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Casamento Steven Lawson

Seu Coração Confia Nela (Steven J. Lawson)

Poucas influências afetam mais o coração de um homem em seu relacionamento com Deus do que a de sua esposa, para melhor ou para pior. Ela incentivará ou impedirá sua devoção espiritual ao Senhor. Ela ampliará a sua paixão por Deus ou derramará um balde de água fria sobre ela. Que tipo de mulher estimula o crescimento espiritual de seu marido? Provérbios 31:10-31 fornece um perfil da mulher que é digna da confiança do seu marido. Esta mulher é a personificação da verdadeira sabedoria que vem de Deus, fazendo com que o marido tenha total confiança nela.

“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias” (versículo 10). Uma mulher tão boa assim é difícil de encontrar. A palavra virtuosa (hayil) significa “força, capacidade, coragem e dignidade”. Esta mulher é um exemplo de cada uma dessas qualidades, tendo grande competência, caráter nobre e um forte compromisso com Deus e sua família. Só o Senhor pode proporcionar essa mulher virtuosa: “A casa e os bens vêm como herança dos pais; mas do SENHOR, a esposa prudente”. (Provérbios 19:14). “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do SENHOR” (Provérbios 18:22). Essa mulher virtuosa é um presente inestimável de Deus.

Não é de se admirar que “o coração do seu marido confie nela” (versículo 11). O marido tem fé nela, porque “ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (versículo 12). Ela traz suas muitas qualidades para o casamento; cada uma adapta-se exclusivamente para complementar as fraquezas dele. Os dons dela tornam-se imediatamente os ganhos dele, e ela tem tanto a oferecer que faz com que ele confie nela.

Seu Serviço

Em primeiro lugar, essa esposa extraordinária lhe serve incansavelmente. Sem ficar sentada de braços cruzados, ela “busca lã e linho” ativamente, então estende a “mão de bom grado” (versículo 13) para costurar e fazer material. Ela é “como um navio mercante” (versículo 14), lançando-se para encontrar o melhor tecido, com o melhor preço, a fim de fazer as melhores roupas. Esta mulher altruísta “ainda noite, já se levanta” (versículo 15) para preparar comida para sua família. Uma excelente gestora, ela supervisiona “suas servas”, enquanto servem ao seu lado, no cuidado da casa.

Seu Sucesso

Em segundo lugar, esta mulher empreendedora age com bom senso em suas muitas decisões. Ela “examina uma propriedade” com astúcia, e adquire-a. Lá, ela planta uma “vinha” (versículo 16). Por sua “forte” (versículo 17) determinação, ela ganha uma renda extra para a sua família. Esses ganhos são “rentáveis” (versículo 18), fornecendo recursos adicionais para compartilhar com os outros. Ela trabalha bem até a “noite” com seu “fuso” e “roca” (versículo 19) para fazer roupas para a sua família.

Seu Sacrifício

Em terceiro lugar, esta mulher diligente dá generosamente ao “aflito” e “necessitado” (versículo 20). Quando “a neve” se aproxima, ela também provê para a sua família. Ela planejou com antecedência, fazendo vestidos de “lã escarlate” (versículo 21) para sua família. Ela não poupa nenhum esforço ou custo para prover o melhor que pode. Depois de prover para outros, essa mulher trabalhadora faz “cobertas” e roupas “para si”, com “linho fino e púrpura” (versículo 22). Sua capacidade de dar roupas caras é uma prova clara do favor de Deus sobre o seu trabalho.

Sua Inteligência

Em quarto lugar, as suas muitas virtudes realçam a posição de seu marido nos “portões” (versículo 23), onde os líderes da cidade se encontram. Com a inteligência afiada, essa esposa virtuosa “faz”, “vende” e “dá” (v. 24) seus bens. Apesar de ser muito competente, ela não compete com a liderança de seu marido, mas a fortalece por sua humilde submissão—e todos sabem disso.

Sua Força

Em quinto lugar, essa esposa preciosa olha para o futuro com “força” e “dignidade” (versículo 25). Embora preveja muitos desafios, ela “sorri” (v. 25) com confiança no cuidado providencial do Senhor. Ela tem a expectativa de que a provisão dos céus suprirá todas as necessidades de sua família. Quando as pessoas procuram o seu conselho, ela fala palavras de “sabedoria” e “bondade” (versículo 26). Apesar de ocupada fora do seu lar, ela não negligencia a “sua casa” (versículo 27).

Sua Supremacia

Em sexto lugar, ela é uma mãe tão boa que, ao observarem sua excelência, seus filhos “lhe chamam ditosa” (versículo 28). Seu marido vê o seu caráter na criação dos filhos e “a louva”. Ele se gaba de que, entre as mulheres, “[ela] a todas sobrepuja” (versículo 29). Aos seus olhos, não há nenhuma que possa, legitimamente, ser igual a ela.

Sua Espiritualidade

Em sétimo lugar, a verdadeira grandeza dessa mulher é sua devoção espiritual. Ela “teme ao Senhor” (versículo 30). “Graça” e “formosura” apenas são “enganosas” e “vãs”. O que verdadeiramente atrai o seu marido é a sua reverência a Deus. Até os líderes da cidade “a louvam” nos “portões” (versículo 31), reconhecendo a integridade em sua vida. Seu marido valoriza sua fidelidade e diligência. Ele é o mais abençoado dos homens.

É de se admirar que o marido confie nela? A realidade de Deus em sua vida faz com que ela seja merecedora de sua total confiança. Em todas as estimativas, ela é “a coroa do seu marido” (Provérbios 12:4). Somente Deus pode dar uma excelente auxiliadora como essa.

O Senhor deu-lhe essa esposa excelente? Você vê como ela é feita especificamente para você? Você reconhece como ela tem contribuído para aumentar o seu relacionamento com o Senhor? Então, dê graças a Deus por essa esposa em quem o seu coração confia.


Fonte
Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

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Orelhas, brincos e como vemos os irmãos

Como vemos e ouvimos os irmãos?

Eu tenho tendência a desenvolver cistos sebáceos. Já fui operado algumas vezes disso, para extraí-los.

Duas bolinhas, uma no lóbulo de cada orelha. Eu sabia: mais dois cistos. Nada alarmante, mas precisava ser operado. Consulta, cirurgia marcada. Lá fui eu.

Cirurgia ambulatorial, sem nenhum drama maior. (Às vezes passo mal nessas circunstâncias corriqueiras. Eu e agulhas não nos damos muito bem.) Saí eu do hospital com curativos em ambas orelhas, visíveis, indisfarçáveis. E voltei para a empresa em que eu trabalhava, uma editora.

Essa empresa pertence à denominação (hoje eu a chamo de seita) em que eu me congregava na época. A maioria quase absoluta dos funcionários também pertencia à denominação, e seus diretores eram os grandes líderes dela na América do Sul. Éramos, aos nossos próprios olhos, o melhor tipo de cristão que havia.

Ao encontrar com meus colegas, recebi três tipos diferentes de reação. Grande parte dos que comentaram alguma coisa disseram: “Ih, tá usando brinco!” Depois, um único colega me disse: “Puxa, você permitiu que furassem sua orelha na porta, como o escravo de Deuteronômio. Agora, você pertence para sempre ao Senhor!” Eu mesmo nem havia pensado nessa passagem, mas a relação com ela me alegrou.

Fui trabalhando durante o dia. Mais tarde, tive uma reunião rápida com o diretor, um dos tais grandes líderes. Sua observação? Nenhuma. Absolutamente nada. Como se fosse a coisa mais comum do mundo eu ir trabalhar com pontos e esparadrapo nas orelhas.

Essa situação me faz pensar no modo como nos relacionamos com os irmãos, e creio serem três os modos, ilustrados por cada uma das reações.

Talvez a maneira mais comum com que nos relacionemos com nossos conservos, os outros redimidos pelo Senhor, seja mundana, segundo a carne, superficial. Fazemos comentários que qualquer pessoa faria, falamos sobre assuntos da moda, fazemos piadas de gosto duvidoso, criticamos e zombamos de maneira descuidada. Muitas vezes, parece-me que a única forma de alguns filhos de Deus terem assunto para conversar é depois de verem um capítulo da novela ou assistido a um filme ou lido o jornal do dia. Para muitos, a grande maioria talvez, é difícil conseguir ter Cristo de forma viva e real como o centro e o ambiente de seu contato com outros filhos de Deus.

O segundo comentário, ligando minha cirurgia à consagração testemunhada pelas orelhas furadas no umbral da porta, indica-me a maneira correta de nos relacionarmos com outros a quem nosso Senhor redimiu. A Palavra tem de ser nosso ambiente, Cristo tem de ser o assunto e o limite, Sua glória tem de sempre ser respeitada. Isso não significa, é óbvio, que tenhamos de sempre estar citando versículos ou falando de assuntos “espirituais”. Significa, sim, que devemos estar permeados pela Palavra de tal modo que, de modo sábio e espontâneo, saibamos ligar todos os fatos a ela e, a partir deles, apresentá-la.

“A boca fala do que o coração está cheio” é verdade indiscutível revelada pelo Senhor. Se a primeira idéia que nos vem à mente é de brincos, é sinal evidente de que o coração está cheio de determinados conceitos. A boca não consegue falar de outra coisa.

Por outro lado, se a reação espontânea é relacionar tudo à Palavra, é sinal de que ela ocupa um bom lugar no coração, determinando, assim, o que a boca vai dizer. Somente desse modo poderemos ver em cada situação uma oportunidade de falar algo de Cristo, de Seu amor ou de Sua justiça, de Sua vida ou vinda. Do contrário, faremos apenas comentários bobos que qualquer incrédulo faria. Melhor seria ficar calado.

Precisamos de gigantes pequeninos!

Há a última reação. E ela foi a que mais me chocou, escandalizou mesmo. Poucas coisas ferem mais os filhos de Deus do que a indiferença por parte de outros cristãos. Há quem deseje ser tão espiritual, ou que quer que outros pensem que é, que, para alcançar isso, supõe ser necessário viver isolado deste mundo, indiferente às pessoas, avesso a reações muito “humanas”. Não sei se aquele líder fingiu alguma coisa, mas, no mínimo, refreou sua curiosidade – sim, uma característica humana, de gente que ainda está deste lado da eternidade! Há algum problema em perguntar a alguém: “Que é isso na sua orelha?” Seria menos celestial?

Esse mesmo líder, quando meu pai faleceu, falou comigo sobre o trabalho, mas nada disse, uma palavra sequer, sobre o que havia acontecido. Nem o mais tradicional e burocrático “meus pêsames” saiu daquele homem espiritual, maduro e equilibrado. Capaz de lidar com assuntos complexos do governo da seita, mas incapaz de se enternecer com alguém que havia ficado órfão de pai. Estranho, muito estranho.

Somos seres humanos. Sim, redimidos pelo sangue de Cristo, salvos para habitar com Ele pela eternidade na glória, povo escolhido de Deus, propriedade exclusiva de Deus – mas ainda seres humanos. Ainda gente de carne e osso, emoções e dores, sofrimentos e dúvidas, angústias e medos, sonhos e carências. Ainda não somos anjos. Ainda sofremos todas as limitações da carne. E ainda precisamos de gente que nos compreenda e se interesse por nós.

Não estou falando aqui de desequilíbrios emocionais, como a autocomiseração, a síndrome do ninguém-me-ama. Mas refiro-me a necessidades comuns, pés-no-chão, como: um ombro para chorar, alguém com quem rir ou orar, um amigo para ouvir um desabafo. Não precisamos de gigantes espirituais inatingíveis, que assustam por sua inacessibilidade, por seu padrão tão alto que, em lugar de atrair outros, repele-os. Precisamos de gigantes pequeninos, gigantes que se humilham, poderosos homens de Deus capazes de sentar no chão e chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram. Não é esta a ordenança bíblica?

A igreja primitiva atraía as pessoas por ser humanamente celestial e celestialmente humana. Ela não era desencarnada, indiferente, fria. Mas era muito viva. Ela se importava com mulheres que pediam comida e era comovida com a necessidade de irmãos pobres. Vemos como o apóstolo Paulo era preocupado com gente. Basta ler Romanos 16 para ver a maneira tão humana e cheia de vida com que ele fala de muitos irmãos. Este é o evangelho!

Um dos autores publicados por aquela editora em que eu trabalhei disse que não devemos ter amigos na igreja. E acrescentou, sem disfarçar o orgulho, que nunca trocou um presente ou uma brincadeirinha sequer com outro irmão, ao lado de quem serviu por 18 anos. Sinto muita pena dele. Triste alguém que nunca teve amigos, mas apenas irmãos, cooperadores, esposas (teve duas) e filhos. Pena ter desperdiçado muitas oportunidades de presentear alguém a quem amava. Que tolice não ter trocado um gracejo com alguém em quem confiava.

Não quero ser como esses homens espirituais. Quero, antes, o evangelho que torna o homem a plenitude daquilo que Deus concebeu que ele fosse. Quero um evangelho cheio da Palavra de Deus e de amigos, de troca de presentes e de boas risadas. Quero um evangelho que me autorize a perguntar: “Irmão, que é isso na sua orelha?” e a lhe dar os pêsames e abraçá-lo quando estiver triste pela morte do pai. E isso sem fazer com que eu seja menos espiritual, menos santo ou menos consagrado.

 

(Francisco Nunes, 20.12.04, publicado originalmente em 15.11.07, atualizado e republicado em 3.12.15. Este artigo pode ser distribuído e usado livremente, desde que não haja alteração no texto, sejam mantidas as informações de autoria, tradução, revisão e fonte e seja exclusivamente para uso gratuito. Preferencialmente, não o copie em seu sítio ou blog, mas coloque lá um link que aponte para o artigo.)

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Toda sexta-feira, indicação de artigos, de uma mensagem e de um hino recomendados. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que você precisa ler

  1. A encarnação de Cristo é, sem dúvida, tema fundamental da fé cristã. Leia o artigo de Joel Beeke.
  2. Em um mundo no qual os homens, ainda que brutais, vão se tornando efeminados por não compreenderem qual o papel que ocupam segundo o propósito de Deus, recomendamos leitura, análise e reflexão do artigo As marcas da masculinidade, de Albert Mohler Jr.

Mensagem que você precisa ouvir

Você não tem fé na humanidade, por Mário Persona

Hino que honra a Deus

Vigiar e orar

Letra: Autor desconhecido. Publicado no hinário francês Psaumes et Cantiques (Salmos e Cânticos), que, como muitos hinários da época, não registrava os autores. Tradução: Alfredo Henrique da Silva (1872-1950), em 1913. Música: Sophia Zuberbühler (1833-1893), de quem também nada se sabe.

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Artigos que você precisa ler

  1. É importante conhecer a impossibilidade do homem conhecer a Deus por seus próprios esforços. É a depravação total, aqui ensinada por Joel Beeke.
  2. Qualquer cristão sincero reconhecerá que orar é difícil e manter uma vida de oração é ainda mais difícil. Este artigo de Mark Jones traz preciosa e prática ajuda para todo aquele que deseja orar.
  3. Para o bom testemunho da família cristã, devem ser conhecidos Os respectivos deveres dos maridos e das esposas (por John Gill). Que Deus nos ajude a termos um lar que Lhe traga honra e cumpra Sua vontade.
  4. O que pode sustentar você? Horatius Bonar responde.

Mensagem que você precisa ouvir

Não há apóstolos hoje, por Augustus Nicodemus

Essa mensagem difere um pouco das que normalmente apresentamos aqui. No entanto, dada a seriedade do assunto, ela deve ser ouvida com atenção. O povo de Deus está sendo muitíssimo enganado e destruído por dar ouvido a esses falsos apóstolos modernos.

Hino que honra a Deus

Desde Betânia

Letra de Watchman Nee; música: Danny Boy (melodia tradicional irlandesa)

Letra em português

Desde Betânia

Desde Betânia, quando nos deixaste,
Saudade imensa inundou meu ser.
Não tenho mais tocado a minha harpa –
Como tocar, se a Ti não posso ver?
Na solidão da noite tão profunda,
Fico em silêncio e calmo a meditar
Nessa distância, pois de mim tão longe estás
E há quanto tempo prometeste regressar!

Sem lar, recordo Tua manjedoura,
Olhando a cruz não posso me alegrar.
E Tu me lembras o meu lar futuro,
Mas é a Ti quem mais quero encontrar.
Sem Ti não tem sabor minha alegria;
Doçura, encanto, aos hinos vêm faltar,
Vazios são meus dias, pois aqui não estás.
Senhor, Te peço, não demores a voltar.

Embora aqui Tua presença eu goze,
De Ti saudade estou sempre a sentir.
Mesmo gozando o Teu amor imenso,
Anseio pelo dia em que hás de vir.
Mesmo na paz me sinto tão sozinho;
Por Ti suspiro em meio do prazer.
Jamais minha alma tem satisfação total,
Pois o Teu rosto amado não consigo ver.

Com sua terra sonha o peregrino,
Com sua pátria, o exilado, além.
Distante, o noivo pensa em sua amada.
De amados pais, saudade os filhos têm.
Assim também anelo ver Teu rosto,
Ó meu querido e amado Salvador.
Ah! se eu pudesse, agora, a Tua face ver!
Té quando esperarei por Ti, ó meu Senhor?

Tu lembras que buscar-me prometeste,
E junto a Ti em breve me levar?
Mas tantos dias e anos já passaram,
Cansado estou e peço-Te lembrar.
Tuas pegadas vejo tão distantes,
E quanto tempo ainda vai passar?
Ansioso clamo a Ti, e peço, ó Salvador:
Oh, não demores! Vem, Senhor, me arrebatar.

O dia nasce e morre, e assim as noites.
E quantos santos já não estão aqui
Tanto esperaram pela Tua volta,
E há muito tempo estão dormindo em Ti.
Ó meu Senhor, por que não Te manifestas?
Espesso véu está a Te ocultar –
Quantos remidos Teus estão a Te esperar!
Será que a nossa espera não vai mais findar?

Sei que também anseias por voltares
E arrebatar os redimidos Teus.
Por isso peço não mais demorares;
Depressa vem levar-nos para Deus.
Ó vem, Senhor, a Tua Igreja clama;
Não ouves Tua Noiva a Te chamar?
Olhando o céu, saudosa, diz a suspirar:
“Amado Noivo, não demores a voltar!”

História

Esta letra foi escrita por Watchman Nee depois da invasão comunista na China, a qual resultaria em sua prisão em 1952 e da qual nunca foi libertado, ali morrendo vinte anos depois. O hino expressa o mais sublime, profundo, doce, saudoso, real, desesperado anelo pela volta do Senhor. Impossível não ler sem sentir o coração apertar, tanto de saudade do Senhor quanto de vergonha por não termos o mesmo sentimento.

Há variações da letra em diferentes fontes e, em muitas delas, o autor é dado como desconhecido. Há um doce galardão em não ser conhecido por ninguém a não ser pelo Senhor.

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Indicações de sexta (15)

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Artigos que merecem ser lidos

  1. Se você soubesse que morreria hoje, o que escreveria para seu filho? Leia Carta de uma mãe mártir.
  2. Qualquer tipo de fé é válida? Qualquer fé salva? Leia o que pensa J. C. Ryle sobre o assunto em Tipos inúteis de fé.
  3. Não olhe para os sofrimentos, mas Considere quais mãos enviaram isso a você!
  4. A vida em um plano mais alto é uma exigência, de Watchman Nee.

Mensagem que merece ser ouvida

A vulnerabilidade dos meninos em tempos pós-modernos, por Jader Borges

Hino que merece ser ouvido

Rude cruz

Letra e música de George Bennard (4.2.1873 – 10.10.1958)

Letra original

Old rugged cross
1. On a hill far away stood an old rugged cross,
the emblem of suffering and shame;
and I love that old cross where the Dearest and Best
for a world of lost sinners was slain.

So I’ll cherish the old rugged cross,
till my trophies at last I lay down;
I will cling to the old rugged cross,
and exchange it some day for a crown.

2. O that old rugged cross, so despised by the world,
has a wondrous attraction for me;
for the dear Lamb of God left His glory above
to bear it to dark Calvary.

3. In that old rugged cross, stained with blood so divine,
a wondrous beauty I see,
for ‘twas on that old cross Jesus suffered and died,
to pardon and sanctify me.

4. To that old rugged cross I will ever be true,
its shame and reproach gladly bear;
then He’ll call me some day to my home far away,
where His glory forever I’ll share.

Tradução

Velha e áspera (rude) cruz

1. Em uma colina distante estava uma velha e rude cruz,
o emblema de sofrimento e vergonha;
e eu amo aquela velha cruz, onde o mais Querido e Melhor
por um mundo de pecadores perdidos foi morto.

Então, eu vou valorizar a velha e rude cruz,
até que meus trunfos, por fim, eu abandonarei;
eu vou me apegar à velha e rude cruz
e trocá-la, algum dia, por uma coroa.

2. Oh! Aquela antiga e rude cruz, tão desprezada pelo mundo,
tem uma atração maravilhosa para mim,
pos o querido Cordeiro de Deus deixou Sua glória lá acima
para levá-la ao Calvário de trevas.

3. Naquela antiga e rude cruz, manchada com o sangue divino,
uma beleza maravilhosa eu vejo,
pois naquela antiga cruz Jesus sofreu e morreu
para me perdoar e me santificar.

4. Daquela velha e rude cruz eu sempre irei, de fato,
sua vergonha e opróbrio de bom grado carregar;
por fim, Ele vai me chamar algum dia para meu lar distante,
onde Sua glória para sempre vou compartilhar.

Versão em português

Rude cruz
1. Rude cruz se erigiu, dela o dia fugiu,
Como emblema de vergonha e dor;
Mas contemplo esta cruz, porque nela Jesus
Deu a vida por mim, pecador.

Sim, eu amo a mensagem da cruz:
Té morrer eu a vou proclamar.
Levarei eu também minha cruz,
Té por uma coroa trocar.

2. Desde a glória dos céus, o cordeiro de Deus,
Ao calvário humilhante baixou;
Essa cruz tem pra mim atrativos sem fim,
Porque nela Jesus me salvou.

3. Nesta cruz padeceu e por mim já morreu
Meu Jesus, para dar-me o perdão;
E eu me alegro na cruz, dela vem graça e luz
Pra minha santificação

4. E eu aqui com Jesus, a vergonha da cruz
Quero sempre levar e sofrer;
Cristo vem me buscar, e com Ele, no lar,
Uma parte da glória hei de ter.

História

George Bennard nasceu no estado de Ohio (EUA). Na juventude, desejou se tornar evangelista, mas teve de apoiar a mãe e as irmãs quando seu pai morreu subitamente.

Depois de sua conversão em uma reunião do Exército de Salvação, ele e a esposa se tornaram líderes de brigada – um cargo de liderança nessa denominação que usa títulos militares – antes de deixar a organização para ligar-se à igreja metodista. Como evangelista metodista, Bennard escreveu a primeira estrofe de Rude cruz, em Albion, Michigan, no outono de 1912, como resposta à zombaria que tinha recebido em um encontro de avivamento. Depois, ele viajou para o estado de Wisconsin, onde realizou reuniões evangelísticas na Igreja dos Amigos de 29 de dezembro de 1912 a 12 de janeiro de 1913. Durante as reuniões, Bennard concluiu Rude cruz e, na última noite de reunião, apresentou-a diante de uma casa cheia, em dueto com acompanhamento de uma organista. Depois de pequenos aperfeiçoamentos na harmonia, a versão completa de letra e música foi, então, apresentada em 7 de junho de 1913, por um coro de cinco pessoas, em Pokagon, Michigan, na Igreja Episcopal Metodista da cidade.

Ele escreveu quatro hinários.

Mais tarde, Bennard serviu como evangelista nos Estados Unidos e no Canadá. Ele passou os últimos anos de vida em Reed City, Michigan. O Old Rugged Cross Historical Museum, nessa cidade, comemora sua obra. A Câmara de Comércio erigiu uma cruz próximo à casa de Bennard, em sua homenagem.

Publicada em 1915, a canção foi popularizada durante as campanhas evangelísticas de Billy Sunday. Foi gravada pela primeira vez em 1921 por Virginia Asher. Ela se tornou um dos hinos mais admirados por cristãos e não-cristãos, tendo sido gravada pelos mais importantes artistas do século 20.

Rude cruz usa uma forma popular de canção sentimental e fala da experiência cristã do escritor, em vez de sua adoração a Deus.

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Indicações de sexta (14)

A Bíblia é nossa regra de fé e de prática!

 

Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
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Artigos que merecem ser lidos

  1. Pornografia, caminho para o inferno, de Michael Pearl. Apesar de não concordar totalmente com o título, pois o caminho para o lago de fogo é não crer no Senhor Jesus, independentemente de qualquer outra coisa, o artigo é sério em alertar para a destruição que a pornografia faz.
  2. Quem são os companheiros de Cristo?, por T. Austin-Sparks. Entenda o desejo de Deus de ter um povo celestial, conforme revelado em Hebreus.
  3. Qual era o desejo de Deus para Adão e, por conseguinte, para os homens? DeVern Fromke apresenta esse importante tema em O plano do Pai é revelado.
  4. Uma leitura superficial do discurso de Estêvão em Atos 7 pode fazer-nos pensar que se trata apenas de um longo discurso. No entanto, seu conteúdo é profundo e revelador sobre o propósito eterno de Deus revelado em Moisés e na história de Israel e cumprido em Cristo e Seu povo. Leia em A acusação contra Estêvão, sua defesa e seu martírio, de Robert Govett.

Mensagem que merece ser ouvida

O Propósito do casamento: destruindo visões populares de felicidade conjugal, por Paul Washer

Paul Washer – O Propósito do Casamento: Destruindo Visões Populares de Felicidade Conjugal from VoltemosAoEvangelho on Vimeo.

Hino que merece ser ouvido

As Tuas mãos dirigem meu destino

Letra e música de Sarah Poultoun Kalley (25.5.1825 – 8.8.1907)

Direção Divina

As Tuas mãos dirigem meu destino.
Ó Deus de amor! Bom é que seja assim!
Teus são os meus poderes, minha vida;
Em tudo, eterno Pai, dispõe de mim.

Meus dias, sejam curtos ou compridos,
Passados em tristezas ou prazer,
Em sombra ou luz, é tudo como queres
E é tudo bom, se vem do Teu querer.

As Tuas mãos dirigem meu destino,
Por mim sangraram na infamante cruz;
Por meus pecados foram transpassadas
E nelas posso descansar, Jesus!

Nos céus erguidas, sempre intercedendo
As santas mãos não pedem nunca em vão;
Ao seu cuidado, em plena confiança,
Entrego a minha eterna salvação.

As Tuas mãos dirigem meu destino;
O acaso, para mim, não haverá!
O grande Pai é justo e benfazejo
E sem motivo não me afligirá.

Encontro em Seu poder constante apoio,
Forte é Seu braço, insone o Seu amor;
E ao fim, entrando na cidade eterna,
Eu louvarei meu guia e Salvador!

História

Sarah nasceu em Nottingham, Inglaterra, tendo ficado órfã de mãe quatro dias depois. Era aluna brilhante, boa pianista, pintora, poetisa e poliglota. Tinha grande habilidade para ensinar, e seu pai, que era superintendente da Escola Dominical, confiou-lhe uma classe de meninos, na Capela que ele construíra em Torquay, cidade para onde haviam se mudado. Sarah formou um curso noturno, ministrando, também, conhecimentos gerais aos jovens que trabalhavam durante o dia. Muito cedo, Sarah abraçou a fé cristã. Na casa do pai, muitas vezes, eram recebidos missionários vindos de terras distantes. Ela se interessava em ouvir sobre o trabalho, suas necessidades e o que fazer para diminuí-las. Então, criou uma classe de costura para moças, em que eram confeccionadas roupas para enviar aos campos.

Em fins de 1851, por causa da doença de um dos irmãos de Sarah, a família foi para a Síria encontrar-se com o dr. Robert Reid Kalley, viúvo há pouco tempo. O dr. Kalley imediatamente impressionou Sarah, que já ouvira falar de seu trabalho na Ilha da Madeira e das perseguições que sofrera. Sentia-se bem ouvindo-o explanar as Escrituras e com sua maneira de orar. Por sua vez, o médico ficou muito impressionado com o interesse e o entusiasmo que a jovem demonstrava pelo trabalho missionário estrangeiro. Em 14 de dezembro de 1852, o casamento deles se realizou na Capela em Torquay.

Por volta de 1854, nos Estados Unidos, o casal Kalley ficou sabendo bastante a respeito do Brasil e da carência espiritual de seu povo – o suficiente para que ambos aceitassem o desafio do trabalho missionário nesse país. Aqui chegaram em 10 de maio de 1855. Alugaram uma casa em Petrópolis (RJ), onde, no domingo 19 de agosto de 1855, Sarah ministrou a primeira aula bíblica a cinco crianças, contando a história do profeta Jonas. Nos domingos seguintes já funcionava, também, a classe de adultos dirigida pelo dr. Kalley. Aquela data é considerada a do início do trabalho evangélico no solo brasileiro e em língua portuguesa de caráter permanente. Sarah foi companheira fiel em tempo de sossego ou de perseguições, que foram muitas. Os opositores dos Kalleys insultavam-nos na Igreja, na rua e mesmo em casa. Tudo sofreram por amor à Causa que abraçaram, por conta própria, sem nenhum vínculo com alguma entidade missionária. Sarah participou da organização de Salmos e hinos, o primeiro hinário evangélico brasileiro, usado pela primeira vez em 17 de novembro de 1861, na Igreja Evangélica Fluminense. Muitos dos hinos ali contidos foram produzidos em colaboração com o esposo, ou são de sua exclusiva autoria, totalizando cerca de 200.

Em 1. de julho de 1876, o casal Kalley deixou definitivamente o Brasil, fixando residência em Edimburgo. Posteriormente à morte do esposo, ocorrida em 17 de janeiro de 1888, Sarah fundou, em 1892, a missão Help for Brazil (Auxilio para o Brasil), com o objetivo de cooperar, por meio do envio de obreiros, com as igrejas originadas do trabalho do esposo.

 

(Nota do editor: Para esse hino, também conhecido por “Direção divina”, há outra melodia, que considero mais bonita que essa, mas não encontrada em nenhuma gravação. Penso que esse hino seja uma oração adequada para os momentos em que não entendemos os perfeitos, mas misteriosos, caminhos de Deus. Foi o hino que consolou a mim e a minha filha, especialmente, durante os quatro anos de doença dela. E foi o hino que nos consolou quando uma querida irmã, muito próxima, dormiu no Senhor.)

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Indicações de sexta (12)

A Bíblia é nossa regra de fé e de prática!

 

Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: as indicações a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que merecem ser lidos

  1. Você já teve dificuldades de explicar o relacionamento de Davi e Jônatas quando ele é usado como “apoio bíblico” para a prática do homossexualismo? Entao, leia este artigo de Wilson Porte e habilite-se a defender a fé escriturística e a condenação sobre o pecado.
  2. Ainda sobre o assunto homossexualismo, este outro artigo de Wilson Porte desmonta a falácia de alguns que dizem que Romanos 1 não condena essa prática. Os homossexuais não são menos pecadores que o restante da humanidade, mas seu pecado é especialmente condenado nas Escrituras.
  3. Você já deve ter-se deparado com mensagens falando das assim chamadas luas de sangue, as quais, segundo seus “seguidores”, sempre estão ligadas a fatos extraordinários na história de Israel. Por essa razão, a tétrade de luas de sangue desse ano seria um sinal do fim do mundo ou da volta do Senhor Jesus. Leia dois artigos de Hugh Ross, astrofísico cristão, que demonstra a bobagem dessa interpretação, tanto do ponto de vista científico quanto do bíblico. Os artigos estão em inglês.
  4. A beleza da santidade, por A. W. Pink. Por que vale a pena ser santo? Por que a santidade é bela?

Mensagem que merece ser ouvida

O chamado para o arrependimento e a fé, por Paul Washer.

Hino que merece ser ouvido

O Love that wilt not let me go

Letra de George Ma­the­son (1882) e música de Al­bert Lister Peace (1884).

Letra original

O Love that Will Not Let Me Go

O Love that wilt not let me go,
I rest my weary soul in thee;
I give thee back the life I owe,
That in thine ocean depths its flow
May richer, fuller be.

O light that followest all my way,
I yield my flickering torch to thee;
My heart restores its borrowed ray,
That in thy sunshine’s blaze its day
May brighter, fairer be.

O Joy that seekest me through pain,
I cannot close my heart to thee;
I trace the rainbow through the rain,
And feel the promise is not vain,
That morn shall tearless be.

O Cross that liftest up my head,
I dare not ask to fly from thee;
I lay in dust life’s glory dead,
And from the ground there blossoms red
Life that shall endless be.

Tradução para o português

Ó amor que não me deixas ir

Ó amor que não me deixas ir,
descanso minha cansada alma em ti;
eu te dou de volta a vida que devo a ti,
para que, nas profundidades de teu oceano, seu fluir
a faça mais rica, mais plena.

Ó luz que me seguiste por todo meu caminho,
eu rendo minha tocha bruxuleante a ti;
meu coração restaura o raio que de ti tomou emprestado
para que na chama de tua luz do sol seu dia
seja mais brilhante, mais justa.

Ó alegria que me procuras em meio à dor:
eu não posso fechar meu coração para ti.
Eu sigo o arco-íris no meio da chuva
E sinto que a promessa não é vã,
que a manhã será sem lágrimas.

Ó cruz que ergueste minha cabeça,
não me atrevo a pedir para voar para longe de ti.
Eu joguei ao pó a glória morta da vida
e, desse chão, irá florescer
a vida que será sem fim.

Versão em português

Amor que não me largas nunca

Amor! que não me largas nunca!
Minh’alma achou descanso em Ti;
Desejo dar-Te minha vida,
A Ti, de quem a recebi,
E só por Ti viver.

Ó Luz! que sempre me iluminas!
Por Ti, Senhor, eu posso ver;
E já que a luz celeste brilha,
Nenhum farol preciso ter,
Mas, sim, a luz do céu.

Ó Gozo! que minh’alma inundas!
Que penas Teu poder desfaz!
Na chuva ao ver um arco-íris,
Sei que a promessa cumprirás,
Que o pranto cessará.

Ó Cruz! Levantas minha fronte;
Alentas tu meu coração;
O sangue por Jesus vertido
Garante minha salvação
E dá-me paz com Deus.

História

George Matheson (27.3.1842–28.8.1906) nasceu com deficiência visual e, aos 15 anos, soube que estava ficando cego. Em lugar de ficar desencorajado com isso, matriculou-se na Universidade de Glasgow e graduou-se aos 19 anos. Aos 20, ficou completamente cego e resolveu entrar para o ministério, dedicando-se aos estudos teológicos.

Suas três irmãs o ajudaram nos estudos, de tal modo que aprenderam hebraico, grego e latim para poderem auxiliá-lo. Após formar-se, pastoreou igrejas na Escócia. Foi um dos mais destacados ministros de seus dias, servindo até 1899, quando teve de se aposentar por conta da precária saúde.

No dia em que uma de suas irmãs estava se casando, Matheson escreveu esse hino. Ele registrou a experiência em seu diário:

Meu hino foi composto na casa pastoral de Inellan na noite de 6 de junho de 1882. Eu estava sozinho naquele momento. Era o dia do casamento da minha irmã, e o resto de minha família foi passar a noite em Glasgow. Alguma coisa tinha acontecido para mim, que era conhecida apenas por mim, e que me causou o mais severo sofrimento mental. O hino foi fruto daquele sofrimento. Ele foi o mais rápido trabalho que já fiz na minha vida. Eu tive a impressão de ter sido ditado a mim por alguma voz interior mais do que de ter sido obra minha. Tenho certeza de que todo o trabalho foi concluído em cinco minutos, e estou igualmente certo de que nunca recebeu de minhas mãos qualquer retoque ou correção. Eu não tenho nenhum dom natural para ritmo. Todos os outros versos que escrevi são artigos manufaturados; esse veio como o amanhecer. Eu nunca fui capaz de expressar outra vez o mesmo fervor em versos.

Mesmo não tendo citado qual seria “o mais severo sofrimento mental” que sofrera, a história de Matheson permite deduzi-lo. Anos antes, ele estava noivo, quando soube que ficaria completamente cego. Então, perguntou à noiva se ela tinha disposição de estar ao lado de um homem que, além de cego, por quem os médicos nada podiam fazer, escolhera ser ministro do evangelho. Ela respondeu que lhe seria demais, que não tinha condições de viver daquele modo, e terminou o noivado com ele. Isso o entristeceu profundamente. Nos anos seguintes, aquela irmã que se casava tinha sido parte fundamental de seu ministério. Além de cuidar dele, ajudava-o a redigir seus sermões e a memorizar as Escrituras. Segundo pessoas que assistiam aos cultos, ninguém saberia dizer que Matheson era cego dada a facilidade com que recitava porções da Bíblia e pregava.

Agora, sua irmã não poderia estar mais com ele. Isso, provavelmente, tenha lhe trazido nova percepção de sua limitação, de sua dor, de sua insuficiência, nova lembrança dolorosa de que ele mesmo não tivera o prazer de casar-se. Então, Deus o lembrou que nunca o havia deixado, que uma luz mais real que aquela do sol o havia guiado todos os dias. E isso foi registrado nesse maravilhoso hino.

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Indicações de sexta (11)

A Bíblia é nossa regra de fé e de prática!

 

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Artigos que merecem ser lidos

  1. Você é grato ao Universo? Se sim, o naturalismo é falso, de Johannes Janzen. Um texto muito simples, mas cheio de sabedoria, que mostra como são vazios e tolos os argumentos e as palavras de ateus.
  2. Casamento é para perdedores, por Kelly Flanagan. Seu casamento vai durar na mesma proporção em que você perder.
  3. O verdadeiro propósito da Igreja, de Mark Dever. Algumas importantes considerações sobre a vida e a função da Igreja.
  4. Como se conduzir na caminhada cristã, de Jonathan Edwards. As orientações do piedoso teólogo a uma jovem cristã continuam válidas e necessárias séculos depois.

Mensagem que merece ser ouvida

Morte espiritual: a parábola do filho pródigo, por Timothy Keller

Comece a ouvir a partir de três minutos do vídeo.

Hino que merece ser ouvido

Nearer, My God, to Thee

Letra de Sarah Flower Adams (22.2.1805 – 14.8.1848), música de Lowell Mason (1856)

Letra original

Nearer, my God, to Thee, nearer to Thee!
E’en though it be a cross that raiseth me,
Still all my song shall be, nearer, my God, to Thee.

Refrain
Nearer, my God, to Thee,
Nearer to Thee!

Though like the wanderer, the sun gone down,
Darkness be over me, my rest a stone.
Yet in my dreams I’d be nearer, my God to Thee.

There let the way appear, steps unto Heav’n;
All that Thou sendest me, in mercy given;
Angels to beckon me nearer, my God, to Thee.

Then, with my waking thoughts bright with Thy praise,
Out of my stony griefs Bethel I’ll raise;
So by my woes to be nearer, my God, to Thee.

Or, if on joyful wing cleaving the sky,
Sun, moon, and stars forgot, upward I’ll fly,
Still all my song shall be, nearer, my God, to Thee.

There in my Father’s home, safe and at rest,
There in my Savior’s love, perfectly blest;
Age after age to be, nearer my God to Thee.

Tradução para o português

Mais perto, meu Deus, de Ti, mais perto de Ti!
E, mesmo que seja uma cruz que me erga,
ainda assim, toda a minha música será: “Mais perto, meu Deus, de Ti.

Refrão
Mais perto, meu Deus, de Ti,
Mais perto de Ti!

Embora eu seja como o andarilho, o sol se pondo,
a escuridão vindo sobre mim, meu descanso, uma pedra,
no entanto, em meus sonhos, eu estaria mais perto, meu Deus, de Ti.

Deixe o caminho aparecer, degraus para o céu;
tudo o que Tu me enviaste, em misericórdia foi dado;
anjos me atraem para mais perto, meu Deus, de Ti.

Então, com meus pensamentos despertos brilhando o louvor a Ti,
de meus pesares pedregosos Betel vou erguer;
então, por meio de meus sofrimentos, estarei mais próximo, meu Deus, de Ti.

Ou, se com alegres asas rasgando os céus,
sol, lua e estrelas esqueci, para o alto voarei,
ainda assim toda a minha música será: “Mais perto, meu Deus, de Ti”.

Ali, na casa de meu Pai, seguro e em descanso;
Ali, no amor de meu Salvador perfeitamente abençoado;
século após século estarei mais perto, meu Deus, de Ti.

Versão em português

Mais perto quero estar

Mais perto quero estar, meu Deus, de Ti!
Inda que seja a dor que me una a Ti.
Sempre hei de suplicar: mais perto quero estar;
mais perto quero estar, meu Deus, de Ti!

Andando triste aqui, na solidão,
paz e descanso, a mim, Teus braços dão.
Nas trevas vou sonhar: mais perto quero estar;
mais perto quero estar, meu Deus, de Ti!

Minh’alma cantará a Ti, Senhor!
E, em Betel, alçará padrão de amor.
Eu sempre hei de rogar: mais perto quero estar,
mais perto quero estar, meu Deus, de Ti!

E quando Cristo, enfim, me vier chamar,
nos céus, com serafins, irei morar.
Então, me alegrarei perto de Ti, meu Rei;
perto de Ti, meu Rei, meu Deus, de Ti!

História

Sarah era uma poeta inglesa. Sua obra mais longa é Vivia Perpetua, A Dramatic Poem (1841), que trata do conflito entre o paganismo e a fé cristã, no qual Vivia Perpétua foi martirizada. Em 1845, publicou The Flock at the Fountain (O rebanho na fonte), um catecismo e hinos para crianças. Membro da congregação do rev. W. J. Fox, em Londres, ela contribuiu com 13 hinos para o hinário Hymns and Anthems, publicado em 1841, para uso nessa capela. “Mais perto quero estar” era um deles.

Desse hino, que é inspirado no sonho que Jacó teve da escada que une a terra ao céu (Gn 12), disse Sarah: “Uma noite, algum tempo depois de estar deitada no escuro, olhos bem abertos, do silêncio na casa a melodia veio até mim e, na manhã seguinte, eu escrevi as notas”.

Muito conhecido no mundo todo, “Mais perto quero estar” tem sido usado em muitos filmes, além de estar ligado a muitas histórias inspiradoras, por ter trazido encorajamento às pessoas. Segundo alguns sobreviventes do Titanic, este era o hino que a orquestra estava tocando enquanto o navio afundava. (Outros sobreviventes negam essa versão.) De acordo com o médico do presidente americano William McKinley, entre suas últimas palavras ele teria dito: “’Mais perto, meu Deus, de Ti, mesmo que seja pela cruz’ tem sido minha oração constante”. No dia 13 de setembro de 1901, após cinco minutos de silêncio em todo o país, bandas na cidade de Nova York tocaram esse hino em homenagem ao presidente falecido.

O fundador da CNN, Ted Turner, no lançamento do canal, em 1980, prometeu: “Nós só sairemos do ar quando o mundo acabar. E nós faremos a cobertura ao vivo. E, quando o fim do mundo vier, nós tocaremos ‘Nearer My God to Thee’ antes de desligar.” Turner mandou fazer um vídeo para esse fim, com a gravação do hino tocado por uma banda marcial militar. O vídeo foi liberado na internet este ano.

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Indicações de sexta (9)

Confronte todas as coisas com a verdade da Bíblia

 

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Artigos que merecem ser lidos

  1. Ashley Madison: Infidelidade. O que a revelação de dados de usuários de um sítio de adultério revela sobre todos nós.
  2. A perda da masculinidade nos nossos dias, por Paul Washer. Meninos que querem viver como homens sem serem homens. Homens que querem continuar se comportando como meninos. O que a Bíblia tem a dizer sobre ser homem? E por que isso é tão fundamental para a saúda da família e da igreja?
  3. Como ler a Bíblia experimentalmente. Como ler a Bíblia respeitando-a como a Palavra revelada de Deus?
  4. Ensinando as partes explícitas da Bíblia para as crianças. Algumas passagens da Bíblia causam preocupação aos pais quando elas são apresentadas aos filhosl. Como lidar com isso? Por que não devemos ocultá-las das crianças?

Mensagem que merece ser ouvida

Chorando entre o átrio e o altar, de Leonard Ravenhill

Hino que merece ser ouvido

I Surrender All

Letra de Judson W. Van de Venter (1855-1939), música de Winfield Scott Weeden (1847-1908). Inspirada em Lucas 14.33.

Letra original

All to Jesus I surrender,
All to him I freely give;
I will ever love and trust him,
In his presence daily live.

Refrain
I surrender all,
I surrender all,
All to thee, my blessed Savior,
I surrender all.

All to Jesus I surrender,
Humbly at his feet I bow,
Worldly pleasures all forsaken,
Take me, Jesus, take me now.

All to Jesus I surrender;
Make me, Savior, wholly thine;
Let me feel the Holy Spirit,
Truly know that thou art mine.

All to Jesus I surrender,
Lord, I give myself to thee,
Fill me with thy love and power,
Let thy blessing fall on me.

All to Jesus I surrender;
Now I feel the sacred flame.
Oh, the joy of full salvation!
Glory, glory, to his name!

Tradução

Tudo a Jesus eu rendo,
Tudo a Ele livremente dou.
Eu irei amá-Lo e confiar nele,
Em Sua presença diariamente viver.

Coro
Eu rendo tudo,
Eu rendo tudo,
Tudo a Ti, meu bendito Salvador,
Eu rendo tudo.

Tudo a Jesus eu rendo,
Humildemente, a Teus pés, eu me curvo.
Prazeres mundanos, todos renunciados.
Toma-me, Jesus, toma-me agora.

Tudo a Jesus eu rendo,
Faz-me, Salvador, totalmente Teu.
Deixa-me sentir o Espírito Santo
Realmente saber que Tu és meu.

Tudo a Jesus eu rendo,
Senhor, eu me dou a Ti.
Enche-me com Teu amor e poder,
Deixa Tua bênção vir sobre mim.

Tudo a Jesus eu rendo,
Agora eu sinto a chama sagrada.
Oh, a alegria da plena salvação!
Glória, glória, a Seu nome!

Versão em português

Tudo entregarei

Tudo, ó Cristo, a Ti entrego,
tudo, sim, por Ti darei.
Resoluto, mas submisso,
sempre sempre seguirei.

Coro
Tudo entregarei, tudo entregarei;
Sim, por Ti, Jesus bendito, tudo entregarei.

Tudo, ó Cristo, a Ti entrego,
corpo e alma eis aqui.
Este mundo mau renego,
ó Jesus, me aceita a mim!

Tudo, ó Cristo, a Ti entrego,
quero ser somente Teu.
Tão submisso à Tua vontade,
como os anjos lá no céu.

Tudo, ó Cristo, a Ti entrego.
Oh! Eu sinto Teu amor
transformar a minha vida
e meu coração, Senhor.

Tudo, ó Cristo, a Ti entrego –
oh, que gozo, meu Senhor!
Paz perfeita, paz completa,
glória, glória ao Salvador!

História

Judson W. Van DeVenter foi criado em um lar cristão. Aos 17 anos, creu no Senhor Jesus. Na universidade, graduou-se em arte e trabalhou como professor e administrador de arte do ensino médio. Viajou muito, visitando várias galerias de arte em toda a Europa.

Van DeVenter também estudou e ensinou música. Ele dominava 13 instrumentos diferentes, cantava e compunha. Ele estava muito envolvido no ministério de música da igreja metodista episcopal de que participava. Então, ficou dividido entre a carreira docente bem-sucedida e seu desejo de fazer parte de uma equipe evangelística. Essa luta interior durou quase cinco anos.

Em 1896, Van DeVenter estava conduzindo a música de um evento da igreja. Foi durante essas reuniões que ele finalmente rendeu seus desejos completamente a Deus: ele tomou a decisão de se tornar evangelista de tempo integral. Ele mesmo narra:

A canção foi escrita enquanto eu estava conduzindo uma reunião em East Palestine, Ohio (EUA), na casa de George Sebring (notável evangelista, fundador da Conferência Bíblica Campmeeting Sebring, em Sebring, Ohio, e mais tarde desenvolvedor da cidade de Sebring, Florida). Por algum tempo, eu tinha lutado entre desenvolver meus talentos no campo da arte e ir para o trabalho evangelístico em tempo integral. Por fim, a hora crucial de minha vida veio, e eu entreguei tudo. Um novo dia se iniciou em minha vida. Eu me tornei evangelista e descobri, no fundo de minha alma, um talento até então desconhecido para mim. Deus havia escondido uma canção em meu coração e, tocando um doce acorde, Ele me fez cantar.

Ao se submeter completamente à vontade de seu Senhor, uma canção nasceu em seu coração.

Winfield Scott Weeden publicou vários livros de música religiosa, mas esta canção parece ter sido sua favorita: o título dela está gravado em sua lápide.

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Indicações de sexta (8)

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Artigos que merecem ser lidos

  1. Quatro razões para lembrar-se do Criador na juventude, de David Murray.
  2. Será que Deus te traiu? O que pensar de Deus quando estamos passando por sofrimento?
  3. A bênção de catequizar nossos filhos, de Joel Beeke. A importante tarefa dos pais: conduzir os filhos ao conhecimento do Senhor.
  4. O dízimo não é uma invenção da teologia da prosperidade, de Solano Portela. Por causa dos ensinos distorcidos dos pregadores da prosperidade, muitos cristãos têm evitado as práticas bíblicas quanto a ofertas. É preciso corrigir isso.

Mensagem que merece ser ouvida

Argumento moral

Como a existência de certo e errado, bem e mal prova a existência de Deus.

Hino que merece ser ouvido

Great is Thy faithfulness

Letra de Thomas Obediah Chisholm (1866–1960), música de William Marion Runyan (1870–1957). Baseado em Lm 3.22,23.

Letra original

Great is Thy faithfulness, O God my Father;
There is no shadow of turning with Thee,
Thou changest not, Thy compassions they fail not,
As Thou hast been,Thou forever wilt be.

Refrain
Great is Thy faithfulness!
Great is Thy faithfulness!
Morning by morning new mercies I see
All I have needed Thy hand hath provided
Great is Thy faithfulness, Lord unto me!

Summer and winter and springtime and harvest,
Sun, moon, and stars in their courses above;
Join with all nature in manifold witness,
To Thy great faithfulness, mercy, and love.

Refrain

Pardon for sin and a peace that endureth,
Thine own great presence to cheer and to guide;
Strength for today, and bright hope for tomorrow
Blessings all mine, with ten thousand beside.

Refrain

Tradução

Grande é a Tua fidelidade, ó Deus, meu Pai;
Não há sombra de variação em Ti:
Tu não mudas, Tuas compaixões não falham,
Como foste, Tu serás para sempre.

Refrão
Grande é a Tua fidelidade!
Grande é a Tua fidelidade!
Manhã após manhã novas misericórdias eu vejo.
Tudo o que preciso, Tua mão tem provido.
Grande é a Tua fidelidade, Senhor, a mim!

Verão e inverno e primavera e outono,
Sol, lua e estrelas em seu curso pelo céu;
Juntam-se a toda a natureza no testemunho multiforme
De Tua grande fidelidade, misericórdia e amor.

Refrão

Perdão para o pecado e uma paz permanente,
Tua própria grande presença para animar e orientar;
Força para hoje e esperança radiante para amanhã:
Bênçãos que são minhas, com dez mil ao lado.

Refrão

Versão: Tu és fiel

Tu és fiel, Senhor, ó Deus eterno!
Teus filhos sabem que não falharás!
Nunca mudaste, Tu nunca faltaste;
Tal como eras, sim, sempre serás.

Refrão
Tu és fiel, Senhor! Tu és fiel, Senhor!
Dias após dia Tuas bênçãos nos dás.
Tua mercê nos sustenta e nos guarda;
Sim, para sempre, ó Deus, fiel serás.

Nuvens no azul do céu, Sol refulgente,
Montes e vales, campinas em flor,
Tudo criaste na terra e nos ares,
E todos louvam-Te, fiel Senhor.

Refrão

Pleno perdão nos dás, que segurança!
Sempre nos guias na senda do bem;
E no porvir, oh! Que doce esperança!
Tu nos receberás no lar de além.

Refrão

História

Chisholm teve uma vida adulta difícil. De saúde muito frágil, várias vezes ficou acamado, impossibilitado de trabalhar. Ao ser salvo aos 27 anos, encontrou muito conforto nas Escrituras e no fato de que Deus era fiel para ser sua força no tempo de enfermidade e suprir suas necessidades. Lamentações 3.22,23 era uma de suas passagens favoritas: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as Suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã. Grande é a Tua fidelidade”.

Quando em viagens missionárias, Thomas escrevia com freqüência a William Runyan, um amigo, músico relativamente desconhecido. Vários poemas foram trocados nessas cartas. Runyan considerou esse poema de Williams tão comovente que decidiu compor uma trilha musical para acompanhá-lo. “Great is Thy Faithfulness” foi publicado em 1923. O hino permaneceu desconhecido por muitos anos, até que foi descoberto por um professor do Moody Bible Institute, que o apreciou muitíssimo e solicitou muitas vezes que fosse cantado nos cultos na capela, de tal modo que se tornou o hino não-oficial da faculdade. O hino se tornou mundialmente conhecido em 1945, quando George Beverly Shea começou a cantá-lo nas cruzadas evangelísticas de Billy Graham.

Thomas Chisholm morreu com 94 anos. Ele escreveu mais de 1.200 poemas e hinos, incluindo “O To Be Like Thee” (Oh! Ser como Tu) e “Living for Jesus” (Vivendo para Jesus).

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Indicações de sexta (7)

Confronte todas as coisas com a verdade da Bíblia

 

Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo melhor e para despertar em você mais amor por Ele.
É sempre importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: a menção a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que merecem ser lidos

  1. Carta aberta aos pais cristãos de filhos incrédulos. Poucas coisas angustiam tanto pais cristãos quanto filhos que ainda não obedecem à fé ou que dela apostataram. Esse artigo pode lhe trazer ajuda, consolo e orientação prática.
  2. O que é a comunhão da igreja? Basta os cristãos estarem juntos para haver comunhão? A genuína comunhão é marca distintiva da igreja que se reúne segundo o modelo do Novo Testamento.
  3. “Deus não é um prato de buffet que você monta de acordo com o seu gosto” ou “A verdade importa para você?”, de J. P. Moreland. Será verdade que não uma verdade absoluta não faz diferença ou que ela é impossível? Como argumentar com quem pensa assim?
  4. “Deus me revelou”. Devemos dar ouvidos a quem alega ter uma revelação nova de Deus, à parte de Sua Palavra?

Mensagem que merece ser ouvida

Amando a Deus com todo o nosso entendimento, por Héber Campos Júnior

Hino que merece ser ouvido

It’s well with my soul

Letra de Horatio G. Spafford (1873) e música, Ville du Havre, de Philip P. Bliss (1876). Inspirado em 2Reis 4.26 e Salmos 146.1. A música recebeu o nome do navio em que as filhas de Spafford pereceram. Ironicamente, Bliss morreu num trágico acidente de trem, ao tentar salvar a esposa, pouco tempo depois de escrever a música. Veja mais detalhes abaixo.

Enquanto lê a letra, ouça essa maravilhosa versão orquestral do hino.

Letra em inglês

When peace, like a river, attendeth my way,
When sorrows like sea billows roll;
Whatever my lot, Thou hast taught me to say,
It is well, it is well with my soul.

Refrain
It is well with my soul,
It is well with my soul,
It is well, it is well with my soul.

Though Satan should buffet, though trials should come,
Let this blest assurance control,
That Christ hath regarded my helpless estate,
And hath shed His own blood for my soul.

My sin—oh, the bliss of this glorious thought!—
My sin, not in part but the whole,
Is nailed to the cross, and I bear it no more,
Praise the Lord, praise the Lord, O my soul!

For me, be it Christ, be it Christ hence to live:
If Jordan above me shall roll
No pang shall be mine, for in death as in life
Thou wilt whisper Thy peace to my soul.

But, Lord, ’tis for Thee, for Thy coming we wait,
The sky, not the grave, is our goal;
Oh, trump of the angel! Oh, voice of the Lord!
Blessed hope, blessed rest of my soul!

And Lord, haste the day when the faith shall be sight,
The clouds be rolled back as a scroll;
The trump shall resound, and the Lord shall descend,
Even so, it is well with my soul.

Tradução literal em português

Está tudo bem com minha alma

Quando a paz, como um rio, estiver presente em meu caminho,
Quando tristezas se agitarem como ondas do mar –
Seja qual for minha sorte, Tu me ensinaste a dizer:
“Está tudo bem, está tudo bem com minha alma”.

Refrão
Está tudo bem com minha alma,
Está tudo bem com minha alma,
Está tudo bem, está tudo bem com minha alma.

Embora Satanás tenha de me esbofetear, embora provas tenham de vir,
Que esta certeza abençoada tome o controle:
Que Cristo considerou minha situação sem esperança
E derramou Seu próprio sangue por minha alma.

Meus pecados – Oh, a felicidade desse glorioso pensamento! –,
Meus pecados, não em parte, mas todos eles,
Estão pregados na cruz, e eu não os carrego mais.
Louve ao Senhor, louve ao Senhor, ó minha alma!

Para mim, seja Cristo, seja Cristo, portanto, a viver:
Se o Jordão1 acima devo atravessar,
Sem angústia estarei, pois, na morte como na vida,
Tu irás sussurrar Tua paz para minha alma.

Mas, Senhor, é por Ti, por Tua vinda que esperamos,
O céu, não a sepultura, é nosso objetivo.
Oh, trombeta do anjo! Oh, a voz do Senhor!
Bendita esperança, abençoado descanso de minha alma!

E, Senhor, apressa o dia em que a fé será visão,
As nuvens serão enroladas como um pergaminho,
A trombeta ressoará e o Senhor descerá.
Todavia, estará tudo bem com minha alma.

Versão em português

Sou feliz com Jesus

Se paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sefrer;
Oh, seja o que for, Tu me fazes saber
Que feliz com Jesus hei de estar.

Refrão
Sou feliz com Jesus!
Sou feliz com Jesus,
Meu Senhor!

Embora me assalte o cruel Satanás,
E ataque com vis tentações,
Oh, sim certo estou, mesmo em tais provações,
Em Jesus acharei força e paz.

Jesus, meu Senhor, ao morrer sobre a cruz
Livrou-me da culpa e do mal;
Salvou-me Jesus, oh, mercê sem igual!
Sou feliz, hoje vivo na luz.

A vinda eu anseio do meu Salvador;
Em breve virá me buscar;
E então lá no céu vou pra sempre morar,
Com remidos na luz do Senhor

Nota biográfica

Esse hino foi escrito depois de dois grandes traumas na vida de Spafford, um devoto cristão e estudante das Escrituras, amigo de D. L. Moody e de Ira Sankey. O primeiro foi o enorme incêndio de Chicago em outubro de 1871, que o arruinou financeiramente (advogado rico, ele havia investido em imóveis na cidade). Em 1873, durante uma travessia do Atlântico, da qual ele havia desistido pouco antes da partida, as quatro filhas de Spafford (com 11, 9, 7 e 2 anos) morreram em uma colisão com outro navio. Sua esposa, Anna, sobreviveu e enviou-lhe o agora famoso telegrama: “Única salva”. Várias semanas depois, quando o navio em que Spafford estava (ele viajou para encontrar-se com a esposa) passou perto do local onde as filhas morreram, o Espírito Santo inspirou essas palavras. Elas falam da eterna esperança que todos os crentes têm, não importando a dor e o sofrimento eles tenham na terra. O hino foi cantado pela primeira vez em 24 de novembro de 1876, por Bliss mesmo, em uma grande reunião evangelística de Moody.

Nota

1 Referência à morte, muito usada antigamente pelos cristãos. (N. do R.)


(Tradução do hino por M. Luca. Revisão de Francisco Nunes)

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Toda sexta-feira, uma pequena lista de artigos cuja leitura recomendamos. Além disso, indicaremos também uma mensagem e um hino para serem ouvidos. Nosso desejo é que lhe sejam úteis para aprofundar seu conhecimento do Senhor, para capacitar você a servi-Lo e para despertar em você mais amor por Ele.
É importante relembrar o que dizemos em Sobre este lugar: a menção a um autor ou a alguma fonte não implica aprovação total ou incondicional de tudo o que é ali ensinado nem indicado em outros links ou em vídeos relacionados, etc; indica, outrossim, que naquele artigo específico há conteúdo bíblico a ser apreciado.

Artigos que merecem ser lidos

  1. Comentário de João Calvino sobre Romanos 3.23-26
  2. O culto familiar, de A. W. Pink
  3. Biografia de Andrew Murray
  4. A atitude do cristão em relação à volta do Senhor, de Ruth Paxon
  5. Falsas doutrinas sobre a Bíblia (2), de Wilson Porte. Denúncia clara e bíblica de modismos “espirituais” que são contrários à Bíblia. Leia também a parte 1.

Mensagem que merece ser ouvida

Duas formas de morrer, por Martin Lloyd-Jones

Hino que merece ser ouvido

Jesus paid it all

(letra de Elvina M. Hall [1865], música de John T. Grape [1868]. Baseado em Is 1.18; 1Pd 1.18,19; Ap 1.5,6)

Letra original

I hear the Savior say,
“Thy strength indeed is small;
Child of weakness, watch and pray,
Find in Me thine all in all.”

Refrain:
Jesus paid it all,
All to Him I owe;
Sin had left a crimson stain,
He washed it white as snow.

For nothing good have I
Whereby Thy grace to claim;
I’ll wash my garments white
In the blood of Calv’ry’s Lamb.

And now complete in Him,
My robe, His righteousness,
Close sheltered ’neath His side,
I am divinely blest.

Lord, now indeed I find
Thy pow’r, and Thine alone,
Can change the *leper’s spots [*leopard’s]
And melt the heart of stone.

When from my dying bed
My ransomed soul shall rise,
“Jesus died my soul to save,”
Shall rend the vaulted skies.

And when before the throne
I stand in Him complete,
I’ll lay my trophies down,
All down at Jesus’ feet.

Aqui está uma história real relacionada a essa canção:

Na noite de Ano Novo de 1886, alguns missionários estavam mantendo cultos ao ar livre, a fim de atrair os transeuntes a uma missão próxima, onde reuniões seriam realizadas mais tarde. “Tudo a Cristo eu devo” [outro nome pelo qual o hino é conhecido, por conta do verso All to Him I owe da estrofe. (N. do T.)] foi cantado, e, depois de ter dado uma breve palavra, um cavalheiro apressou-se para a missão. Ele logo ouviu passos atrás de si e uma jovem alcançou-o e lhe disse:

– Ouvi você pregar na reunião ao ar livre agora mesmo. Você acha, senhor, que Jesus poderia salvar uma pecadora como eu?

O cavalheiro respondeu que não havia nenhuma dúvida sobre isso, se ela estava ansiosa para ser salva. Ela lhe disse que era uma serviçal, e tinha deixado seu lugar de trabalho naquela manhã depois de um desentendimento com sua senhora. Enquanto ela vagava pelas ruas no escuro, imaginando onde poderia passar a noite, a doce melodia desse hino a havia atraído, e ela se aproximou e ouviu atentamente. Conforme os diferentes versos eram cantados, ela sentiu que as palavras certamente tinham relação com ela. Ao longo de todo o culto, ela parecia ouvir aquilo que sua alma oprimida tinha necessidade naquele momento. O Espírito de Deus lhe havia mostrado quão pobre criatura, pecadora e miserável ela era, e a levou a perguntar o que deveria fazer. Ao ouvir sua experiência, o cavalheiro a levou de volta para a missão e a deixou com as senhoras responsáveis. A jovem rebelde foi trazida a Cristo naquela noite. Um lugar para ela lhe foi dado na família de um ministro. Lá ela ficou doente e teve de ser levada para um hospital. Ela piorou rapidamente, e tornou-se evidente que ela não estaria por muito tempo mais na terra. Um dia, o cavalheiro que ela conhecera na noite de Ano Novo foi visitá-la na enfermaria. Depois de citar alguns versos adequados das Escrituras, ele repetiu o hino favorito dela: “Tudo a Cristo eu devo”, e ela parecia tomada com o pensamento de chegar à glória. Duas horas depois, ela dormiu no Senhor.

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