ali contidos foram produzidos em colaboração com o esposo, ou são de sua exclusiva autoria, totalizando cerca de 200.

Em 1. de julho de 1876, o casal Kalley deixou definitivamente o Brasil, fixando residência em Edimburgo. Posteriormente à morte do esposo, ocorrida em 17 de janeiro de 1888, Sarah fundou, em 1892, a missão Help for Brazil (Auxilio para o Brasil), com o objetivo de cooperar, por meio do envio de obreiros, com as igrejas originadas do trabalho do esposo.

 

(Nota do editor: Para esse hino, também conhecido por “Direção divina”, há outra melodia, que considero mais bonita que essa, mas não encontrada em nenhuma gravação. Penso que esse hino seja uma oração adequada para os momentos em que não entendemos os perfeitos, mas misteriosos, caminhos de Deus. Foi o hino que consolou a mim e a minha filha, especialmente, durante os quatro anos de doença dela. E foi o hino que nos consolou quando uma querida irmã, muito próxima, dormiu no Senhor.)

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Indicações de sexta (12)

A Bíblia é nossa regra de fé e de prática!

 

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Artigos que merecem ser lidos

  1. Você já teve dificuldades de explicar o relacionamento de Davi e Jônatas quando ele é usado como “apoio bíblico” para a prática do homossexualismo? Entao, leia este artigo de Wilson Porte e habilite-se a defender a fé escriturística e a condenação sobre o pecado.
  2. Ainda sobre o assunto homossexualismo, este outro artigo de Wilson Porte desmonta a falácia de alguns que dizem que Romanos 1 não condena essa prática. Os homossexuais não são menos pecadores que o restante da humanidade, mas seu pecado é especialmente condenado nas Escrituras.
  3. Você já deve ter-se deparado com mensagens falando das assim chamadas luas de sangue, as quais, segundo seus “seguidores”, sempre estão ligadas a fatos extraordinários na história de Israel. Por essa razão, a tétrade de luas de sangue desse ano seria um sinal do fim do mundo ou da volta do Senhor Jesus. Leia dois artigos de Hugh Ross, astrofísico cristão, que demonstra a bobagem dessa interpretação, tanto do ponto de vista científico quanto do bíblico. Os artigos estão em inglês.
  4. A beleza da santidade, por A. W. Pink. Por que vale a pena ser santo? Por que a santidade é bela?

Mensagem que merece ser ouvida

O chamado para o arrependimento e a fé, por Paul Washer.

Hino que merece ser ouvido

O Love that wilt not let me go

Letra de George Ma­the­son (1882) e música de Al­bert Lister Peace (1884).

Letra original

O Love that Will Not Let Me Go

O Love that wilt not let me go,
I rest my weary soul in thee;
I give thee back the life I owe,
That in thine ocean depths its flow
May richer, fuller be.

O light that followest all my way,
I yield my flickering torch to thee;
My heart restores its borrowed ray,
That in thy sunshine’s blaze its day
May brighter, fairer be.

O Joy that seekest me through pain,
I cannot close my heart to thee;
I trace the rainbow through the rain,
And feel the promise is not vain,
That morn shall tearless be.

O Cross that liftest up my head,
I dare not ask to fly from thee;
I lay in dust life’s glory dead,
And from the ground there blossoms red
Life that shall endless be.

Tradução para o português

Ó amor que não me deixas ir

Ó amor que não me deixas ir,
descanso minha cansada alma em ti;
eu te dou de volta a vida que devo a ti,
para que, nas profundidades de teu oceano, seu fluir
a faça mais rica, mais plena.

Ó luz que me seguiste por todo meu caminho,
eu rendo minha tocha bruxuleante a ti;
meu coração restaura o raio que de ti tomou emprestado
para que na chama de tua luz do sol seu dia
seja mais brilhante, mais justa.

Ó alegria que me procuras em meio à dor:
eu não posso fechar meu coração para ti.
Eu sigo o arco-íris no meio da chuva
E sinto que a promessa não é vã,
que a manhã será sem lágrimas.

Ó cruz que ergueste minha cabeça,
não me atrevo a pedir para voar para longe de ti.
Eu joguei ao pó a glória morta da vida
e, desse chão, irá florescer
a vida que será sem fim.

Versão em português

Amor que não me largas nunca

Amor! que não me largas nunca!
Minh’alma achou descanso em Ti;
Desejo dar-Te minha vida,
A Ti, de quem a recebi,
E só por Ti viver.

Ó Luz! que sempre me iluminas!
Por Ti, Senhor, eu posso ver;
E já que a luz celeste brilha,
Nenhum farol preciso ter,
Mas, sim, a luz do céu.

Ó Gozo! que minh’alma inundas!
Que penas Teu poder desfaz!
Na chuva ao ver um arco-íris,
Sei que a promessa cumprirás,
Que o pranto cessará.

Ó Cruz! Levantas minha fronte;
Alentas tu meu coração;
O sangue por Jesus vertido
Garante minha salvação
E dá-me paz com Deus.

História

George Matheson (27.3.1842–28.8.1906) nasceu com deficiência visual e, aos 15 anos, soube que estava ficando cego. Em lugar de ficar desencorajado com isso, matriculou-se na Universidade de Glasgow e graduou-se aos 19 anos. Aos 20, ficou completamente cego e resolveu entrar para o ministério, dedicando-se aos estudos teológicos.

Suas três irmãs o ajudaram nos estudos, de tal modo que aprenderam hebraico, grego e latim para poderem auxiliá-lo. Após formar-se, pastoreou igrejas na Escócia. Foi um dos mais destacados ministros de seus dias, servindo até 1899, quando teve de se aposentar por conta da precária saúde.

No dia em que uma de suas irmãs estava se casando, Matheson escreveu esse hino. Ele registrou a experiência em seu diário:

Meu hino foi composto na casa pastoral de Inellan na noite de 6 de junho de 1882. Eu estava sozinho naquele momento. Era o dia do casamento da minha irmã, e o resto de minha família foi passar a noite em Glasgow. Alguma coisa tinha acontecido para mim, que era conhecida apenas por mim, e que me causou o mais severo sofrimento mental. O hino foi fruto daquele sofrimento. Ele foi o mais rápido trabalho que já fiz na minha vida. Eu tive a impressão de ter sido ditado a mim por alguma voz interior mais do que de ter sido obra minha. Tenho certeza de que todo o trabalho foi concluído em cinco minutos, e estou igualmente certo de que nunca recebeu de minhas mãos qualquer retoque ou correção. Eu não tenho nenhum dom natural para ritmo. Todos os outros versos que escrevi são artigos manufaturados; esse veio como o amanhecer. Eu nunca fui capaz de expressar outra vez o mesmo fervor em versos.

Mesmo não tendo citado qual seria “o mais severo sofrimento mental” que sofrera, a história de Matheson permite deduzi-lo. Anos antes, ele estava noivo, quando soube que ficaria completamente cego. Então, perguntou à noiva se ela tinha disposição de estar ao lado de um homem que, além de cego, por quem os médicos nada podiam fazer, escolhera ser ministro do evangelho. Ela respondeu que lhe seria demais, que não tinha condições de viver daquele modo, e terminou o noivado com ele. Isso o entristeceu profundamente. Nos anos seguintes, aquela irmã que se casava tinha sido parte fundamental de seu ministério. Além de cuidar dele, ajudava-o a redigir seus sermões e a memorizar as Escrituras. Segundo pessoas que assistiam aos cultos, ninguém saberia dizer que Matheson era cego dada a facilidade com que recitava porções da Bíblia e pregava.

Agora, sua irmã não poderia estar mais com ele. Isso, provavelmente, tenha lhe trazido nova percepção de sua limitação, de sua dor, de sua insuficiência, nova lembrança dolorosa de que ele mesmo não tivera o prazer de casar-se. Então, Deus o lembrou que nunca o havia deixado, que uma luz mais real que aquela do sol o havia guiado todos os dias. E isso foi registrado nesse maravilhoso hino.

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Indicações de sexta (9)

Confronte todas as coisas com a verdade da Bíblia

 

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Artigos que merecem ser lidos

  1. Ashley Madison: Infidelidade. O que a revelação de dados de usuários de um sítio de adultério revela sobre todos nós.
  2. A perda da masculinidade nos nossos dias, por Paul Washer. Meninos que querem viver como homens sem serem homens. Homens que querem continuar se comportando como meninos. O que a Bíblia tem a dizer sobre ser homem? E por que isso é tão fundamental para a saúda da família e da igreja?
  3. Como ler a Bíblia experimentalmente. Como ler a Bíblia respeitando-a como a Palavra revelada de Deus?
  4. Ensinando as partes explícitas da Bíblia para as crianças. Algumas passagens da Bíblia causam preocupação aos pais quando elas são apresentadas aos filhosl. Como lidar com isso? Por que não devemos ocultá-las das crianças?

Mensagem que merece ser ouvida

Chorando entre o átrio e o altar, de Leonard Ravenhill

Hino que merece ser ouvido

I Surrender All

Letra de Judson W. Van de Venter (1855-1939), música de Winfield Scott Weeden (1847-1908). Inspirada em Lucas 14.33.

Letra original

All to Jesus I surrender,
All to him I freely give;
I will ever love and trust him,
In his presence daily live.

Refrain
I surrender all,
I surrender all,
All to thee, my blessed Savior,
I surrender all.

All to Jesus I surrender,
Humbly at his feet I bow,
Worldly pleasures all forsaken,
Take me, Jesus, take me now.

All to Jesus I surrender;
Make me, Savior, wholly thine;
Let me feel the Holy Spirit,
Truly know that thou art mine.

All to Jesus I surrender,
Lord, I give myself to thee,
Fill me with thy love and power,
Let thy blessing fall on me.

All to Jesus I surrender;
Now I feel the sacred flame.
Oh, the joy of full salvation!
Glory, glory, to his name!

Tradução

Tudo a Jesus eu rendo,
Tudo a Ele livremente dou.
Eu irei amá-Lo e confiar nele,
Em Sua presença diariamente viver.

Coro
Eu rendo tudo,
Eu rendo tudo,
Tudo a Ti, meu bendito Salvador,
Eu rendo tudo.

Tudo a Jesus eu rendo,
Humildemente, a Teus pés, eu me curvo.
Prazeres mundanos, todos renunciados.
Toma-me, Jesus, toma-me agora.

Tudo a Jesus eu rendo,
Faz-me, Salvador, totalmente Teu.
Deixa-me sentir o Espírito Santo
Realmente saber que Tu és meu.

Tudo a Jesus eu rendo,
Senhor, eu me dou a Ti.
Enche-me com Teu amor e poder,
Deixa Tua bênção vir sobre mim.

Tudo a Jesus eu rendo,
Agora eu sinto a chama sagrada.
Oh, a alegria da plena salvação!
Glória, glória, a Seu nome!

Versão em português

Tudo entregarei

Tudo, ó Cristo, a Ti entrego,
tudo, sim, por Ti darei.
Resoluto, mas submisso,
sempre sempre seguirei.

Coro
Tudo entregarei, tudo entregarei;
Sim, por Ti, Jesus bendito, tudo entregarei.

Tudo, ó Cristo, a Ti entrego,
corpo e alma eis aqui.
Este mundo mau renego,
ó Jesus, me aceita a mim!

Tudo, ó Cristo, a Ti entrego,
quero ser somente Teu.
Tão submisso à Tua vontade,
como os anjos lá no céu.

Tudo, ó Cristo, a Ti entrego.
Oh! Eu sinto Teu amor
transformar a minha vida
e meu coração, Senhor.

Tudo, ó Cristo, a Ti entrego –
oh, que gozo, meu Senhor!
Paz perfeita, paz completa,
glória, glória ao Salvador!

História

Judson W. Van DeVenter foi criado em um lar cristão. Aos 17 anos, creu no Senhor Jesus. Na universidade, graduou-se em arte e trabalhou como professor e administrador de arte do ensino médio. Viajou muito, visitando várias galerias de arte em toda a Europa.

Van DeVenter também estudou e ensinou música. Ele dominava 13 instrumentos diferentes, cantava e compunha. Ele estava muito envolvido no ministério de música da igreja metodista episcopal de que participava. Então, ficou dividido entre a carreira docente bem-sucedida e seu desejo de fazer parte de uma equipe evangelística. Essa luta interior durou quase cinco anos.

Em 1896, Van DeVenter estava conduzindo a música de um evento da igreja. Foi durante essas reuniões que ele finalmente rendeu seus desejos completamente a Deus: ele tomou a decisão de se tornar evangelista de tempo integral. Ele mesmo narra:

A canção foi escrita enquanto eu estava conduzindo uma reunião em East Palestine, Ohio (EUA), na casa de George Sebring (notável evangelista, fundador da Conferência Bíblica Campmeeting Sebring, em Sebring, Ohio, e mais tarde desenvolvedor da cidade de Sebring, Florida). Por algum tempo, eu tinha lutado entre desenvolver meus talentos no campo da arte e ir para o trabalho evangelístico em tempo integral. Por fim, a hora crucial de minha vida veio, e eu entreguei tudo. Um novo dia se iniciou em minha vida. Eu me tornei evangelista e descobri, no fundo de minha alma, um talento até então desconhecido para mim. Deus havia escondido uma canção em meu coração e, tocando um doce acorde, Ele me fez cantar.

Ao se submeter completamente à vontade de seu Senhor, uma canção nasceu em seu coração.

Winfield Scott Weeden publicou vários livros de música religiosa, mas esta canção parece ter sido sua favorita: o título dela está gravado em sua lápide.

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Verdadeira ou falsa? (Don Fortner)

Mesmo parecendo ser verdadeira, é falsa
  1. A fé falsa pode ser muito iluminada e grande conhecedora da verdade do evangelho. Judas era. A verdadeira fé recebe o amor da verdade (2Ts 2.10).
  2. A fé falsa excita os afetos, como os ouvintes do solo pedregoso da parábola (Mt 13), e leva as pessoas a surgir como estrelas cadentes, apenas para desaparecerem rapidamente. A verdadeira fé é o dom permanente e crescente de Deus.
  3. A fé falsa reforma a vida exterior e faz as pessoas viverem melhor diante dos homens. A verdadeira fé nasce de um coração regenerado e leva as pessoas a procurarem a vontade e a glória de Deus.
  4. A fé falsa pode falar bem de Cristo, como os judeus fizeram. A verdadeira fé ama Cristo (1Pe 1.8).
  5. A fé falsa confessa pecados como o rei Saul (1Sm 24.16-22). A verdadeira fé confessa o pecado como Davi (Sl 51).
  6. A fé falsa pode humilhar-se em pano de saco e cinza, como Acabe (1Rs 21.27-29). A verdadeira fé se humilha diante de Deus.
  7. A fé falsa pode arrepender-se em terror, como Esaú e Judas. A verdadeira fé se arrepende em contrição, sendo convencida do caminho da salvação de Deus em Cristo.
  8. A fé falsa muitas vezes realiza obras religiosas com muito afinco. Saulo de Tarso o fez. A verdadeira fé é uma fé que “opera por amor”.
  9. A fé falsa é, por vezes, muito generosa e caridosa (Ananias e Safira; At 5). A verdadeira fé faz com que pecadores resgatados sejam generosos, de bom grado, constrangidos apenas por amor e gratidão.
  10. A fé falsa pode tremer da Palavra de Deus, como Félix (At 24.25). A fé verdadeira treme e se curva.
  11. A fé falsa freqüentemente experimenta muito na religião. A fé verdadeira não confia em nenhuma experiência, não importa quão grande seja, e olha somente para Cristo.
  12. A fé falsa freqüentemente goza de grandes privilégios religiosos, como a mulher de Ló (Gn 19.1-26). A verdadeira fé coloca não nenhuma confiança na carne.
  13. A fé falsa pode pregar, fazer milagres e expulsar demônios, como Judas. A fé verdadeira se alegra em ter o nome escrito no céu.
  14. A fé falsa muitas vezes alcança um alto cargo na igreja, como Diótrefes (3Jo), e caminha com grandes pregadores, como Demas andou com Paulo (Cl 4.14; Fm 24; 2Tm 4.10). A fé verdadeira se sente honrada por cuidar das portas da casa de Deus e caminhar com Cristo.
  15. A fé falsa pode ser pacífica e carnalmente confiante, como as cinco virgens loucas (Mt 25.1-13). A fé verdadeira nada pressupõe, mas olha constantemente para Cristo (Hb 12.2).

 

(Traduzido por Francisco Nunes. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria e de tradução e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)

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Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe seja útil para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo e para despertar em você mais amor por Ele.
É importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: a menção a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que merecem ser lidos

  1. Confiabilidade do Novo Testamento. Em entrevista exclusiva, Craig Blomberg, uma das maiores autoridades sobre o Novo Testamento, fala sobre a confiabilidade dos textos neotestamentários.
  2. Resumo biográfico de Anthony Norris Groves, pioneiro em missões para os muçulmanos. Um dos principais nomes entre os irmãos, Groves foi grande conciliador entre diferentes opiniões no movimento, sem abrir mão dos fundamentos da fé. (O artigo peca em sua apresentação visual, atrapalhando um pouco a leitura, mas o conteúdo compensa.)
  3. O terrível legado de Charles Finney. Muito admirado e citado, Finney, no entanto, desviou-se seriamente da ortodoxia bíblica.
  4. A prática homossexual é igual a qualquer outro pecado? É dito popularmente entre os cristãos que não existem pecadinho e pecadão. Mas é isso que a Bíblia ensina?

Mensagem que merece ser ouvida

O Cordeiro de Deus e os vencedores (Stephen Kaung)

Hino que merece ser ouvido

There is a Redeemer (Keith Green)

Letra

There is a redeemer, Jesus, God’s own Son
Precious Lamb of God, Messiah, Holy One
Jesus my redeemer name above all names
Precious Lamb of God, Messiah oh, for sinners slain

Thank You oh my Father for giving us Your Son
And leaving Your Spirit ‘til the work on Earth is done

When I stand in glory I will see His face
And there I’ll serve my King forever in that holy place

Thank You oh my Father for giving us Your Son
And leaving Your Spirit ‘til the work on Earth is done

There is a redeemer, Jesus, God’s own Son
Precious Lamb of God, Messiah, Holy One

Thank You oh my Father for giving us Your Son
And leaving Your spirit ‘til the work on Earth is done
And leaving Your spirit ‘til the work on Earth is done

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